Efeitos da participação de um cão em sessões de terapia sobre o comportamento social de crianças com autismo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-27112014-104849/ |
Resumo: | De acordo com o CDC - Center of Disease Control and Prevention (Centro de Controle e Prevenção de Doença), 2007, houve um grande aumento de crianças diagnosticas com Transtorno do Espectro Autístico (TEA) nos últimos dez anos, sendo sua prevalência estimada em 1 caso para cada 150 crianças. Esse projeto teve por objetivo investigar os potenciais efeitos benéficos da utilização de um animal em intervenções terapêuticas sobre o comportamento de crianças e jovens com autismo em atendimentos de Terapia Ocupacional. Realizado através de uma parceria entre o Centro Educacional de Integração Paulista (CEIP) em São Bernardo do Campo, o Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, o Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo e o Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais - INATAA, ele envolve uma equipe interdisciplinar e 20 crianças e adolescentes alunos do CEIP. Cada participante foi avaliado com o uso de instrumentos selecionados para tal, sendo eles a ETA - Escala de Traços Autísticos, CARS (Childhood Autism Rating Scale) e M-CHAT (Checklist for Autism in Toddler). Foram realizadas, para cada participante, 20 sessões de Terapia Ocupacional, com regularidade semanal, divididas em quatro blocos sendo o primeiro bloco (sem cão) de 6 sessões, o segundo bloco (com cão) de 6 sessões, o terceiro bloco (sem cão) de 4 sessões e o quarto bloco (com cão) de 4 sessões. Para cada participante a observação comportamental foi realizada a partir de filmagens das sessões. Foram quantificadas categorias comportamentais de estereotipia e comportamentos de interação social. Os comportamentos foram analisados estatisticamente, calculando-se as frequências e durações dos comportamentos estereotipados e dos comportamentos de interação social na presença e ausência do cão e comparando sua evolução ao longo do tempo. No início e final de cada bloco de sessões, foi realizado o teste do olhar dirigido. Neste cada participante foi exposto, durante 5 segundos, a sete imagens consecutivamente, sendo as imagens um rosto feminino de lado, o mesmo rosto 6 olhando para o observador, um rosto masculino de lado, o mesmo rosto olhando para o observador, uma imagem neutra de uma árvore, o rosto de um cão de lado e o rosto de um cão olhando para o observador. O teste foi filmado e foi avaliado o tempo que cada participante mantém o olhar voltado para o estímulo e o tempo que o participante desvia do estimulo. Para os comportamentos em comum para todos os participantes (sorrir, contato visual, virar-se de costas e agressão), apesar da diferença numérica, a análise estatística (Friedman Test) não mostrou diferença significante (p= 0,257 para o comportamento de sorrir, p=0,083 para o comportamento de contato visual, p=0,705 para o comportamento de virar-se de costas e p=0,083 para o comportamento de agressão) na frequência desses comportamento entre a última sessão do primeiro bloco e a última sessão do quarto bloco. Observamos uma diminuição da frequência dos comportamentos de estereotipia na última sessão do último bloco quando comparada a última sessão do primeiro bloco para 10 dos 18 participantes. A análise estatística (Wilcoxon Signed Ranking Test) sugeriu uma diferença na frequência de estereotipia entre a última sessão do primeiro bloco, com escore médio de 4,72 ± 5,39 e a última sessão do último bloco, com escore médio de 5,16 ± 12,08 (Z= -1,669; p=0,052) e a segunda e a última sessão (Z= -1,669; p= 0,095). Quanto ao teste das fotos, a comparação estatística das durações médias de desvio de olhar de cada estímulo entre as 16 crianças que completaram o teste inicial mostrou que o tempo durante o qual desviaram o olhar das fotografias da mulher e do homem olhando diretamente para o observador (1,79 ± 1,49s e 2,67 ± 1,35s respectivamente) foi significativamente maior (One way ANOVA seguida de teste de comparações múltiplas de Tukey-Kramer) do que o tempo médio durante o qual desviaram o olhar tanto da paisagem (0,79 ± 1,01s) como das duas fotografias de um cão, olhando (1,31 ± 1,23s) ou não (1,31 ± 1,40s) para o observador. Devido a singularidade dos comportamentos apresentados por esses indivíduos, a seleção e posterior análise de comportamentos comuns a todos os participantes representou um desafio para a análise comportamental. No entanto, apesar da análise estatística mostrar baixa significância na frequência dos comportamentos comuns a todos os participantes quando comparadas a última sessão do primeiro 7 bloco e a última sessão do último bloco poder considera-los como encorajadores o suficientes para justificar não somente uma análise mais extensa e aprofundada do riquíssimo banco de dados que constituímos como também a realização de novos experimentos |
