Avaliação morfométrica e hemodinâmica comparativa dos vasos envolvidos no desvio portossistêmico em cães

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kamikawa, Lilian
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-10042008-150101/
Resumo: Foi realizado o estudo morfométrico e o estudo hemodinâmico da veia porta em vinte cães normais, de idade igual e inferior a 120 dias, e em cinco cães portadores de desvio portossistêmico, de idades entre 90 e 360 dias. Dois animais do grupo de cães portadores de desvio portossistêmico foram submetidos ao tratamento cirúrgico (colocação de anel ameróide) e avaliações subseqüentes ao procedimento cirúrgico foram realizados. Nos cães do grupo normal, as margens hepáticas apresentaram-se entre 1,50cm e 3,00cm depois da margem costal. As médias dos diâmetros médios da veia porta (VP), veia cava caudal (VCC) e aorta abdominal (AO) obtidas foram respectivamente, 0,38cm, 0,37cm e 0,41cm. As proporções entre os diâmetros médios VP/VCC e VP/AO apresentaram médias de 1,10 e 0,94, respectivamente. As médias das áreas de VP, VCC e AO mediram respectivamente, 0,12cm2, 0,11cm2 e 0,14cm2. No estudo hemodinâmico de VP destes animais, utilizando-se o ultra-som Doppler, a velocidade média de fluxo sangüíneo portal (VMFSP) mediu 17,77cm/s. A média de fluxo sangüíneo portal (FSP) mediu 83,11ml/min/kg. O índice de congestão (IC) apresentou média de 0,009. Para o grupo de cães portadores de desvio portossistêmico, o fígado apresentou redução de seu volume, sendo visibilizado entre 1,00cm e 2,00cm antes da margem costal. No estudo morfométrico, as médias dos diâmetros médios obtidos de VP, VCC e AO mensuraram respectivamente, 0,52cm, 0,79cm e 0,58cm. As proporções entre os diâmetros médios VP/VCC e VP/AO mediram respectivamente, 0,62 e 0,84. As médias das áreas de VP, VCC e AO mediram respectivamente, 0,22cm2, 0,56cm2 e 0,27cm2. Ao ultra-som Doppler a VMFSP mediu 26,10cm/s e a média do IC obtido foi de 0,009. Nos animais do grupo de cães portadores de desvio portossistêmico submetidos ao procedimento cirúrgico, foi observado aumento de volume hepático na semana seguinte à colocação do anel ameróide e a VMFSP manteve-se inferior a 19,50cm/s em todos exames subseqüentes à cirurgia no cão 1.
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