Comparação entre linhagens e híbridos de milho (Zea mays L.) de porte normal e suas versões braquíticas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Antonio Carlos da
Data de Publicação: 1985
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20200111-122244/
Resumo: Este trabalho teve como objetivo principal verificar o comportamento de linhagens braquitizadas*( * Linhagens de porte normal convertidas em braquíticas) para serem utilizadas de imediato na síntese de híbridos duplos e, verificar a possibilidade de se utilizar híbridos simples braquíticos como progenitores femininos na síntese de híbridos duplos de porte normal, a fim de facilitar o despendoamento, · quando a macho esterilidade citoplasmática não puder ser empregada. Cinco linhagens juntamente com os dez híbridos simples possíveis entre elas, nas versões normal e braquítica, foram comparadas atraves de cruzamentos com um testador de porte normal. Foram feitas também avaliações de per si dos híbridos simples nas duas versões, é dos híbridos duplos nas versões braquítica e normais homo e heterozigótica. As avaliações foram realizadas no ano de 1983/84, em três localidades. Com exceção da porcentagem de quebramento do colmo e acamamento de raiz, cujos coeficientes de variação experimental variaram entre 16% e 26%, para os demais caracteres estudados, foram obtidos uma alta precisão experimental, com os coeficientes de variação apresentando valores entre 4,8% e 9,5%. O teste de capacidade de combinação das linhagens mostrou que a versão braquítica foi inferior ã normal com urna produção de grãos em relação a esta de 91,9%. Com relação aos híbridos simples, os dados também mostraram que a capacidade combinatória da versão braquítica foi pior, porem, com uma diferença menos acentuada do que aquela verificada para as linhagens. Para a altura da planta, o “top-corss” com as linhagens mostrou que a versão braquítica apresentou uma altura media 4% inferior normal. Resultados parecidos também foram obtidos para a altura da espiga. Para os híbridos simples, os resultados mostraram que a altura da planta foi 2,5% mais baixa que a normal, enquanto para a altura da espiga não se verificaram diferenças. Com relação ao Índice de espigas, índice AE/AP e porcentagem de plantas quebradas e acamadas, nenhuma diferença foi verificada, tanto a nível de linhagens quanto de híbridos simples. Nas avaliações de per si, os híbridos simples braquíticos tiveram urna produção de grãos 19,5% inferior a versao normal, enquanto para os híbridos duplos este valor foi de 21,1%. Para as comparações feitas entre híbridos duplos de porte normal, nas versões homo e heterozigótica para o gene Br2, nenhuma diferença foi verificada na media geral. Os resultados obtidos para a altura da planta mostraram que o gene braquítico Br2, em hornozigose, produziu um abaixamento de porte de 30,0% e 28,6%, respectivamente para os híbridos simples e duplos. A versão heterozigótica para o gene br2 apresentou uma altura de planta 2,3% inferior à versão homozigótica. A posição relativa da espiga no colmo foi mais baixa para .a versão braquítica. Para os híbridos simples obteve-se um valor médio AE/AP de 0,48 contra 0,56 na versão normal. Para os híbridos duplos braquÍticos essa relação foi de O ,47 contra O ,55 obtido para a versão mal homozigótica. Em relação ao Índice de espigas não se verificaram diferenças a nível de híbridos simples, porém estas diferenças existiram a nível de híbridos duplos, onde a versão braquítica apresentou um índice de espigas 3,3% inferior à versão normal homozigótica As comparações feitas com relação ao quebramento de colmo favorecem as versões braquíticas. Estas apresentaram, para os híbridos simples braquíticos, um quebramento médio de 7,6% enquanto na versão normal este valor foi de 19,3%. Nos resultados obtidos para o numero de ramificações do pendão não se detectaram diferenças entre as ver soes. Os resultados das estimativas dos componentes da variação obtidos a nível de híbridos simples e duplos, para diversos caracteres, mostraram que a interação tripla (versão x tratamentos x ambientes), da mesma forma que o ocorrido com os resultados do “top-cross”, foi de magnitude elevada e quase sempre, superior aos valores obtidos para as variações das interações simples. A correlação entre os valores observados e esperados na produção de grãos dos híbridos duplos, igual a 0,574, não foi influenciada pela constituição genética dos híbridos br2br2, Br2Br2 e Br2br2 Os resultados nao aconselham a conversão de linhagens· normais em braquíticas quando se visa obter a versão braquítica de um híbrido duplo. Porém, a conversão normal-braquítica deve ser feita quando se visa a obtenção de variedades sintéticas braquíticas as quais, após seleção, se constituirão em fontes de linhagens braquíticas superiores. Por outro lado as linhagens braquíticas · podem também ser empregadas na síntese de híbridos simples braquíticos que servirão como genitores femininos na formação do híbrido duplo de porte normal, sem prejuízo para a produção de grãos.
