Análise de recidiva após osteotomia Le Fort I para avanço maxilar em pacientes com fissura de lábio e palato
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-19102016-154434/ |
Resumo: | O presente estudo observou e avaliou retrospectivamente o índice de recidiva após cirurgia ortognática para avanço maxilar em pacientes com fissura de lábio e palato. A amostra foi composta por telerradiografias laterais analisadas através de traçados cefalométricos e imagens digitais tridimensionais de modelos de estudo de 17 pacientes de ambos os sexos (10 pacientes do sexo feminino e 07 pacientes do sexo masculino), com idade entre 17 e 33 anos. Os traçados cefalométricos digitais foram avaliadas em: T1 pré-operatório; T2 pós-operatório imediato e T3 pós-operatório de seis meses a 1 ano. A análise cefalométrica digital determinou as medidas de forma linear para possíveis mudanças verticais e horizontais no pós-operatório da cirurgia ortognática para avanço maxilar. Os modelos de estudo digitalizados foram avaliados nas seguintes fases: F1 préoperatório; F2 pós-operatório de seis meses a 1 ano e F3 pós operatório de 1 até 2 anos, nos planos frontal e lateral. Verificou-se ainda nos modelos digitalizados, a linha média dentária, trespasse vertical (plano frontal) e a relação pré-molar nos lados direito e esquerdo e trespasse horizontal (plano lateral). As análises dos arcos dentários foram realizadas diretamente nas imagens escaneadas, por meio do Scanner 3Shapes R700TM e avaliadas pelo 3D Software OrthoAnalyzerTM. Um avaliador previamente calibrado e treinado fez as avaliações. A análise estatística descritiva foi realizada com valores de média, desvio-padrão e porcentagem. O teste ANOVA de medidas repetidas foi aplicado nas variáveis estudadas (movimento vertical, movimento horizontal, trespasse horizontal, trespasse vertical e linha média dentária) para comparar os três tempos determinantes. Como verificou-se significância estatística nestas diferenças, o teste Tukey foi aplicado para avaliar os grupos entre si. O nível de significância de 5% foi adotado para todas as análises. Os resultados mostraram que na cefalometria digital o movimento vertical apresentou diferença estatisticamente significativa entre T2 e T3 (p=0,002). A relação pré-molar dos lados direito e esquerdo revelou que os pacientes apresentavam em F2, ¼ classe II e classe I, 29,4% e 23,5%, e em F3 classe I, 58,8% e 70,6%, respectivamente Donde conclui-se que houve recidiva na cefalometria quanto ao movimento vertical, após cirurgia ortognática para avanço maxilar, sem recidiva nos demais parâmetros avaliado |
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Análise de recidiva após osteotomia Le Fort I para avanço maxilar em pacientes com fissura de lábio e palatoRecurrence analysis after Le Fort I osteotomy for maxillary advancement in digital cephalometric and digitized models of patients with cleft lip and palateCirurgia OrtognáticaLe Fort OsteotomyOrthognathic SurgeryOsteotomia de Le FortRecidivaRecurrenceO presente estudo observou e avaliou retrospectivamente o índice de recidiva após cirurgia ortognática para avanço maxilar em pacientes com fissura de lábio e palato. A amostra foi composta por telerradiografias laterais analisadas através de traçados cefalométricos e imagens digitais tridimensionais de modelos de estudo de 17 pacientes de ambos os sexos (10 pacientes do sexo feminino e 07 pacientes do sexo masculino), com idade entre 17 e 33 anos. Os traçados cefalométricos digitais foram avaliadas em: T1 pré-operatório; T2 pós-operatório imediato e T3 pós-operatório de seis meses a 1 ano. A análise cefalométrica digital determinou as medidas de forma linear para possíveis mudanças verticais e horizontais no pós-operatório da cirurgia ortognática para avanço maxilar. Os modelos de estudo digitalizados foram avaliados nas seguintes fases: F1 préoperatório; F2 pós-operatório de seis meses a 1 ano e F3 pós operatório de 1 até 2 anos, nos planos frontal e lateral. Verificou-se ainda nos modelos digitalizados, a linha média dentária, trespasse vertical (plano frontal) e a relação pré-molar nos lados direito e esquerdo e trespasse horizontal (plano lateral). As análises dos arcos dentários foram realizadas diretamente nas imagens escaneadas, por meio do Scanner 3Shapes R700TM e avaliadas pelo 3D Software OrthoAnalyzerTM. Um avaliador previamente calibrado e treinado fez as avaliações. A análise estatística descritiva foi realizada com valores de média, desvio-padrão e porcentagem. O teste ANOVA de medidas repetidas foi aplicado nas variáveis estudadas (movimento vertical, movimento horizontal, trespasse horizontal, trespasse vertical e linha média dentária) para comparar os três tempos determinantes. Como verificou-se significância estatística nestas diferenças, o teste Tukey foi aplicado para avaliar os grupos entre si. O nível de significância de 5% foi adotado para todas as análises. Os resultados mostraram que na cefalometria digital o movimento vertical apresentou diferença estatisticamente significativa entre T2 e T3 (p=0,002). A relação pré-molar dos lados direito e esquerdo revelou que os pacientes apresentavam em F2, ¼ classe II e classe I, 29,4% e 23,5%, e em F3 classe I, 58,8% e 70,6%, respectivamente Donde conclui-se