Preconceito e educação inclusiva no ensino superior
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-12072024-132305/ |
Resumo: | A presente pesquisa investiga o preconceito em relação às pessoas com deficiência no ensino superior e utiliza técnicas tanto quantitativas quanto qualitativas. O primeiro objetivo geral é caracterizar os estudantes com deficiência que responderam à pesquisa, com a expectativa de identificar indivíduos com deficiência matriculados em cursos nas áreas de ciências humanas, ciências biológicas e ciências exatas. O segundo objetivo geral é investigar, em estudantes universitários de diferentes cursos e não considerados em situação de inclusão, a presença de atitudes autoritárias, preconceituosas e contrárias à educação inclusiva. Para tanto foram utilizados um questionário de dados pessoais, a Escala do Fascismo, a Escala de Manifestação do Preconceito e a Escala de Atitudes em Relação à Educação Inclusiva. Responderam aos instrumentos da pesquisa 174 estudantes sem deficiência, e nove estudantes com deficiência, de diferentes cursos e períodos da Universidade Federal de Goiás. O referencial teórico adotado na pesquisa é o da Teoria Crítica da Escola de Frankfurt. Como resultados percebeu-se que quem teve contato com pessoas com deficiência anteriormente ao curso de graduação não demonstrou menos preconceito do que quem não teve contato, cabe a discussão sobre a qualidade do contato para evitar o preconceito. Outro resultado é que não foi encontrada diferença entre as áreas de formação e a manifestação de preconceito, rejeitando a hipótese de que estudantes da área de humanas seriam menos preconceituosos do que estudantes das áreas de biológicas e exatas. O terceiro resultado mostrou diferença entre os alunos que cursam os períodos finais do curso em comparação aos alunos que ingressaram no curso, comprovando a hipótese de que a formação universitária pode proporcionar reflexão e redução do preconceito. O último resultado mostrou que em relação aos alvos com deficiência da escala do Preconceito, as pessoas com deficiência visual são as que mais sofrem preconceito e as com deficiência intelectual as que menos sofrem preconceito. |
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Preconceito e educação inclusiva no ensino superiorPrejudice and inclusive education in higher educationEducação inclusivaEnsino superiorInclusive educationPeople with disabilitiesPessoa com deficiênciaPreconceitoPrejudiceUniversityA presente pesquisa investiga o preconceito em relação às pessoas com deficiência no ensino superior e utiliza técnicas tanto quantitativas quanto qualitativas. O primeiro objetivo geral é caracterizar os estudantes com deficiência que responderam à pesquisa, com a expectativa de identificar indivíduos com deficiência matriculados em cursos nas áreas de ciências humanas, ciências biológicas e ciências exatas. O segundo objetivo geral é investigar, em estudantes universitários de diferentes cursos e não considerados em situação de inclusão, a presença de atitudes autoritárias, preconceituosas e contrárias à educação inclusiva. Para tanto foram utilizados um questionário de dados pessoais, a Escala do Fascismo, a Escala de Manifestação do Preconceito e a Escala de Atitudes em Relação à Educação Inclusiva. Responderam aos instrumentos da pesquisa 174 estudantes sem deficiência, e nove estudantes com deficiência, de diferentes cursos e períodos da Universidade Federal de Goiás. O referencial teórico adotado na pesquisa é o da Teoria Crítica da Escola de Frankfurt. Como resultados percebeu-se que quem teve contato com pessoas com deficiência anteriormente ao curso de graduação não demonstrou menos preconceito do que quem não teve contato, cabe a discussão sobre a qualidade do contato para evitar o preconceito. Outro resultado é que não foi encontrada diferença entre as áreas de formação e a manifestação de preconceito, rejeitando a hipótese de que estudantes da área de humanas seriam menos preconceituosos do que estudantes das áreas de biológicas e exatas. O terceiro resultado mostrou diferença entre os alunos que cursam os períodos finais do curso em comparação aos alunos que ingressaram no curso, comprovando a hipótese de que a formação universitária pode proporcionar reflexão e redução do preconceito. O último resultado mostrou que em relação aos alvos com deficiência da escala do Preconceito, as pessoas com deficiência visual são as que mais sofrem preconceito e as com deficiência intelectual as que menos sofrem preconceito.This research investigates the prejudice towards people with disabilities in University and uses both quantitative and qualitative methodology. Its objective is to investigate the presence of authoritative attitude in university students from different majors that arent considered as in a situation of inclusion. For this, were used a personal data questionnaire, the Fascism Scale, the Prejudice Manifestation Scale and the Attitude Scale in Relation to Inclusive Education. These instruments were responded by 174 students without disabilities that werent considered as being in situation of inclusion from different courses and in different semesters at Universidade Federal de Goiás. The theoretical framework adopted is that of the Critical Theory from the School of Frankfurt. As result, it was noticed that those who had previous contact with people with disabilities did not show less prejudice than those who did not have contact, it is up to discussion about the quality of the contact in order to avoid prejudice. Another finding is that no difference was found between the areas of training and the manifestation of prejudice, rejecting the hypothesis that students in humanities majors would be less prejudiced than students in natural and formal sciences. The third result showed a difference between students who attended to the final semesters of the course in comparison to those who recently entered the course, proving the hypothesis that university level education can provide reflection, thus, reducing prejudice. The las result showed that in relation to the targets with disabilities of the Prejudice Scale, people with visual disabilities are the ones who suffer the most prejudice and those with intellectual disabilities are the ones who suffer the least prejudice.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPCrochick, Jose LeonSilva, Tainá Dal Bosco2024-04-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-12072024-132305/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-07-16T13:18:24Zoai:teses.usp.br:tde-12072024-132305Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-07-16T13:18:24Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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