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spelling Comparação entre linhagens e híbridos de milho (Zea mays L.) de porte normal e suas versões braquíticasComparison between normal and brachytic versions of inbred lines and hybrids of corn (Zea mays L.)HÍBRIDOSLINHAGENS VEGETAISMILHOEste trabalho teve como objetivo principal verificar o comportamento de linhagens braquitizadas*( * Linhagens de porte normal convertidas em braquíticas) para serem utilizadas de imediato na síntese de híbridos duplos e, verificar a possibilidade de se utilizar híbridos simples braquíticos como progenitores femininos na síntese de híbridos duplos de porte normal, a fim de facilitar o despendoamento, · quando a macho esterilidade citoplasmática não puder ser empregada. Cinco linhagens juntamente com os dez híbridos simples possíveis entre elas, nas versões normal e braquítica, foram comparadas atraves de cruzamentos com um testador de porte normal. Foram feitas também avaliações de per si dos híbridos simples nas duas versões, é dos híbridos duplos nas versões braquítica e normais homo e heterozigótica. As avaliações foram realizadas no ano de 1983/84, em três localidades. Com exceção da porcentagem de quebramento do colmo e acamamento de raiz, cujos coeficientes de variação experimental variaram entre 16% e 26%, para os demais caracteres estudados, foram obtidos uma alta precisão experimental, com os coeficientes de variação apresentando valores entre 4,8% e 9,5%. O teste de capacidade de combinação das linhagens mostrou que a versão braquítica foi inferior ã normal com urna produção de grãos em relação a esta de 91,9%. Com relação aos híbridos simples, os dados também mostraram que a capacidade combinatória da versão braquítica foi pior, porem, com uma diferença menos acentuada do que aquela verificada para as linhagens. Para a altura da planta, o “top-corss” com as linhagens mostrou que a versão braquítica apresentou uma altura media 4% inferior normal. Resultados parecidos também foram obtidos para a altura da espiga. Para os híbridos simples, os resultados mostraram que a altura da planta foi 2,5% mais baixa que a normal, enquanto para a altura da espiga não se verificaram diferenças. Com relação ao Índice de espigas, índice AE/AP e porcentagem de plantas quebradas e acamadas, nenhuma diferença foi verificada, tanto a nível de linhagens quanto de híbridos simples. Nas avaliações de per si, os híbridos simples braquíticos tiveram urna produção de grãos 19,5% inferior a versao normal, enquanto para os híbridos duplos este valor foi de 21,1%. Para as comparações feitas entre híbridos duplos de porte normal, nas versões homo e heterozigótica para o gene Br2, nenhuma diferença foi verificada na media geral. Os resultados obtidos para a altura da planta mostraram que o gene braquítico Br2, em hornozigose, produziu um abaixamento de porte de 30,0% e 28,6%, respectivamente para os híbridos simples e duplos. A versão heterozigótica para o gene br2 apresentou uma altura de planta 2,3% inferior à versão homozigótica. A posição relativa da espiga no colmo foi mais baixa para .a versão braquítica. Para os híbridos simples obteve-se um valor médio AE/AP de 0,48 contra 0,56 na versão normal. Para os híbridos duplos braquÍticos essa relação foi de O ,47 contra O ,55 obtido para a versão mal homozigótica. Em relação ao Índice de espigas não se verificaram diferenças a nível de híbridos simples, porém estas diferenças existiram a nível de híbridos duplos, onde a versão braquítica apresentou um índice de espigas 3,3% inferior à versão normal homozigótica As comparações feitas com relação ao quebramento de colmo favorecem as versões braquíticas. Estas apresentaram, para os híbridos simples braquíticos, um quebramento médio de 7,6% enquanto na versão normal este valor foi de 19,3%. Nos resultados obtidos para o numero de ramificações do pendão não se detectaram diferenças entre as ver soes. Os resultados das estimativas dos componentes da variação obtidos a nível de híbridos simples e duplos, para diversos caracteres, mostraram que a interação tripla (versão x tratamentos x ambientes), da mesma forma que o ocorrido com os resultados do “top-cross”, foi de magnitude elevada e quase sempre, superior aos valores obtidos para as variações das interações simples. A correlação entre os valores observados e esperados na produção de grãos dos híbridos duplos, igual a 0,574, não foi influenciada pela constituição genética dos híbridos br2br2, Br2Br2 e Br2br2 Os resultados nao aconselham a conversão de linhagens· normais em braquíticas quando se visa obter a versão braquítica de um híbrido duplo. Porém, a conversão