Identidade na pluralidade: avaliação, produção e percepção linguística na cidade de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oushiro, Lívia
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-15062015-104952/
Resumo: Esta pesquisa apresenta análises sobre avaliação, produção e percepção linguística no português paulistano, por meio do exame de quatro variáveis sociolinguísticas: a realização de /e/ nasal como monotongo [e] ou ditongo [ej] (como em fazenda); a pronúncia de /r/ em coda silábica como tepe [R] ou retroflexo [õ] (como em porta); a concordância nominal de número (como em as casas/as casa); e a concordância verbal de primeira e de terceira pessoa do plural (como em nós fomos/nós foi, eles foram/eles foi). O objetivo central é analisar, em uma comunidade amplamente heterogênea de um ponto de vista sociodemográfico, as inter-relações entre a expressão de identidades sociais através de usos linguísticos e a possível influência dos significados sociais desses usos em processos de variação e mudança linguística. Para tanto, analisou-se qualitativa e quantitativamente uma amostra contemporânea do português paulistano, composta de 118 entrevistas sociolinguísticas com falantes nativos, à luz dos pressupostos teórico-metodológicos da Sociolinguística Variacionista (Labov, 2006 [1966], 2008 [1972]). Tais análises compreendem o encaixamento linguístico e social de cada variável, bem como seu encaixamento simultâneo na fala de cada indivíduo. Além disso, examinaram-se percepções sobre as variantes de (-r), com base na técnica de estímulos pareados (Lambert et al., 1960), a fim de melhor compreender os mecanismos subjacentes à associação de certos significados sociais ao emprego de diferentes formas linguísticas. Os resultados mostram que, embora as correlações entre as quatro variáveis sociolinguísticas e variáveis sociais sejam bastante semelhantes entre si (todas se correlacionam com o Sexo/Gênero, a Classe Social e o Nível de Escolaridade dos falantes), há diferentes tendências dentro da comunidade por exemplo, mudança em direção à variante ditongada [ej]; padrões divergentes quanto ao emprego de (-r) por parte de jovens de diferentes classes sociais; variação estável das concordâncias nominal e verbal em regiões periféricas e mudança em direção à variante padrão em regiões centrais. Para compreendê-los, o exame de seus significados sociais é fundamental. Argumenta-se que [ej] tem se difundido rápida e unidirecionalmente pelo fato de se constituir um marcador (Labov, 2008 [1972]) para paulistanos, que não revelam ter consciência da variável, tampouco apresentam um discurso metalinguístico sobre suas variantes. O forte favorecimento do retroflexo entre jovens de classes baixas foi desencadeado por uma reinterpretação de seu significado social como uma variante local e de prestígio, devido à presença maciça de migrantes do Norte/Nordeste, cuja variante fricativa é relativamente mais estigmatizada na comunidade. Ao mesmo tempo, ainda que o encaixamento social das concordâncias nominal e verbal seja bastante semelhante, a marca zero de concordância nominal (as casa) goza de maior vitalidade por indexicalizar significados como masculinidade, paulistanidade e morador da Mooca. Não obstante as diferentes tendências que se verificam na comunidade, os padrões de encaixamento das variáveis linguísticas se reproduzem sistematicamente na fala de cada indivíduo, o que permite caracterizar os paulistanos como uma única comunidade de fala (Labov, 2006 [1966]), que compartilha normas de produção e de avaliação linguística. De acordo com o teste de percepções, os moradores da cidade também são consistentes em suas reações subjetivas a variantes de (-r). Demonstra-se adicionalmente que a coesão dialetal é promovida não por amplas categorias sociais como Sexo/Gênero ou Faixas Etárias, mas pelo princípio mais fundamental de densidade de comunicação (Gumperz, 1971b,a).
