Iconografias da metrópole: grafiteiros e pixadores representando o contemporâneo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Franco, Sergio Miguel
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16136/tde-18052010-092159/
Resumo: Esta pesquisa aborda a produção de grafite da década de 1970 aos anos 2000, e a pixação entre o seu surgimento (anos 1980) e a atualidade. Concernente ao grafite, o trabalho debruça-se sobre o gérmen da expressão na Nova Iorque da década de 1970 para chegar à metrópole de São Paulo. No que tange à pixação, circunscreve-a na metrópole de São Paulo por acreditar que seja endêmica deste espaço. Busca analisar as problemáticas que mobilizaram os agentes do campo da arte durante este período, e a consonância do grafite e da pixação com este âmbito mais vasto que àquele partilhado estritamente pelos interventores urbanos. Numa busca pelo nomos engendrador, esta dissertação apresenta os pressupostos técnicos, processuais e comportamentais formulados pelos integrantes do grafite e da pixação, e exigidos para que estas práticas sejam consideradas enquanto tais. Mas, diferente de um recorte restrito, investiga a comunhão subjacente entre ambas: tidas como distintas, porém praticadas, muitas vezes, pelo mesmo sujeito. Ao final conclui que, ao serem integradas, constituem um conjunto de experiências formativas relevantes para o artista que possui, na cidade, seu tema e suporte. Nossas análises desdobram-se em três grandes gerações de artistas. A Pioneira, que tem em Alex Vallauri o grande expoente; a Old School, mais encontrada com a gênese da expressão do grafite; e a New School, que acrescentou uma estilização abstrata às intervenções urbanas. Em cada uma destas gerações, pontuamos as obras e as biografias de alguns artistas, que permitem explorarmos as trajetórias, os estilos particulares e as regiões limítrofes desta produção artística. Nestas gerações de artistas, examinamos ainda, as lutas travadas no interior do campo, bem como os embates provenientes da participação de instituições não-governamentais, órgãos governamentais e galerias de arte, na assimilação e no rechaço da produção. No que diz respeito a estas relações, será analisada a presença da pixação nas Bienais de Arte de São Paulo (edições de 2002, 2004, 2006 e 2008), detendo-se na ambivalência, entre recusa e absorção, que existe sobre a prática.
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Numa busca pelo nomos engendrador, esta dissertação apresenta os pressupostos técnicos, processuais e comportamentais formulados pelos integrantes do grafite e da pixação, e exigidos para que estas práticas sejam consideradas enquanto tais. Mas, diferente de um recorte restrito, investiga a comunhão subjacente entre ambas: tidas como distintas, porém praticadas, muitas vezes, pelo mesmo sujeito. Ao final conclui que, ao serem integradas, constituem um conjunto de experiências formativas relevantes para o artista que possui, na cidade, seu tema e suporte. Nossas análises desdobram-se em três grandes gerações de artistas. A Pioneira, que tem em Alex Vallauri o grande expoente; a Old School, mais encontrada com a gênese da expressão do grafite; e a New School, que acrescentou uma estilização abstrata às intervenções urbanas. Em cada uma destas gerações, pontuamos as obras e as biografias de alguns artistas, que permitem explorarmos as trajetórias, os estilos particulares e as regiões limítrofes desta produção artística. Nestas gerações de artistas, examinamos ainda, as lutas travadas no interior do campo, bem como os embates provenientes da participação de instituições não-governamentais, órgãos governamentais e galerias de arte, na assimilação e no rechaço da produção. No que diz respeito a estas relações, será analisada a presença da pixação nas Bienais de Arte de São Paulo (edições de 2002, 2004, 2006 e 2008), detendo-se na ambivalência, entre recusa e absorção, que existe sobre a prática.Esta investigación aborda la producción de grafiti desde la década de 1970 hasta los primeros años del nuevo milenio y la pixação (pintada) entre su surgimiento (años de 1980) y la actualidad. En lo que concierne al grafiti, el trabajo se enfoca en el germen de esta expresión en la Nueva York de la década de 1970, emprendiendo un recorrido que termina en la metrópolis de São Paulo. A su vez, la pixação (pintada) se circunscribe a la metrópolis de São Paulo, puesto que el autor reconoce su carácter endémico en este espacio. El trabajo busca analizar las problemáticas que han movilizado durante este periodo histórico a los agentes de la esfera de las artes visuales y la consonancia del grafiti y la pixação (pintada) con este ámbito artístico, que se revela más amplio que aquel compartido estrictamente por los interventores urbanos. En una búsqueda por el nomos engendrador, esta disertación presenta los supuestos técnicos, procedimentales y comportamentales formulados por los integrantes del grafiti y de la pixação (pintada) y exigidos para que estas prácticas se consideren como tales. Sin embargo, a diferencia de un recorte más restrictivo, investiga la comunión subyacente entre ambas: consideradas normalmente como distintas, no obstante, practicadas muchas veces por el mismo sujeto. Finalmente, se concluye que, al ser integradas, constituyen un conjunto de experiencias formativas relevantes para el artista cuyo tema y soporte es la ciudad. Nuestros análisis se extienden a tres grandes generaciones de artistas. La pionera, que tiene en Alex Vallauri a su gran exponente; la Old School, que se encuentra más en la génesis de la expresión del grafiti; y la New School, que ha añadido una estilización abstracta a las intervenciones urbanas. En cada una de estas generaciones, señalamos las obras y biografías de algunos artistas que nos permiten explorar las trayectorias, los estilos particulares y las zonas limítrofes de esta producción artística. Examinamos aún en estas generaciones las luchas que ocurren al interior del ámbito, así como los embates provenientes de la participación de instituciones no gubernamentales, órganos gubernamentales y galerías de arte en la asimilación y en el rechazo de la producción. En lo que atañe a estas relaciones, se analizará la presencia de la pixação (pintada) en las Bienales de Arte de São Paulo (ediciones de 2002, 2004, 2006 y 2008), concentrándose en la ambivalencia entre el rechazo y la asimilación que se observa sobre esta práctica.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPPallamin, Vera MariaFranco, Sergio Miguel2009-10-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16136/tde-18052010-092159/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:07Zoai:teses.usp.br:tde-18052010-092159Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:07Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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