Análise comparativa dos proteomas das raízes tuberosas de mandioca (Manihot esculenta Crantz) de variedades de mesa e indústria

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schmitz, Gabriela Justamante Handel
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9131/tde-28082015-154641/
Resumo: A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é uma das principais culturas do mundo, havendo grande variabilidade genética. As variedades são classificadas com base na palatabilidade e toxicidade das raízes, em mansas ou doces e bravas ou amargas. Apesar da importância, o potencial da mandioca é pouco explorado, não sendo conhecidos, em nível molecular, os elementos determinantes para as suas características. Assim, pretendeu-se identificar, empregando a 2D-PAGE, proteínas que possam estar associadas com as diferenças físico-químicas das raízes tuberosas de variedades de mesa (IAC 576-70 e IAC 06-01), indústria (Cigana Preta, IAC 12 e IAC 90) e de uso misto (Vassourinha Paulista). Após extração de proteínas e separação por 2D-PAGE, as imagens dos géis foram analisadas no programa Delta2D (DECODON), sendo realizada análise estatística utilizando-se ANOVA (p<0,01), Heat Map e Análises de Componentes Principais (ACP) e de Agrupamentos. Os 146 spots de interesse foram removidos dos géis e suas proteínas digeridas e sequenciadas por espectrometria de massas. Algumas proteínas refletiram as características fenotípicas das variedades em estudo, especialmente entre as de mesa e indústria. Pela ACP, foram explicados 54,54% da variabilidade entre as amostras. A primeira componente separou as variedades exclusivamente de mesa de todas as demais, enquanto a segunda separou a IAC 90 de todas as outras, sendo esta caracterizada por um perfil proteico diferente das demais amostras de uso industrial. A IAC 576-70 e a IAC 12 apresentaram alta correlação positiva, assim como, a Vassourinha e a Cigana. A Análise de Agrupamentos corroborou as informações da ACP, revelando que o proteoma das raízes tuberosas refletiu diferenças fenotípicas entre as variedades.
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