Influência do reconhecimento da flagelina extra e intracelular no processo de piroptose em macrófagos.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42133/tde-03112011-111330/ |
Resumo: | A flagelina é reconhecida pelo receptor TLR5, e pelos receptores NLRs, NLRC4/Naip5. Estes últimos induzem ativação de caspase-1 e liberação de IL-1b e IL-18, além da morte do macrófago por piroptose. Para investigar os mecanismos moleculares envolvidos nesses processos, MOs peritoneais foram estimulados com flagelina de B. subtilis e S. typhimurium em sua forma livre (capaz de ativar TLR5), ou inserida em vesículas lipídicas (capaz de ativar os NLRs). Demonstramos que ambas as flagelinas citosólicas induzem produção de IL-1b e morte celular, embora a flagelina de S. typhimurium tenha mostrado maior potencial em induzir produção de IL-1b e IL-6 pelos MOs. Verificamos que a produção de IL-1b e lise celular de MOs se mostraram eventos subseqüentes à formação de poros na membrana celular. Embora a liberação de IL-1b após reconhecimento de ambas as flagelinas ser um fenômeno dependente do eixo NLRC4/caspase-1, a morte celular induzida pelas flagelinas citosólicas ocorre na ausência destas moléculas, ao contrário do que prevê a literatura atual. |
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Influência do reconhecimento da flagelina extra e intracelular no processo de piroptose em macrófagos.Influence of extra and intracellular flagellin recognition in the regulation of macrophage pyroptosis.Activation of macrophagesAtivação de macrófagosCell receptorsImmunityImunidadeMacrófagosMacrophagesReceptores celularesA flagelina é reconhecida pelo receptor TLR5, e pelos receptores NLRs, NLRC4/Naip5. Estes últimos induzem ativação de caspase-1 e liberação de IL-1b e IL-18, além da morte do macrófago por piroptose. Para investigar os mecanismos moleculares envolvidos nesses processos, MOs peritoneais foram estimulados com flagelina de B. subtilis e S. typhimurium em sua forma livre (capaz de ativar TLR5), ou inserida em vesículas lipídicas (capaz de ativar os NLRs). Demonstramos que ambas as flagelinas citosólicas induzem produção de IL-1b e morte celular, embora a flagelina de S. typhimurium tenha mostrado maior potencial em induzir produção de IL-1b e IL-6 pelos MOs. Verificamos que a produção de IL-1b e lise celular de MOs se mostraram eventos subseqüentes à formação de poros na membrana celular. Embora a liberação de IL-1b após reconhecimento de ambas as flagelinas ser um fenômeno dependente do eixo NLRC4/caspase-1, a morte celular induzida pelas flagelinas citosólicas ocorre na ausência destas moléculas, ao contrário do que prevê a literatura atual.Flagellin is recognized by TLR5, and NLRs NLRC4/Naip5. The latter induce activation of caspase-1 and release of IL-1b and IL-18, besides the death of macrophages by pyroptosis. To investigate the molecular mechanisms involved in these processes, peritoneal MOs were stimulated with flagellin from B. subtilis and S. typhimurium in its free form (activating TLR5), or inserted into lipid vesicles (able to activate NLRs). We demonstrated that both cytosolic flagellins induce the production of IL-1b and cell death, while the flagellin of S. typhimurium has shown greater potential to induce production of IL-1b and IL-6 by MOs. We found that the production of IL-1b and cell lysis by MOs are subsequent events proven by the formation of pores in cell membranes. Although the release of IL-1b after recognition of both flagellins is a phenomenon dependent on the axis NLRC4/caspase-1, cell death induced by cytosolic flagellin occurs in the absence of these molecules, unlike that provided by the current literature.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPBortoluci, Karina RamalhoLage, Silvia Lucena2011-05-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42133/tde-03112011-111330/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:30Zoai:teses.usp.br:tde-03112011-111330Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:30Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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A flagelina é reconhecida pelo receptor TLR5, e pelos receptores NLRs, NLRC4/Naip5. Estes últimos induzem ativação de caspase-1 e liberação de IL-1b e IL-18, além da morte do macrófago por piroptose. Para investigar os mecanismos moleculares envolvidos nesses processos, MOs peritoneais foram estimulados com flagelina de B. subtilis e S. typhimurium em sua forma livre (capaz de ativar TLR5), ou inserida em vesículas lipídicas (capaz de ativar os NLRs). Demonstramos que ambas as flagelinas citosólicas induzem produção de IL-1b e morte celular, embora a flagelina de S. typhimurium tenha mostrado maior potencial em induzir produção de IL-1b e IL-6 pelos MOs. Verificamos que a produção de IL-1b e lise celular de MOs se mostraram eventos subseqüentes à formação de poros na membrana celular. Embora a liberação de IL-1b após reconhecimento de ambas as flagelinas ser um fenômeno dependente do eixo NLRC4/caspase-1, a morte celular induzida pelas flagelinas citosólicas ocorre na ausência destas moléculas, ao contrário do que prevê a literatura atual. |
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