Regras gerais e racionalidade em Hume
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-28042010-132312/ |
Resumo: | Hume, no Tratado da Natureza Humana, afirma haver duas formas de o hábito atuar na produção de inferências, a saber, conforme princípios regulares e irregulares da imaginação. Em decorrência, estipula determinadas regras gerais para marcar a atuação do hábito no primeiro modo, restringindo a ela o espaço da causa e efeito. A intenção desta tese é investigar o estatuto dessas regras, bem como as suas consequências quanto ao estabelecimento das fronteiras entre a razão e a imaginação. Trata-se de questionar, inicialmente, qual é o parâmetro que permite uma separação, nos juízos, entre operações regulares e irregulares da imaginação, considerando-se que Hume mostra não haver uma justificativa racional para a relação de causa e efeito. Em contrapartida, pretende-se indicar em que medida uma nova noção de racionalidade experimental é configurada a partir da interposição desse novo critério, bem como discutir como é também a estabilização do agir do entendimento sobre a imaginação que se encontra no horizonte da normatividade instaurada pela regulação, via regras gerais do juízo. |
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Regras gerais e racionalidade em HumeRules and rationality in HumeEntendimentoGeneral rulesImaginaçãoImaginationRacionalidadeRacionalityRegras geraisUnderstandingHume, no Tratado da Natureza Humana, afirma haver duas formas de o hábito atuar na produção de inferências, a saber, conforme princípios regulares e irregulares da imaginação. Em decorrência, estipula determinadas regras gerais para marcar a atuação do hábito no primeiro modo, restringindo a ela o espaço da causa e efeito. A intenção desta tese é investigar o estatuto dessas regras, bem como as suas consequências quanto ao estabelecimento das fronteiras entre a razão e a imaginação. Trata-se de questionar, inicialmente, qual é o parâmetro que permite uma separação, nos juízos, entre operações regulares e irregulares da imaginação, considerando-se que Hume mostra não haver uma justificativa racional para a relação de causa e efeito. Em contrapartida, pretende-se indicar em que medida uma nova noção de racionalidade experimental é configurada a partir da interposição desse novo critério, bem como discutir como é também a estabilização do agir do entendimento sobre a imaginação que se encontra no horizonte da normatividade instaurada pela regulação, via regras gerais do juízo.In \"A Treatise of Human Nature\", Hume claims that there are two manners through which custom influences the production of inferences, namely, according to regular and irregular principles of imagination. Consequently, he stipulates certain general rules in order to point out the influence of custom on the first manner, circumscribing the realm of cause and effect to it. This thesis investigates these rules as well as their consequences regarding the establishment of the boundaries between reason and imagination. Considering that, according to Hume, there is not any racional justification to the cause-effect relationship, first we must question which is the parameter that allow us to separare, in reasoning, regular and irregular operation of the imagination. On the other hand, we intent to point in what extend a new notion of experimental rationality is constituted from the intervention of this new criteria. We also intent to discuss how the estabilization of understanding act works over imagination, which is placed in the range of normativity established by regulation, through the general rules of judgment.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPMonteiro, Joao Paulo GomesCachel, Andrea2010-03-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-28042010-132312/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:05Zoai:teses.usp.br:tde-28042010-132312Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:05Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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