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Efeitos da participação de um cão em sessões de terapia sobre o comportamento social de crianças com autismoNot informed by the authorAnálise do ComportamentoAnimal assisted therapyAutismAutismoBehavioral AssessmentTerapia assistida por animaisDe acordo com o CDC - Center of Disease Control and Prevention (Centro de Controle e Prevenção de Doença), 2007, houve um grande aumento de crianças diagnosticas com Transtorno do Espectro Autístico (TEA) nos últimos dez anos, sendo sua prevalência estimada em 1 caso para cada 150 crianças. Esse projeto teve por objetivo investigar os potenciais efeitos benéficos da utilização de um animal em intervenções terapêuticas sobre o comportamento de crianças e jovens com autismo em atendimentos de Terapia Ocupacional. Realizado através de uma parceria entre o Centro Educacional de Integração Paulista (CEIP) em São Bernardo do Campo, o Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, o Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo e o Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais - INATAA, ele envolve uma equipe interdisciplinar e 20 crianças e adolescentes alunos do CEIP. Cada participante foi avaliado com o uso de instrumentos selecionados para tal, sendo eles a ETA - Escala de Traços Autísticos, CARS (Childhood Autism Rating Scale) e M-CHAT (Checklist for Autism in Toddler). Foram realizadas, para cada participante, 20 sessões de Terapia Ocupacional, com regularidade semanal, divididas em quatro blocos sendo o primeiro bloco (sem cão) de 6 sessões, o segundo bloco (com cão) de 6 sessões, o terceiro bloco (sem cão) de 4 sessões e o quarto bloco (com cão) de 4 sessões. Para cada participante a observação comportamental foi realizada a partir de filmagens das sessões. Foram quantificadas categorias comportamentais de estereotipia e comportamentos de interação social. Os comportamentos foram analisados estatisticamente, calculando-se as frequências e durações dos comportamentos estereotipados e dos comportamentos de interação social na presença e ausência do cão e comparando sua evolução ao longo do tempo. No início e final de cada bloco de sessões, foi realizado o teste do olhar dirigido. Neste cada participante foi exposto, durante 5 segundos, a sete imagens consecutivamente, sendo as imagens um rosto feminino de lado, o mesmo rosto 6 olhando para o observador, um rosto masculino de lado, o mesmo rosto olhando para o observador, uma imagem neutra de uma árvore, o rosto de um cão de lado e o rosto de um cão olhando para o observador. O teste foi filmado e foi avaliado o tempo que cada participante mantém o olhar voltado para o estímulo e o tempo que o participante desvia do estimulo. Para os comportamentos em comum para todos os participantes (sorrir, contato visual, virar-se de costas e agressão), apesar da diferença numérica, a análise estatística (Friedman Test) não mostrou diferença significante (p= 0,257 para o comportamento de sorrir, p=0,083 para o comportamento de contato visual, p=0,705 para o comportamento de virar-se de costas e p=0,083 para o comportamento de agressão) na frequência desses comportamento entre a última sessão do primeiro bloco e a última sessão do quarto bloco. Observamos uma diminuição da frequência dos comportamentos de estereotipia na última sessão do último bloco quando comparada a última sessão do primeiro bloco para 10 dos 18 participantes. A análise estatística (Wilcoxon Signed Ranking Test) sugeriu uma diferença na frequência de estereotipia entre a última sessão do primeiro bloco, com escore médio de 4,72 ± 5,39 e a última sessão do último bloco, com escore médio de 5,16 ± 12,08 (Z= -1,669; p=0,052) e a segunda e a última sessão (Z= -1,669; p= 0,095). Quanto ao teste das fotos, a comparação estatística das durações médias de desvio de olhar de cada estímulo entre as 16 crianças que completaram o teste inicial mostrou que o tempo durante o qual desviaram o olhar das fotografias da mulher e do homem olhando diretamente para o observador (1,79 ± 1,49s e 2,67 ± 1,35s respectivamente) foi significativamente maior (One way ANOVA seguida de teste de comparações múltiplas de Tukey-Kramer) do que o tempo médio durante o qual desviaram o olhar tanto da paisagem (0,79 ± 1,01s) como das duas fotografias de um cão, olhando (1,31 ± 1,23s) ou não (1,31 ± 1,40s) para o observador. Devido a singularidade dos comportamentos apresentados por esses indivíduos, a seleção e posterior análise de comportamentos comuns a todos os participantes representou um desafio para a análise comportamental. No entanto, apesar da análise estatística mostrar baixa significância na frequência dos comportamentos comuns a todos os participantes quando comparadas a última sessão do primeiro 7 bloco e a última sessão do último bloco poder considera-los como encorajadores o