Bem-estar financeiro do consumidor idoso de baixa renda e o uso de instituições bancárias

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro Neto, João do Carmo
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-20122018-121759/
Resumo: O interesse pelo bem-estar financeiro está crescendo no mundo. A partir da desregulamentação e com o aumento da concorrência no setor financeiro, cidadãos comuns passaram a operar em um mercado complexo de forma a atender as próprias necessidades e às de sua família. Todas essas mudanças ajudaram a aumentar a preocupação sobre até que ponto tais cidadãos estavam preparados para operar nesse cenário. A partir de tal mudanças iniciou-se uma discussão sobre qual deve ser o foco das políticas públicas: concentrar mais no que as pessoas sabem ou no que elas fazem? Somado a esse cenário, vivemos uma mudança na composição da população brasileira e mundial com uma virada histórica prevista para 2050, quando os idosos passarão a ser em maior número do que os jovens graças a fatores como maior expectativa de vida e queda no número de filhos entre as famílias. Nesse contexo, esse trabalho tem por objetivo estudar o bem-estar financeiro do consumidor idoso de baixa renda e o uso de instituições bancárias. A pesquisa foi realizada em duas etapas, sendo a primeira uma revisão da literatura referente aos dois temas principais, bem-estar financeiro e idosos, apoiada por uma revisão sistemática. A segunda parte consiste em uma pesquisa empírica. Por um lado, os resultados da revisão sistemática apontam para o fato de que os trabalhos publicados sobre o tema bem-estar financeiro carecem de conceituação e entre os que conceituam, há diversas abordagens. Além disso, vê-se ainda poucos trabalhos em periódicos de maior relevância, apesar do crescimento na quantidade de artigos nos últimos anos. Já em relação à pesquisa empírica pode-se dizer que, embora os idosos de baixa renda apresentem um conhecimento sobre finanças, esse conhecimento é limitado ao ser comparado com o conceito apontado pelas teorias. Tal fato aumenta a vulnerabilidade dos consumidores, haja vista que o processo de construção do conhecimento é extremamente informal e aspectos relacionados ao bem-estar financeiro como segurança e liberdade de escolha ficam totalmente comprometidos. Como achado apresenta-se os antecedentes do conhecimento financeiro dos consumidores idosos de baixa renda pesquisados e uma esquematização dos sensos observados dentro dos quatro pilares que formam o conceito de bem-estar financeiro.
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Somado a esse cenário, vivemos uma mudança na composição da população brasileira e mundial com uma virada histórica prevista para 2050, quando os idosos passarão a ser em maior número do que os jovens graças a fatores como maior expectativa de vida e queda no número de filhos entre as famílias. Nesse contexo, esse trabalho tem por objetivo estudar o bem-estar financeiro do consumidor idoso de baixa renda e o uso de instituições bancárias. A pesquisa foi realizada em duas etapas, sendo a primeira uma revisão da literatura referente aos dois temas principais, bem-estar financeiro e idosos, apoiada por uma revisão sistemática. A segunda parte consiste em uma pesquisa empírica. Por um lado, os resultados da revisão sistemática apontam para o fato de que os trabalhos publicados sobre o tema bem-estar financeiro carecem de conceituação e entre os que conceituam, há diversas abordagens. Além disso, vê-se ainda poucos trabalhos em periódicos de maior relevância, apesar do crescimento na quantidade de artigos nos últimos anos. Já em relação à pesquisa empírica pode-se dizer que, embora os idosos de baixa renda apresentem um conhecimento sobre finanças, esse conhecimento é limitado ao ser comparado com o conceito apontado pelas teorias. Tal fato aumenta a vulnerabilidade dos consumidores, haja vista que o processo de construção do conhecimento é extremamente informal e aspectos relacionados ao bem-estar financeiro como segurança e liberdade de escolha ficam totalmente comprometidos. Como achado apresenta-se os antecedentes do conhecimento financeiro dos consumidores idosos de baixa renda pesquisados e uma esquematização dos sensos observados dentro dos quatro pilares que formam o conceito de bem-estar financeiro.Interest in financial well-being is growing in the world. As a result of deregulation and increased competition in the financial sector, ordinary citizens began to operate in a complex market in order to meet their own needs and those of their families. All of these changes helped increase concern about the extent to which such citizens were prepared to operate in this scenario. From such changes began a discussion about what should be the focus of public policies: focus more on what people know or what they do. In addition to this scenario, we are experiencing a change in the composition of the Brazilian and world population with a historical turn expected in 2050, when older people will be more numerous than the young, thanks to factors such as a higher life expectancy and a decrease in the number of children among families. In this context, this study aims to study the financial well-being of low-income elderly consumers and the use of banking institutions. The research was carried out in two stages, the first one being a review of the literature on the two main themes, financial wellbeing and the elderly, supported by a systematic review. The second part consists of empirical research. On the one hand, the results of the systematic review point to the fact that the published works on the subject of financial well-being need to be conceptualized and among those who conceptualize, there are several approaches. In addition, there are still few papers in major journals, despite the growth in the number of articles in recent years. Regarding empirical research, it can be said that, although low-income elderly people have a knowledge of finance, this knowledge is limited when compared to the ideal indicated by theories. This fact increases the vulnerability of consumers, given that the process of knowledge construction is extremely informal and aspects related to financial well-being such as security and freedom of choice are totally compromised. We present the antecedents of the financial knowledge of the low-income elderly consumers surveyed and a schematization of the observed senses within the four pillars that form the concept of financial well-being.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPToledo, Geraldo LucianoRibeiro Neto, João do Carmo2018-10-31info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-20122018-121759/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2019-04-09T23:21:59Zoai:teses.usp.br:tde-20122018-121759Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212019-04-09T23:21:59Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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