Articaína com hialuronidase em infiltração bucal em primeiro molar inferior
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23147/tde-11092012-131126/ |
Resumo: | O índice de sucesso em anestesia infiltrativa em molar inferior é muito baixo, o que justifica a técnica de bloqueio do nervo alveolar inferior mesmo essa sendo mais dolorida. Recentes estudos demonstraram que a anestesia infiltrativa com articaína apresentou maior índice de sucesso do que com a lidocaína, porém, ainda não foi possível evitar falha anestésica. Para aumentar o índice de sucesso dessa técnica vislumbra-se a utilização da enzima hialuronidase como fator de difusão do anestésico local e aumentar a eficácia clínica. O estudo avaliou se a hialuronidase à 150 UTR injetada imediatamente após a articaína infiltrativa em primeiro molar inferior seria capaz de prolongar a duração da anestesia local (AL) na polpa e na gengiva, reduzir a latência de ação, aumentar o seu índice de sucesso anestésico e se o uso da H aumenta a dor do local. Participaram 28 pacientes ASA I e II que apresentavam necessidade de restauração em 2 primeiros molares inferiores. Estes foram alocados em 2 grupos: (1º) 28 pacientes receberam anestesia com articaína 4% associada à epinefrina em seguida era injetada H 150 UTR/ml. (2º) Idêntico ao primeiro grupo, porém utilizando placebo (solvente da hialuronidase) de forma duplo-cego e boca dividida. A latência e a duração na polpa foram avaliadas com estímulo elétrico na face vestibular do primeiro molar inferior, a cada 2 e 10 min, respectivamente. Para gengiva vestibular, utilizou-se estímulo mecânico (picada). Para análise do índice de dor utilizou-se escala numérica de dor (1 a 5) em 3 tempos analisados. A presença da hialuronidase não melhorou o índice de sucesso, não diminuiu o tempo de latência gengival, não aumentou a duração de ação pulpar nem a gengival e não aumentou os níveis de dor, mas houve diminuição da latência gengival do grupo H 150 se comparado a todos os demais. Nas condições experimentais, esta concentração de H não melhora a eficácia clínica. |
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Articaína com hialuronidase em infiltração bucal em primeiro molar inferiorArticaine and hyaluronidase in buccal infiltration on inferior first molarAnestésico LocalArticaínaArticaineHialuronogluconaminidaseHyaluronogluconaminidaseLocal anestheticO índice de sucesso em anestesia infiltrativa em molar inferior é muito baixo, o que justifica a técnica de bloqueio do nervo alveolar inferior mesmo essa sendo mais dolorida. Recentes estudos demonstraram que a anestesia infiltrativa com articaína apresentou maior índice de sucesso do que com a lidocaína, porém, ainda não foi possível evitar falha anestésica. Para aumentar o índice de sucesso dessa técnica vislumbra-se a utilização da enzima hialuronidase como fator de difusão do anestésico local e aumentar a eficácia clínica. O estudo avaliou se a hialuronidase à 150 UTR injetada imediatamente após a articaína infiltrativa em primeiro molar inferior seria capaz de prolongar a duração da anestesia local (AL) na polpa e na gengiva, reduzir a latência de ação, aumentar o seu índice de sucesso anestésico e se o uso da H aumenta a dor do local. Participaram 28 pacientes ASA I e II que apresentavam necessidade de restauração em 2 primeiros molares inferiores. Estes foram alocados em 2 grupos: (1º) 28 pacientes receberam anestesia com articaína 4% associada à epinefrina em seguida era injetada H 150 UTR/ml. (2º) Idêntico ao primeiro grupo, porém utilizando placebo (solvente da hialuronidase) de forma duplo-cego e boca dividida. A latência e a duração na polpa foram avaliadas com estímulo elétrico na face vestibular do primeiro molar inferior, a cada 2 e 10 min, respectivamente. Para gengiva vestibular, utilizou-se estímulo mecânico (picada). Para análise do índice de dor utilizou-se escala numérica de dor (1 a 5) em 3 tempos analisados. A presença da hialuronidase não melhorou o índice de sucesso, não diminuiu o tempo de latência gengival, não aumentou a duração de ação pulpar nem a gengival e não aumentou os níveis de dor, mas houve diminuição da latência gengival do grupo H 150 se comparado a todos os demais. Nas condições experimentais, esta concentração de