Palinologia do subgrupo Itararé (neopaleozóico), na bacia do Paraná, no Estado de São Paulo, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sundaram, Dharani
Data de Publicação: 1988
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44136/tde-22062015-091446/
Resumo: A presente tese trata do estudo palinológico efetuado nos sedimentos do subgrupo Itararé (Neopaleozóico), no Estado de São Paulo, Brasil. Neste sentido, cerca de 167 amostras coletadas ao longo de 8 perfis estratigráficos transversais à faixa de afloramentos representativos dessa seqüência sedimentar são analisadas sob o ponto de vista palinológico. A estratigrafia abrangendo sos aspectos lito e bioestratigráficos, é discutida sucintamente para avaliar os problemas concernentes aos sedimentos deste subgrupo. Uma rica e variada assembléia microflorística englobando 131 espécies pertencentes a 64 gêneros é identificada. Uma revisão completa destes palinomorfos é efetuada cuidadosamente. Três novas espécies denominadas Granulatisporites microverrucosus, G. sinuosus e Cannanoropollis romboides e uma nova combinação de cannanoropollis rimosus são propostas. Estudos qualitativos e quantitativos permitem reconhecer três palinozonais informais distintas denominadas Palinozona A, B e C, correspondentes, grosso modo, a zonas de associação. A zona de Associação A caracteriza-se por 90% de triletes e 7% de monoletes; a zona B inclui 76% de triletes e 20% de monoletes; e a zona C representa 42% de triletes e bissacados, ocupando segundo lugar perfazendo 32% enquanto os monossacados contribuem 12%. Esta palinozonas são comparadas com as outras já reconhecidas em diferentes bacias gondvânicas da América do Sul e outros continentes. A provável idade Carbonífera Superior a Permiana Inferior é sugerida para estes sedimentos. O limite inferior pode alcançar até o Carbonífero Médio. Com base na distribuição geográfica e estratigráfica, destas espécies nas regiões gondvânicas, seu significado paleoecológico, paleogeográfico e paleoclimático é discutido.
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