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spelling Identidade na pluralidade: avaliação, produção e percepção linguística na cidade de São PauloIdentity and diversity: linguistic evaluation, production, and perception in the city of Sao Paulo/e/ nasal/r/ em codaCoda /r/Concordância nominalConcordância verbalCovariablesCovariáveisIdentidades sociaisLanguage variation and changeNasal /e/Nominal agreementPercepçãoPerceptionPortuguês paulistanoSão Paulo PortugueseSocial identitiesVariação e mudança linguísticaVerb agreementEsta pesquisa apresenta análises sobre avaliação, produção e percepção linguística no português paulistano, por meio do exame de quatro variáveis sociolinguísticas: a realização de /e/ nasal como monotongo [e] ou ditongo [ej] (como em fazenda); a pronúncia de /r/ em coda silábica como tepe [R] ou retroflexo [õ] (como em porta); a concordância nominal de número (como em as casas/as casa); e a concordância verbal de primeira e de terceira pessoa do plural (como em nós fomos/nós foi, eles foram/eles foi). O objetivo central é analisar, em uma comunidade amplamente heterogênea de um ponto de vista sociodemográfico, as inter-relações entre a expressão de identidades sociais através de usos linguísticos e a possível influência dos significados sociais desses usos em processos de variação e mudança linguística. Para tanto, analisou-se qualitativa e quantitativamente uma amostra contemporânea do português paulistano, composta de 118 entrevistas sociolinguísticas com falantes nativos, à luz dos pressupostos teórico-metodológicos da Sociolinguística Variacionista (Labov, 2006 [1966], 2008 [1972]). Tais análises compreendem o encaixamento linguístico e social de cada variável, bem como seu encaixamento simultâneo na fala de cada indivíduo. Além disso, examinaram-se percepções sobre as variantes de (-r), com base na técnica de estímulos pareados (Lambert et al., 1960), a fim de melhor compreender os mecanismos subjacentes à associação de certos significados sociais ao emprego de diferentes formas linguísticas. Os resultados mostram que, embora as correlações entre as quatro variáveis sociolinguísticas e variáveis sociais sejam bastante semelhantes entre si (todas se correlacionam com o Sexo/Gênero, a Classe Social e o Nível de Escolaridade dos falantes), há diferentes tendências dentro da comunidade por exemplo, mudança em direção à variante ditongada [ej]; padrões divergentes quanto ao emprego de (-r) por parte de jovens de diferentes classes sociais; variação estável das concordâncias nominal e verbal em regiões periféricas e mudança em direção à variante padrão em regiões centrais. Para compreendê-los, o exame de seus significados sociais é fundamental. Argumenta-se que [ej] tem se difundido rápida e unidirecionalmente pelo fato de se constituir um marcador (Labov, 2008 [1972]) para paulistanos, que não revelam ter consciência da variável, tampouco apresentam um discurso metalinguístico sobre suas variantes. O forte favorecimento do retroflexo entre jovens de classes baixas foi desencadeado por uma reinterpretação de seu significado social como uma variante local e de prestígio, devido à presença maciça de migrantes do Norte/Nordeste, cuja variante fricativa é relativamente mais estigmatizada na comunidade. Ao mesmo tempo, ainda que o encaixamento social das concordâncias nominal e verbal seja bastante semelhante, a marca zero de concordância nominal (as casa) goza de maior vitalidade por indexicalizar significados como masculinidade, paulistanidade e morador da Mooca. Não obstante as diferentes tendências que se verificam na comunidade, os padrões de encaixamento das variáveis linguísticas se reproduzem sistematicamente na fala de cada indivíduo, o que permite caracterizar os paulistanos como uma única comunidade de fala (Labov, 2006 [1966]), que compartilha normas de produção e de avaliação linguística. De acordo com o teste de percepções, os moradores da cidade também são consistentes em suas reações subjetivas a variantes de (-r). Demonstra-se adicionalmente que a coesão dialetal é promovida não por amplas categorias sociais como Sexo/Gênero ou Faixas Etárias, mas pelo princípio mais fundamental de densidade de comunicação (Gumperz, 1971b,a).This study examines linguistic evaluation, production, and perception in São Paulo Portuguese, through analyses of four sociolinguistic variables: the realization of nasal /e/ as a monophthong [e] or as a diphthong [ej] (as in fazenda farm); the realization of coda /r/ as a tap [R] or as a retroflex [õ] (as in porta door); nominal number agreement (as in as casas/as casa the houses); and first person plural and third person plural verb agreement (as in nós fomos/nós foi we went, eles foram/eles foi they went). The main goal is to investigate the inter-relation between the expression of social identities through language uses and the possible impact of social meanings on processes of language variation and change, in a highly diverse and heterogeneous community. Based on the theory and methods of Variationist Sociolinguistics (Labov, 2006 [1966], 2008 [1972]), each variables linguistic and social embedding, as well as their simultaneous embedding in individual speakers speech, were analyzed both qualitatively and quantitatively in 118 sociolinguistic interviews with native Paulistano speakers. In addition, perceptions on the variants of (-r) were examined through an experiment using the Matched Guise Technique (Lambert et al., 1960), aimed at describing the mechanisms underlying the association of certain social meanings with different language forms. The results show that, in spite of the similarity between the social embedding of the four variables (all of them are correlated with speakers sex/gender, social class, and level of education), there are different trends within the community for instance, change towards (e) diphthongization; divergent patterns regarding (-r) in the speech of younger speakers of different social classes; stable variation in nominal and verbal agreement in peripheral areas but change towards the prestige variant in central areas. The