H não melhora a eficácia clínica.The success rate in infiltrative anesthesia in lower molar is very low, which explains the technique of inferior alveolar nerve block even this is more painful. Recent studies have shown that infiltrative anesthesia with articaine had a higher success rate than with lidocaine, however, has not been possible to avoid failure of anesthesia. To increase the success rate of this technique envisages the use of the enzyme hyaluronidase as a factor of local anesthetic spread and increase clinical efficacy. The study evaluated whether the 150 TRU/ml to hyaluronidase injected immediately after articaine infiltration in the first molar would be able to prolong the duration of local anesthesia (LA) in the pulp and gums and reduce latency of action, increase your success rate of anesthetic and the use of H increases the pain site. Participated in 28 ASA I and II patients who had need of restoration in two mandibular first molars. These were divided into 2 groups: (1) 28 patients received anesthesia with 4% articaine associated with epinephrine was then injected H 150 TRU/ml. (2) Same as the first group, but using placebo (hyaluronidase solvent) in a double-blind, split-mouth. The latency and duration of the pulp electrical stimulation were evaluated on the buccal of the mandibular first molar, every 2 and 10 min, respectively. For vestibular gingiva, we used mechanical stimulation (pinprick). To analyze the level of pain was used numeric pain scale (1-5) at 3 times analyzed. The presence of hyaluronidase didnt improve the success rate was not reduced latency time gum didnt increase the duration of action or the pulp and gum didnt increase levels of pain, but there was reduced latency gum group compared to H 150 all others. Under the experimental conditions, this concentration of H not improved clinical efficacy.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPBorsatti, Maria AparecidaGomes, Thiago Pallin2012-03-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23147/tde-11092012-131126/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:32Zoai:teses.usp.br:tde-11092012-131126Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:32Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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O índice de sucesso em anestesia infiltrativa em molar inferior é muito baixo, o que justifica a técnica de bloqueio do nervo alveolar inferior mesmo essa sendo mais dolorida. Recentes estudos demonstraram que a anestesia infiltrativa com articaína apresentou maior índice de sucesso do que com a lidocaína, porém, ainda não foi possível evitar falha anestésica. Para aumentar o índice de sucesso dessa técnica vislumbra-se a utilização da enzima hialuronidase como fator de difusão do anestésico local e aumentar a eficácia clínica. O estudo avaliou se a hialuronidase à 150 UTR injetada imediatamente após a articaína infiltrativa em primeiro molar inferior seria capaz de prolongar a duração da anestesia local (AL) na polpa e na gengiva, reduzir a latência de ação, aumentar o seu índice de sucesso anestésico e se o uso da H aumenta a dor do local. Participaram 28 pacientes ASA I e II que apresentavam necessidade de restauração em 2 primeiros molares inferiores. Estes foram alocados em 2 grupos: (1º) 28 pacientes receberam anestesia com articaína 4% associada à epinefrina em seguida era injetada H 150 UTR/ml. (2º) Idêntico ao primeiro grupo, porém utilizando placebo (solvente da hialuronidase) de forma duplo-cego e boca dividida. A latência e a duração na polpa foram avaliadas com estímulo elétrico na face vestibular do primeiro molar inferior, a cada 2 e 10 min, respectivamente. Para gengiva vestibular, utilizou-se estímulo mecânico (picada). Para análise do índice de dor utilizou-se escala numérica de dor (1 a 5) em 3 tempos analisados. A presença da hialuronidase não melhorou o índice de sucesso, não diminuiu o tempo de latência gengival, não aumentou a duração de ação pulpar nem a gengival e não aumentou os níveis de dor, mas houve diminuição da latência gengival do grupo H 150 se comparado a todos os demais. Nas condições experimentais, esta concentração de H não melhora a eficácia clínica. |
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