que houve recidiva na cefalometria quanto ao movimento vertical, após cirurgia ortognática para avanço maxilar, sem recidiva nos demais parâmetros avaliadoThis observational study evaluated retrospectively forms the recurrence rate after orthognathic surgery for maxillary advancement in patients with cleft lip and palate. The sample consisted of radiographs with lateral cephalometric tracing and three-dimensional digital images of 17 patients study models of both genders (10 female patients and 07 male patients), aged between 17 and 33 years. The cephalometries were evaluated: T1 preoperative; T2 - immediate postoperative period and T3 - postoperative six months to 1 year. The digital cephalometric analysis determined the measures linearly for possible vertical and horizontal changes in the postoperative period of orthognathic surgery for maxillary advancement. Study models, scanned, were evaluated in the following phases: F1 - preoperative; F2 - postoperative six months to 1 year and F3 - postoperative 1 to 2 years, in the frontal and lateral planes. It was also found on scanned models, the dental midline, overbite, overjet (frontal plane) and pre-molar relationship, on the right and left sides (lateral plane). The analysis of dental arches were made directly on the scanned images through the scanner 3Shape\'s R700TM and evaluated by 3D Software OrthoAnalyzerTM. A calibrated and trained evaluator evaluations. Descriptive statistical analysis was performed with mean values, standard deviation and percentage. The ANOVA test for repeated measures was applied to the variables (vertical movement, horizontal movement, overjet, overbite and dental midline) to compare the times. As there was statistical significance in these differences, the Tukey test was used to evaluate the groups together. The 5% significance level was adopted for all analyzes. The results showed that the cephalometry vertical movement showed a statistically significant difference between T2 and T3 (p=0.002). The premolar ratio of the right and left sides showed that patients had in F2, ¼ class II and class I, 29.4%, and 23.5%, and F3 class I 58.8% and 70.6%, respectively. It is concluded that there was recurrence in cephalometrics as the vertical movement after orthognathic surgery for maxillary advancement, without recurrence in the remaining parametersBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPSoares, SimoneSilva, Willian Saranholi da2016-02-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-19102016-154434/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-10-09T13:16:04Zoai:teses.usp.br:tde-19102016-154434Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-10-09T13:16:04Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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O presente estudo observou e avaliou retrospectivamente o índice de recidiva após cirurgia ortognática para avanço maxilar em pacientes com fissura de lábio e palato. A amostra foi composta por telerradiografias laterais analisadas através de traçados cefalométricos e imagens digitais tridimensionais de modelos de estudo de 17 pacientes de ambos os sexos (10 pacientes do sexo feminino e 07 pacientes do sexo masculino), com idade entre 17 e 33 anos. Os traçados cefalométricos digitais foram avaliadas em: T1 pré-operatório; T2 pós-operatório imediato e T3 pós-operatório de seis meses a 1 ano. A análise cefalométrica digital determinou as medidas de forma linear para possíveis mudanças verticais e horizontais no pós-operatório da cirurgia ortognática para avanço maxilar. Os modelos de estudo digitalizados foram avaliados nas seguintes fases: F1 préoperatório; F2 pós-operatório de seis meses a 1 ano e F3 pós operatório de 1 até 2 anos, nos planos frontal e lateral. Verificou-se ainda nos modelos digitalizados, a linha média dentária, trespasse vertical (plano frontal) e a relação pré-molar nos lados direito e esquerdo e trespasse horizontal (plano lateral). As análises dos arcos dentários foram realizadas diretamente nas imagens escaneadas, por meio do Scanner 3Shapes R700TM e avaliadas pelo 3D Software OrthoAnalyzerTM. Um avaliador previamente calibrado e treinado fez as avaliações. A análise estatística descritiva foi realizada com valores de média, desvio-padrão e porcentagem. O teste ANOVA de medidas repetidas foi aplicado nas variáveis estudadas (movimento vertical, movimento horizontal, trespasse horizontal, trespasse vertical e linha média dentária) para comparar os três tempos determinantes. Como verificou-se significância estatística nestas diferenças, o teste Tukey foi aplicado para avaliar os grupos entre si. O nível de significância de 5% foi adotado para todas as análises. Os resultados mostraram que na cefalometria digital o movimento vertical apresentou diferença estatisticamente significativa entre T2 e T3 (p=0,002). A relação pré-molar dos lados direito e esquerdo revelou que os pacientes apresentavam em F2, ¼ classe II e classe I, 29,4% e 23,5%, e em F3 classe I, 58,8% e 70,6%, respectivamente Donde conclui-se que houve recidiva na cefalometria quanto ao movimento vertical, após cirurgia ortognática para avanço maxilar, sem recidiva nos demais parâmetros avaliado |
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