normal-braquítica deve ser feita quando se visa a obtenção de variedades sintéticas braquíticas as quais, após seleção, se constituirão em fontes de linhagens braquíticas superiores. Por outro lado as linhagens braquíticas · podem também ser empregadas na síntese de híbridos simples braquíticos que servirão como genitores femininos na formação do híbrido duplo de porte normal, sem prejuízo para a produção de grãos.In this research the main objective was, therefore, to investigate the performance of brachytic inbred lines in the synthesis of double-cross hybrids and the possibility of their use to obtain singlecross hybrids as potential female parents of non brachytic double-cross hybrids, to facilitate the detasseling procedure, when male sterilíty is inviable. Fice Fice of these inbred lines were taken to obtain the corresponding ten possible single-cross hybrids, in both versions. The performance of these hybrids was evaluated per se and after test crossing with a Br2Br2 common tests. All possible double-cross hybrids were also obtained and tested per se, in the br2br2 , Br2br2 and Br2Br2 versions. Experiments were conducted in 1983/84, in three locations. Experiments showed a high precision, with the coefficient of variation ranging between 4.8% and 9.5% for the most important traits. Only for the percentage of lodging, precision was lower, with a coefficient of variation between 16% and 26%. ln terms of the top-cross performance the following results were detected: the brachytic version of the inbred lines showed an average reduction in yield, corresponding to 91.9% of the normal versions, or a reduction of 424 Kg/ha. rn plant height and ear height a reduction of 4% was observed. No difference was detected for number of ears per plant, the ear height/plant height ratio and the percentage of lodging. The top-cross performance of the single-cross hybrids, comparing the brachytic and the normal versions showed also a small reduction of 2.5% for the br2br2 types. A similar reduction was observed for plant height. No differences were detected for the other traits. ln relation to the per se performance, on the other hand, the followíng main results were observed: síngle-cross hybrids yielded 19 .5% less grain than the normal types. For the double-cross hybrids a reduction of 21.1% was observed. In general, for all traits, no consistant differences could be detected between the Br2Br2 and the Br2br2 double-cross hybrids. Differences in some cases favored one or the other genotype. For plant height, the br2br2 single and double-cross hybrids showed a reduction of 30% and 28.6%, respectively, as cornpared with the non brachytic versions. The Br2br2 types, on the other hand, exhibited a reduction of only 2.3% in contrast with the Br2Br2 hornozygotes for these traits. The following ratios between ear height and plant height were obtained for the single and double-cross hybrids, contrasting the brachitic and normal types, respectively: 0.48 vs 0.56 and 0.47 vs 0.50. The number of ears per plant was equivalent for the normal and the brachytic single-cross hybrids, in the per se performance. Brachytic double-crosses, however, had 3.3% less ears per plant than the normal counterpart. The brachytic versions were always superior to the normal versions in relation to lodging percentage, with the following average values: 7 .6% versus 19. 3%. No significant difference was detected in relation to the number of tassel branches. Simmilarly to the top-cross performance, in the per se evaluation, the triple interation component was of high magnitude, when compared with the other componentes. The correlation between observed and expected double-cross grain yield, equal to 0.574, was not influenced by the genetic constitution of the hybrids,, as far as the Br2 and br2 alleles are concerned. Results indicated no advantage in utilizing brachytic single or double-cross hybrids per se. rachytic inbred lines, however, should be obtained for the synthesis of brachytic synthetic varieties, as source of new inbred lines, and brachytic single-cross hybrids to be used as female parents of double-crosses when male sterility is not viable and detasseling is necessary.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPVencovsky, RolandSilva, Antonio Carlos da1985-02-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20200111-122244/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-10-09T11:19:44Zoai:teses.usp.br:tde-20200111-122244Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-10-09T11:19:44Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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