Padrão de ocupação e seleção de conchas pelo ermitão Paguristes tortugae SCHMITT, 1933 (Crustacea, Anomura) na Ilha Anchieta, Ubatuba, São Paulo.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Laura Cristina da Cruz Dominciano
Data de Publicação: 2001
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://doi.org/10.11606/D.59.2001.tde-10122001-125447
Resumo: No presente trabalho caracterizou-se o padrão de utilização de conchas pelo ermitão Paguristes tortugae, habitante do infralitoral da Ilha Anchieta (Ubatuba), analisando-se comparativamente o padrão de seleção e de ocupação de conchas no ambiente natural e em laboratório. Para o estudo de ocupação de conchas no ambiente, os indivíduos foram coletados mensalmente (janeiro a dezembro/1998) na região infralitorânea de quatro áreas da Ilha, por mergulho autônomo. Os ermitões foram medidos quanto ao comprimento e largura do escudo cefalotorácico, altura e comprimento do própodo quelar, contados, determinado seu sexo e pesados. Para os experimentos de seleção de conchas, os animais foram mantidos vivos em aquário de vidro. Nestes experimentos laboratoriais, os animais foram retirados de suas conchas e colocados com um número suficiente de conchas com tamanhos apropriados. Após 72h os animais e as conchas escolhidas foram analisados quanto ao peso dos ermitões e das conchas e as respectivas medidas. A escolha quanto ao tipo de concha foi analisada de acordo com a porcentagem de ocupação de uma espécie em relação à outra. Para a escolha quanto ao tamanho da concha, avaliou-se as análises de regressão entre as dimensões dos ermitões e das conchas. Um total de 2429 exemplares de P. tortugae foram analisados (1092 machos, 495 fêmeas não-ovígeras e 842 fêmeas ovígeras), ocupando 21 espécies de conchas de gastrópodos. Este perfil, indicativo de ampla diversidade no padrão de ocupação, apresentou Pisania auritula (35.49%), Cerithium atratum (27.83%) e Morula nodulosa (12.70%) como as mais ocupadas. Os machos (38.46%) e as fêmeas ovígeras (38.00%) ocuparam, em maior porcentagem, as conchas de P. auritula, enquanto que as fêmeas não-ovígeras (39.40%) ocuparam C. atratum. Houve dimorfismo sexual quanto ao tamanho em favor dos machos e, a razão sexual foi de 1:1.2, em favor das fêmeas. Verificou-se que as conchas mais ocupadas foram as menos adequadas. Leucozonia nassa foi a mais adequada tanto no ambiente quanto no laboratório, corroborando a hipótese de que a ocupação das conchas está associada ao ambiente em que vivem e à sua disponibilidade. A maior correlação ocorreu entre as dimensões dos ermitões e o peso da concha, sendo esta a relação que melhor caracterizou a escolha e a ocupação das conchas por P. tortugae. Quanto ao sexo, as fêmeas ovígeras apresentaram as melhores correlações, estando melhor adequadas ao peso e ao volume interno da concha, favorecendo a fecundidade e o processo reprodutivo anual. Tal condição foi corroborada com os experimentos de laboratório, onde constatou-se que as fêmeas ovígeras apresentaram preferência por conchas com maior volume interno (L. nassa e C. atratum). Em laboratório, dentre as seis espécies de conchas com maior ocorrência de ocupação no ambiente, o padrão de preferência foi L. nassa > P. auritula > S. haemastoma > T. viridula para os indivíduos maiores e C. atratum > M. nodulosa para os indivíduos menores. Estes resultados, comparados aos da natureza, demonstraram que P. tortugae apresentou um padrão de preferência pelas conchas mais disponíveis na natureza, mesmo não sendo as mais adequadas quanto às dimensões. Neste sentido podemos inferir que o padrão de utilização de conchas de P. tortugae pode estar fortemente associado à disponibilidade de conchas, ao tamanho e à condição reprodutiva dos indivíduos.