suficientes para justificar não somente uma análise mais extensa e aprofundada do riquíssimo banco de dados que constituímos como também a realização de novos experimentosAccording to the CDC - Center for Disease Control and Prevention (2007), there was a large increase in diagnostic children with Autistic Spectrum Disorder (ASD) in the last ten years, and its prevalence is estimated at 1 case for every 150 children. This project aimed to investigate the potential beneficial effects of the use of animals in therapeutic interventions on the behavior of children and young people with autism in Occupational Therapy interventions. Conducted through a partnership between the Centro Educacional de Integração Paulista (CEIP in Sao Bernardo do Campo, the Institute of Psychology of the University of São Paulo, the Navy Technological Center in São Paulo and the Inntituto Nacional de AçOes e Terapias Assistidas por Animais - INATAA, it involves an interdisciplinary team and 20 children and adolescents students CEIP. Each participant was assessed using selected instruments, such was ETA (Autistic Traits Scale), CARS (Childhood Autism Rating Scale) and M-CHAT (Checklist for Autism in Toddler). Were performed for each participant, 20 sessions of occupational therapy, on a weekly basis, divided into four blocks with the first block (no dog) 6 sessions, the second block (with dog) 6 sessions, the third block (without dog ) 4 sessions and the fourth block (with dog) 4 sessions. For each participant behavioral observation was made from filming of the sessions. Behavioral categories of stereotyped behavior and social interaction were quantified. The behaviors were statistically analyzed by calculating the frequencies and durations of stereotyped behaviors and behaviors of social interaction in the presence and absence of dog and comparing their evolution over time. At the beginning and end of each block of sessions, the test gaze directed was conducted. In each participant was exposed for 5 seconds to seven consecutive images and the images of a female face side, the same face looking at the viewer, a male face from the side, the same face looking at the viewer, a neutral image a tree, the face of a dog from the side and the face of a dog looking at the viewer. The test was filmed and evaluated the time that each participant keeps looking toward the stimulus and the time the participant deviates from the stimulus. For behaviors common to all participants (smiling, eye contact, turning his back and aggression), despite the numerical difference, statistical 9 analysis (Friedman test) showed no significant difference (p = 0.257 for the behavior of smiling, p = 0.083 for the behavior of eye contact, p = 0.705 for the behavior of turning his back and p = 0.083 for aggressive behavior) in the frequency of such behavior between the last session of the first block and the last session of the fourth block. A decrease in the frequency of stereotyped behaviors was observed in the last session of the last block when compared to last session of the first block of 18 to 10 participants. Statistical analysis (Wilcoxon Signed Rank Test) suggested a difference in the frequency of stereotypy between the last session of the first block, with a mean score of 4.72 ± 5.39 and the last session of the last block, with a mean score of 5.16 ± 12.08 (Z = -1.669, p = 0.052) and the second and last session (Z = -1.669, p = 0.095). Statistical comparison of the mean durations of gaze deviation of each stimulus among 16 children who completed the initial test showed that the time during which looked away from pictures of woman and man looking directly at the observer (1.79 ± 1, 49s and 2.67 ± 1.35 s, respectively) was significantly higher (One way ANOVA followed by multiple comparison Tukey-Kramer) than the average time during which looked away as much of the landscape (0.79 ± 1 test 01s) as the two photographs of a dog, looking at (1.31 ± 1.23 s) or not (1.31 ± 1.40 s) for the observer. Because of the singularity of the behaviors presented by these subjects, the selection and subsequent analysis common to all participants behaviors represented a challenge for behavioral analysis. However, despite the statistical significance show low frequency common to all participants behaviors when compared to last session of the first block and the last session of the last block can consider them as the encouraging enough to justify not only a more extensive and depth analysis of the rich database that constitute as also the further experimentsBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPChelini, Marie Odile MonierLacerda, Juliana Rhein2014-05-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-27112014-104849/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:11:55Zoai:teses.usp.br:tde-27112014-104849Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:11:55Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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De