Determinação por cromatografia em fase liquida de alto desempenho de ácido mandélico em urina de trabalhadores expostos ao estireno

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Gisele de Franca
Data de Publicação: 1991
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9137/tde-29052024-114425/
Resumo: O estireno é uma importante matéria-prima extensamente empregada na fabricação de plásticos e elastômeros. Durante a sua utilização, a emissão dos vapores para o ambiente de trabalho pode ser significativa. Considerada uma substância química reconhecidamente tóxica, a monitorização biológica da exposição ocupacional constitui-se um procedimento indispensável para uma avaliação do risco, através da quantificação do ácido mandélico urinário, seu principal produto de biotransformação, e posterior comparação a valores de referência. Foi padronizado o método analítico de Poggi et al que se utiliza da cromatografia em fase líquida de alto desempenho (HPLC), obtendo-se resultados de boa precisão (coeficientes de variação intra-ensaio e interensaio menores que 2%) e recuperação média de 98 ± 5%. Foi determinada a concentração deste ácido presente em amotras de urina de indivíduos ocupacionalmente expostos (Grupo Exposto) e não expostos ( Grupo Controle) de uma indústria de produção do monômero de estireno. No Grupo Exposto foi realizada uma estimativa da exposição com o uso de amostradores por difusão passiva, e foram encontradas concentrações inferiores a 1,2 mg/m3 (0,3 ppm) de estireno. A concentração média de ácido mandélico encontrada no Grupo Exposto foi de 0,0239 ± 0,0037 g/L (0,0136 ± 0,0019 g/g de creatinina); e a encontrada no Grupo Controle, de 0,0133 ± 0,0024 g/L (0,0073 ± 0,0011 g/g de creatinina).
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