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Para o estudo de ocupação de conchas no ambiente, os indivíduos foram coletados mensalmente (janeiro a dezembro/1998) na região infralitorânea de quatro áreas da Ilha, por mergulho autônomo. Os ermitões foram medidos quanto ao comprimento e largura do escudo cefalotorácico, altura e comprimento do própodo quelar, contados, determinado seu sexo e pesados. Para os experimentos de seleção de conchas, os animais foram mantidos vivos em aquário de vidro. Nestes experimentos laboratoriais, os animais foram retirados de suas conchas e colocados com um número suficiente de conchas com tamanhos apropriados. Após 72h os animais e as conchas escolhidas foram analisados quanto ao peso dos ermitões e das conchas e as respectivas medidas. A escolha quanto ao tipo de concha foi analisada de acordo com a porcentagem de ocupação de uma espécie em relação à outra. Para a escolha quanto ao tamanho da concha, avaliou-se as análises de regressão entre as dimensões dos ermitões e das conchas. Um total de 2429 exemplares de P. tortugae foram analisados (1092 machos, 495 fêmeas não-ovígeras e 842 fêmeas ovígeras), ocupando 21 espécies de conchas de gastrópodos. Este perfil, indicativo de ampla diversidade no padrão de ocupação, apresentou Pisania auritula (35.49%), Cerithium atratum (27.83%) e Morula nodulosa (12.70%) como as mais ocupadas. Os machos (38.46%) e as fêmeas ovígeras (38.00%) ocuparam, em maior porcentagem, as conchas de P. auritula, enquanto que as fêmeas não-ovígeras (39.40%) ocuparam C. atratum. Houve dimorfismo sexual quanto ao tamanho em favor dos machos e, a razão sexual foi de 1:1.2, em favor das fêmeas. Verificou-se que as conchas mais ocupadas foram as menos adequadas. Leucozonia nassa foi a mais adequada tanto no ambiente quanto no laboratório, corroborando a hipótese de que a ocupação das conchas está associada ao ambiente em que vivem e à sua disponibilidade. A maior correlação ocorreu entre as dimensões dos ermitões e o peso da concha, sendo esta a relação que melhor caracterizou a escolha e a ocupação das conchas por P. tortugae. Quanto ao sexo, as fêmeas ovígeras apresentaram as melhores correlações, estando melhor adequadas ao peso e ao volume interno da concha, favorecendo a fecundidade e o processo reprodutivo anual. Tal condição foi corroborada com os experimentos de laboratório, onde constatou-se que as fêmeas ovígeras apresentaram preferência por conchas com maior volume interno (L. nassa e C. atratum). Em laboratório, dentre as seis espécies de conchas com maior ocorrência de ocupação no ambiente, o padrão de preferência foi L. nassa > P. auritula > S. haemastoma > T. viridula para os indivíduos maiores e C. atratum > M. nodulosa para os indivíduos menores. Estes resultados, comparados aos da natureza, demonstraram que P. tortugae apresentou um padrão de preferência pelas conchas mais disponíveis na natureza, mesmo não sendo as mais adequadas quanto às dimensões. Neste sentido podemos inferir que o padrão de utilização de conchas de P. tortugae pode estar fortemente associado à disponibilidade de conchas, ao tamanho e à condição reprodutiva dos indivíduos. This study characterized the pattern of shell utilization by the hermit crab Paguristes tortugae, inhabiting infralittoral areas of Anchieta Island (Ubatuba), analyzing comparatively the pattern of the shell occupation in the field and in the laboratory. For the shell occupation study in the field, the individuals were collected monthly (January to December/1998), by scuba methods in four infralittoral areas of the Island. The hermit crabs were measured on the basis of shield width and length, propodus height and length, sexed and weighed. In the shells selection experiments, the animals were maintained alive in the laboratory. All experiments were conducted in a glass aquarium where the hermit crabs were placed naked with a large number of shells of appropriate sizes. After 72h the hermit crabs and chosen shells were analyzed by preference and measured. The shell type preference was estimated by the percentage of occupation of the chosen species. The preferred shell type and size were determined by regression analysis. A total of 2429 individuals of P. tortugae were analyzed (1092 males, 495 non-ovigerous females and 842 ovigerous females), occupying 21 species of gastropod shells characterizing a considerable diversity in the shell occupation pattern. The most occupied shells were Pisania auritula (35.49%), Cerithium atratum (27.83%) and Morula nodulosa (12.70%). The males (38.46%) and the ovigerous females (38.00%) occupied in higher percentage P. auritula shells, while the non-ovigerous females (39.40%) occupied C. atratum. It was verified sexual size dimorphism, being the males larger than females. The sex ratio was 1:1.2 in favor of females. It was verified that the most occupied shells least adequate and that L. nassa was the most adequate in the field and in the laboratory, corroborating the hypothesis that the shell utilization is associated to the habitat and to the availability in the field. The highest correlation coefficients were obtained for the relations between the crab dimensions and shell dry weight. In relation to sex, the ovigerous females showed the best correlation coefficients being more adequate to the shell weight and internal volume, that may favor the fecundity and the annual reproductive process. This condition was corroborated by the laboratory experiments when the ovigerous females preferred shells with higher internal volume (L. nassa e C. atratum). In laboratory, among the six most occupied shell species in the field, the preference pattern was L. nassa > P. auritula > S. haemastoma > T. viridula to larger individuals and C. atratum > M. nodulosa to the small ones. These results, compared to the field study, showed that P. tortugae exhibited a pattern of preference for the most available shells in the field, even if they’re not the most adequate to the crab dimensions. In this sense we may infer that the shell utilization pattern of P. tortugae may be associated to the shell availability and to the size and reproductive conditions of the individuals. https://doi.org/10.11606/D.59.2001.tde-10122001-125447info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP2023-12-21T18:39:08Zoai:teses.usp.br:tde-10122001-125447Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212023-12-22T12:27:56.852454Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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