acordo com o CDC - Center of Disease Control and Prevention (Centro de Controle e Prevenção de Doença), 2007, houve um grande aumento de crianças diagnosticas com Transtorno do Espectro Autístico (TEA) nos últimos dez anos, sendo sua prevalência estimada em 1 caso para cada 150 crianças. Esse projeto teve por objetivo investigar os potenciais efeitos benéficos da utilização de um animal em intervenções terapêuticas sobre o comportamento de crianças e jovens com autismo em atendimentos de Terapia Ocupacional. Realizado através de uma parceria entre o Centro Educacional de Integração Paulista (CEIP) em São Bernardo do Campo, o Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, o Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo e o Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais - INATAA, ele envolve uma equipe interdisciplinar e 20 crianças e adolescentes alunos do CEIP. Cada participante foi avaliado com o uso de instrumentos selecionados para tal, sendo eles a ETA - Escala de Traços Autísticos, CARS (Childhood Autism Rating Scale) e M-CHAT (Checklist for Autism in Toddler). Foram realizadas, para cada participante, 20 sessões de Terapia Ocupacional, com regularidade semanal, divididas em quatro blocos sendo o primeiro bloco (sem cão) de 6 sessões, o segundo bloco (com cão) de 6 sessões, o terceiro bloco (sem cão) de 4 sessões e o quarto bloco (com cão) de 4 sessões. Para cada participante a observação comportamental foi realizada a partir de filmagens das sessões. Foram quantificadas categorias comportamentais de estereotipia e comportamentos de interação social. Os comportamentos foram analisados estatisticamente, calculando-se as frequências e durações dos comportamentos estereotipados e dos comportamentos de interação social na presença e ausência do cão e comparando sua evolução ao longo do tempo. No início e final de cada bloco de sessões, foi realizado o teste do olhar dirigido. Neste cada participante foi exposto, durante 5 segundos, a sete imagens consecutivamente, sendo as imagens um rosto feminino de lado, o mesmo rosto 6 olhando para o observador, um rosto masculino de lado, o mesmo rosto olhando para o observador, uma imagem neutra de uma árvore, o rosto de um cão de lado e o rosto de um cão olhando para o observador. O teste foi filmado e foi avaliado o tempo que cada participante mantém o olhar voltado para o estímulo e o tempo que o participante desvia do estimulo. Para os comportamentos em comum para todos os participantes (sorrir, contato visual, virar-se de costas e agressão), apesar da diferença numérica, a análise estatística (Friedman Test) não mostrou diferença significante (p= 0,257 para o comportamento de sorrir, p=0,083 para o comportamento de contato visual, p=0,705 para o comportamento de virar-se de costas e p=0,083 para o comportamento de agressão) na frequência desses comportamento entre a última sessão do primeiro bloco e a última sessão do quarto bloco. Observamos uma diminuição da frequência dos comportamentos de estereotipia na última sessão do último bloco quando comparada a última sessão do primeiro bloco para 10 dos 18 participantes. A análise estatística (Wilcoxon Signed Ranking Test) sugeriu uma diferença na frequência de estereotipia entre a última sessão do primeiro bloco, com escore médio de 4,72 ± 5,39 e a última sessão do último bloco, com escore médio de 5,16 ± 12,08 (Z= -1,669; p=0,052) e a segunda e a última sessão (Z= -1,669; p= 0,095). Quanto ao teste das fotos, a comparação estatística das durações médias de desvio de olhar de cada estímulo entre as 16 crianças que completaram o teste inicial mostrou que o tempo durante o qual desviaram o olhar das fotografias da mulher e do homem olhando diretamente para o observador (1,79 ± 1,49s e 2,67 ± 1,35s respectivamente) foi significativamente maior (One way ANOVA seguida de teste de comparações múltiplas de Tukey-Kramer) do que o tempo médio durante o qual desviaram o olhar tanto da paisagem (0,79 ± 1,01s) como das duas fotografias de um cão, olhando (1,31 ± 1,23s) ou não (1,31 ± 1,40s) para o observador. Devido a singularidade dos comportamentos apresentados por esses indivíduos, a seleção e posterior análise de comportamentos comuns a todos os participantes representou um desafio para a análise comportamental. No entanto, apesar da análise estatística mostrar baixa significância na frequência dos comportamentos comuns a todos os participantes quando comparadas a última sessão do primeiro 7 bloco e a última sessão do último bloco poder considera-los como encorajadores o suficientes para justificar não somente uma análise mais extensa e aprofundada do riquíssimo banco de dados que constituímos como também a realização de novos experimentos |
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