explanation for these patterns is related to the variants social meanings. It is argued that [ej] has spread rapidly and unidirectionally because it is a marker (Labov, 2008 [1972]) for Paulistanos, who are not aware of the variable and do not present an elaborate metalinguistic discourse on its variants. The fact that retroflex /r/ is strongly favored by working class youth may be attributed to a reinterpretation of its social meaning, due to the extensive presence of migrants from the Northern and Northeastern regions of the country, whose /r/ realization as a fricative is relatively more stigmatized in the community. At the same time, although nominal and verbal agreement are very similarly stratified, the nonstandard variant of the former (as casa the houses) exhibits greater vitality as it indexes masculinities and local identities with the city and with Mooca, one of its most traditional neighborhoods. Despite different trends by different social groups in the community, the embedding of the linguistic variables is systematically reproduced in each speakers speech, which allows for the characterization of São Paulo as a single speech community (Labov, 2006 [1966]) in that its native speakers share norms of use and evaluation of the variants. According to the perception test, the city inhabitants are also consistent in their subjective reactions to the variants of (-r). It is shown that such social cohesion is promoted not by census social categories such as sex/gender or age, but by the more fundamental principle of density of communication (Gumperz, 1971b,a).Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPMendes, Ronald BelineOushiro, Lívia2015-02-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-15062015-104952/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:11:57Zoai:teses.usp.br:tde-15062015-104952Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:11:57Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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Oushiro, Lívia
/e/ nasal
/r/ em coda
Coda /r/
Concordância nominal
Concordância verbal
Covariables
Covariáveis
Identidades sociais
Language variation and change
Nasal /e/
Nominal agreement
Percepção
Perception
Português paulistano
São Paulo Portuguese
Social identities
Variação e mudança linguística
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description Esta pesquisa apresenta análises sobre avaliação, produção e percepção linguística no português paulistano, por meio do exame de quatro variáveis sociolinguísticas: a realização de /e/ nasal como monotongo [e] ou ditongo [ej] (como em fazenda); a pronúncia de /r/ em coda silábica como tepe [R] ou retroflexo [õ] (como em porta); a concordância nominal de número (como em as casas/as casa); e a concordância verbal de primeira e de terceira pessoa do plural (como em nós fomos/nós foi, eles foram/eles foi). O objetivo central é analisar, em uma comunidade amplamente heterogênea de um ponto de vista sociodemográfico, as inter-relações entre a expressão de identidades sociais através de usos linguísticos e a possível influência dos significados sociais desses usos em processos de variação e mudança linguística. Para tanto, analisou-se qualitativa e quantitativamente uma amostra contemporânea do português paulistano, composta de 118 entrevistas sociolinguísticas com falantes nativos, à luz dos pressupostos teórico-metodológicos da Sociolinguística Variacionista (Labov, 2006 [1966], 2008 [1972]). Tais análises compreendem o encaixamento linguístico e social de cada variável, bem como seu encaixamento simultâneo na fala de cada indivíduo. Além disso, examinaram-se percepções sobre as variantes de (-r), com base na técnica de estímulos pareados (Lambert et al., 1960), a fim de melhor compreender os mecanismos subjacentes à associação de certos significados sociais ao emprego de diferentes formas linguísticas. Os resultados mostram que, embora as correlações entre as quatro variáveis sociolinguísticas e variáveis sociais sejam bastante semelhantes entre si (todas se correlacionam com o Sexo/Gênero, a Classe Social e o Nível de Escolaridade dos falantes), há diferentes tendências dentro da comunidade por exemplo, mudança em direção à variante ditongada [ej]; padrões divergentes quanto ao emprego de (-r) por parte de jovens de diferentes classes sociais; variação estável das concordâncias nominal e verbal em regiões periféricas e mudança em direção à variante padrão em regiões centrais. Para compreendê-los, o exame de seus significados sociais é fundamental. Argumenta-se que [ej] tem se difundido rápida e unidirecionalmente pelo fato de se constituir um marcador (Labov, 2008 [1972]) para paulistanos, que não revelam ter consciência da variável, tampouco apresentam um discurso metalinguístico sobre suas variantes. O forte favorecimento do retroflexo entre jovens de classes baixas foi desencadeado por uma reinterpretação de seu significado social como uma variante local e de prestígio, devido à presença maciça de migrantes do Norte/Nordeste, cuja variante fricativa é relativamente mais estigmatizada na comunidade. Ao mesmo tempo, ainda que o encaixamento social das concordâncias nominal e verbal seja bastante semelhante, a marca zero de concordância nominal (as casa) goza de maior vitalidade por indexicalizar significados como masculinidade, paulistanidade e morador da Mooca. Não obstante as diferentes tendências que se verificam na comunidade, os padrões de encaixamento das variáveis linguísticas se reproduzem sistematicamente na fala de cada indivíduo, o que permite caracterizar os paulistanos como uma única comunidade de fala (Labov, 2006 [1966]), que compartilha normas de produção e de avaliação linguística. De acordo com o teste de percepções, os moradores da cidade também são consistentes em suas reações subjetivas a variantes de (-r). Demonstra-se adicionalmente que a coesão dialetal é promovida não por amplas categorias sociais como Sexo/Gênero ou Faixas Etárias, mas pelo princípio mais fundamental de densidade de comunicação (Gumperz, 1971b,a).
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