A boa-fé nos contratos comerciais internacionais
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://doi.org/10.11606/T.2.2014.tde-10122014-162516 |
Resumo: | Este trabalho versa sobre a boa-fé na nova lex mercatoria, sob a premissa de sua utilidade como princípio geral para seu ordenamento jurídico. A boa-fé, objetiva e aplicável desde as tratativas até a fase pós-contratual, deve ser entendida como meio de reforço da autonomia da vontade e do pacta sunt servanda, assegurando a consecução da finalidade e do espírito (princípio da materialidade) do contrato, a partir da expectativa legítima ou razoável das partes e do respeito à alocação de riscos ajustadas pelas partes na celebração do contrato. A compreensão da boa-fé deve ser construída a partir da identificação de suas três funções (interpretação, integração e, em caráter excepcionalíssimo) e da criação e implementação dos deveres acessórios. |
id |
USP_7c02f0a3826be36da7148f1b07258bec |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:teses.usp.br:tde-10122014-162516 |
network_acronym_str |
USP |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
repository_id_str |
2721 |
spelling |
info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis A boa-fé nos contratos comerciais internacionais Good-faith in international comercial contracts 2014-09-04Maristela BassoAdriana BraghettaJosé Cretella NetoJose Carlos de MagalhaesOtavio Luiz Rodrigues JuniorAlexandre Buono SchulzUniversidade de São PauloDireitoUSPBR Comércio internacional Contrato comercial Direito comercial internacional Direito internacional Good-faith International contracts International law International trade Lex mercatoria Principles Este trabalho versa sobre a boa-fé na nova lex mercatoria, sob a premissa de sua utilidade como princípio geral para seu ordenamento jurídico. A boa-fé, objetiva e aplicável desde as tratativas até a fase pós-contratual, deve ser entendida como meio de reforço da autonomia da vontade e do pacta sunt servanda, assegurando a consecução da finalidade e do espírito (princípio da materialidade) do contrato, a partir da expectativa legítima ou razoável das partes e do respeito à alocação de riscos ajustadas pelas partes na celebração do contrato. A compreensão da boa-fé deve ser construída a partir da identificação de suas três funções (interpretação, integração e, em caráter excepcionalíssimo) e da criação e implementação dos deveres acessórios. The thesis debates good faith in the new lex mercatoria, based on its utility as a general principle for such legal system. The good faith, objectively understood and applicable during the whole contractual cyclem, from negotiation to post-contractual phase, shall be construed as a means of securing the sanctity of contracts, thus ensuring the achievement of the purpose and spirit (principle of materiality) of the contract, from the perspective of the legitimate or reasonable expectation of the parties and protection of the allocation of risks set forth by the parties when entering into the contract. The understanding of good faith has to be stem from the identification of its three functions (interpretation, integration, and, only in most exceptional cases, correction) and the creation and implementation of accessory duties. https://doi.org/10.11606/T.2.2014.tde-10122014-162516info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP2023-12-21T18:39:23Zoai:teses.usp.br:tde-10122014-162516Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212023-12-22T12:28:06.010899Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.pt.fl_str_mv |
A boa-fé nos contratos comerciais internacionais |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
Good-faith in international comercial contracts |
title |
A boa-fé nos contratos comerciais internacionais |
spellingShingle |
A boa-fé nos contratos comerciais internacionais Alexandre Buono Schulz |
title_short |
A boa-fé nos contratos comerciais internacionais |
title_full |
A boa-fé nos contratos comerciais internacionais |
title_fullStr |
A boa-fé nos contratos comerciais internacionais |
title_full_unstemmed |
A boa-fé nos contratos comerciais internacionais |
title_sort |
A boa-fé nos contratos comerciais internacionais |
author |
Alexandre Buono Schulz |
author_facet |
Alexandre Buono Schulz |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Maristela Basso |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Adriana Braghetta |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
José Cretella Neto |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Jose Carlos de Magalhaes |
dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
Otavio Luiz Rodrigues Junior |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Alexandre Buono Schulz |
contributor_str_mv |
Maristela Basso Adriana Braghetta José Cretella Neto Jose Carlos de Magalhaes Otavio Luiz Rodrigues Junior |
description |
Este trabalho versa sobre a boa-fé na nova lex mercatoria, sob a premissa de sua utilidade como princípio geral para seu ordenamento jurídico. A boa-fé, objetiva e aplicável desde as tratativas até a fase pós-contratual, deve ser entendida como meio de reforço da autonomia da vontade e do pacta sunt servanda, assegurando a consecução da finalidade e do espírito (princípio da materialidade) do contrato, a partir da expectativa legítima ou razoável das partes e do respeito à alocação de riscos ajustadas pelas partes na celebração do contrato. A compreensão da boa-fé deve ser construída a partir da identificação de suas três funções (interpretação, integração e, em caráter excepcionalíssimo) e da criação e implementação dos deveres acessórios. |
publishDate |
2014 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2014-09-04 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://doi.org/10.11606/T.2.2014.tde-10122014-162516 |
url |
https://doi.org/10.11606/T.2.2014.tde-10122014-162516 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Direito |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
USP |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
BR |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br |
_version_ |
1794502639153577984 |