Preparação e caracterização de CMC e CMC graftizada.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Machado, Gilmara de Oliveira
Data de Publicação: 2000
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/88/88131/tde-11092001-160555/
Resumo: Polpa celulósica, para obtenção de carboximetilcelulose (CMC), foi obtida a partir do bagaço de cana-de-açúcar através de separação do material em fração fibrosa e medula, sua pré-hidrólise, posterior polpação soda/antraquinona e etanol/água. A polpa soda/antraquinona da fração fibra foi submetida ao processo de branqueamento para obter um material rico em celulose de alta pureza. A polpa branqueada da fração fibra foi utilizada na preparação da CMC na forma de sal de sódio e lítio. Para reações de enxertia foram utilizadas amostras de CMC preparadas no laboratório e comerciais usando isocianatos comerciais e sintetizados. Tanto a CMC como a CMC enxertada foram caracterizadas através de análises térmicas (DSC, TGA), espectroscopia no infravermelho (IV), ressonância magnética nuclear de carbono 13 (RMN 13C) e por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e Espectroscopia Dispersiva de Raios-X (EDX). A análise detalhada dos espectros de IV e RMN 13C indica a formação de ligações uretanas em diferentes números de onda e deslocamentos químicos dependendo da CMC e isocianato utilizado. Também observa-se uma pequena mudança na linha de base da curva de DSC indicando uma possível transição vítrea da CMC que diminui após a enxertia da CMC com isocianato. Micrografias de MEV mostraram mudanças estruturais com as reações e a análise através de (EDX) um aumento no teor de carbono e diminuição no de oxigênio com as graftizações. Medidas de condutividade demonstraram que a NaCMC graftizada com isocianato de poli(óxido de propileno) apresenta condutividade de 10-5 S/cm a 100oC, comparável com outros eletrólitos sólidos poliméricos
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