Treinamento de força com oclusão vascular: adaptações neuromusculares e moleculares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Laurentino, Gilberto Candido
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39132/tde-13082010-103300/
Resumo: Estudos têm mostrado que o treinamento de força de baixa intensidade com oclusão vascular (TFOV) tem apresentado resultados similares nos ganhos de força e hipertrofia comparado ao treinamento de força (TF) de alta intensidade. O objetivo deste estudo foi comparar os efeitos de três diferentes programas de TF nos ganhos de força e hipertrofia musculares e na expressão da miostatina (MSTN) e seus antagonistas. Para isso, vinte e nove jovens do sexo masculino, sem experiência em TF, foram recrutados e divididos randomicamente nos grupos: treinamento de força de baixa intensidade sem oclusão (BI), treinamento de força de baixa intensidade com oclusão (BIO) e treinamento de força de alta intensidade sem oclusão (AI). Os grupos BIO e BI treinaram com intensidade de 20% 1RM, enquanto o grupo AI treinou com intensidade de 80% 1RM. A ANOVA one way foi utilizada para testar as diferenças percentuais nos ganhos de força (1RM) e na área de secção transversa (AST) do músculo quadríceps femoral. O modelo misto para análise das medidas repetidas foi utilizado para testar as diferenças nas variáveis miostatina (MSTN), folistatina-3 (FLST-3), SMAD-7 e GASP-1 nos grupos BI, BIO e AI nas condições pré e pós-treinamento. Os resultados mostraram que os aumentos de força e hipertrofia musculares nos grupos BIO e AI foram similares, entretanto superiores ao grupo BI. Esses resultados podem ser atribuídos a maior diminuição na expressão da MSTN nos grupos BIO (45%) e AI (41%) comparados com o grupo BI (16%) e o aumento na expressão dos genes que antagonizam sua atividade (SMAD-7, FLST-3 e GASP-1). Podemos concluir que a inibição na atividade da MSTN dos grupos BIO e AI podem responder em parte a similaridade nos ganhos de força e hipertrofia entre os grupos e a diferença para o grupo BI
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