Avaliação da função muscular do assoalho pélvico, incontinência urinária e função sexual em mulheres na pós-menopausa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Franco, Maíra de Menezes
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-28052018-173249/
Resumo: A pós-menopausa inicia-se um ano após o último ciclo menstrual. A redução dos níveis de estrogênio circulante leva a alterações no aparelho genital como atrofia do epitélio do intróito vaginal e vulvar, que podem favorecer o aparecimento de incontinência urinária (IU) e disfunção sexual. O presente estudo teve como objetivo avaliar a função dos músculos do assoalho pélvico (MAP), os relatos de perda urinária e função sexual entre mulheres na pósmenopausa. Trata-se de um estudo clínico transversal que incluiu 76 mulheres na pósmenopausa. O protocolo de avaliação dos MAP incluiu a palpação vaginal utilizando a escala de Oxford modificada, e a perineometria com PeritronTM (Neen HeathCare, East Dereham, Norfolk, UK). Os relatos de incontinência urinária e a função sexual foram avaliados utilizando-se respectivamente o \"International Consultation on Incontinence QuestionnaireShort Form\" (ICIQ-SF) e o Índice de Função Sexual Feminina (IFSF). Para as variáveis categóricas foi proposto o teste exato de Fisher. Para as correlações entre as variáveis contínuas, foi proposto o coeficiente de correlação de Spearman (?), Para a correlação da avaliação da função dos MAP e da severidade com as variáveis contínuas, foi calculado o coeficiente de correlação de Kendall. Para associação da avaliação da função dos MAP e IU e avaliação da função dos MAP e a disfunção sexual foi utilizado Teste Qui-quadrado e Regressão logística simples. Das 76 mulheres avaliadas, 34 (45%) apresentavam IU, 54 (71%), tinham vida sexual ativa. A função dos músculos do assoalho pélvico de 51% das mulheres foi classificada como grau 1 e 2 segundo a escala de Oxford modificada. A média do pico de perineometria foi de 34,73 cmH2O.. Apresentaram disfunção sexual segundo o IFSF, 39 (72%) mulheres. As mulheres incontinentes tiveram escores mais baixos segundo a escala de Oxford modificada, sendo que 58% delas foram classificadas com grau 1 ou 2, comparado a 45% das mulheres continentes (p=0,18). Não houve diferença significativa na média do pico de perineometria entre as mulheres incontinentes (31,92 cmH2O) quando comparado com as continentes (37,18 cmH2O) (p=0,41). Verificou-se uma alta ocorrência de incontinência urinária e disfunção sexual entre as mulheres avaliadas, além disso a função dos MAP da maior parte delas foi deficiente
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O protocolo de avaliação dos MAP incluiu a palpação vaginal utilizando a escala de Oxford modificada, e a perineometria com PeritronTM (Neen HeathCare, East Dereham, Norfolk, UK). Os relatos de incontinência urinária e a função sexual foram avaliados utilizando-se respectivamente o \"International Consultation on Incontinence QuestionnaireShort Form\" (ICIQ-SF) e o Índice de Função Sexual Feminina (IFSF). Para as variáveis categóricas foi proposto o teste exato de Fisher. Para as correlações entre as variáveis contínuas, foi proposto o coeficiente de correlação de Spearman (?), Para a correlação da avaliação da função dos MAP e da severidade com as variáveis contínuas, foi calculado o coeficiente de correlação de Kendall. Para associação da avaliação da função dos MAP e IU e avaliação da função dos MAP e a disfunção sexual foi utilizado Teste Qui-quadrado e Regressão logística simples. Das 76 mulheres avaliadas, 34 (45%) apresentavam IU, 54 (71%), tinham vida sexual ativa. A função dos músculos do assoalho pélvico de 51% das mulheres foi classificada como grau 1 e 2 segundo a escala de Oxford modificada. A média do pico de perineometria foi de 34,73 cmH2O.. Apresentaram disfunção sexual segundo o IFSF, 39 (72%) mulheres. As mulheres incontinentes tiveram escores mais baixos segundo a escala de Oxford modificada, sendo que 58% delas foram classificadas com grau 1 ou 2, comparado a 45% das mulheres continentes (p=0,18). Não houve diferença significativa na média do pico de perineometria entre as mulheres incontinentes (31,92 cmH2O) quando comparado com as continentes (37,18 cmH2O) (p=0,41). Verificou-se uma alta ocorrência de incontinência urinária e disfunção sexual entre as mulheres avaliadas, além disso a função dos MAP da maior parte delas foi deficienteThe post-menopause begins one year after the last menstrual cycle. The reduced levels of circulating estrogen leads to changes in the genital epithelium and atrophy of the vaginal opening and vulva, which may favor the onset of urinary incontinence (UI) and sexual dysfunction. The present study aimed to evaluate the function of the pelvic floor muscles, reports of urinary incontinence and sexual function in women after menopause. This is a cross-sectional clinical study included 76 postmenopausal women. The protocol for the evaluation of pelvic floor muscles included vaginal palpation using the modified Oxford scale, and with perineometry PeritronTM (Neen HealthCare, East Dereham, Norfolk, UK). The reports of urinary incontinence and sexual function were assessed using respectively the \"International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form\" (ICIQ-SF) and the Female Sexual Function Index (IFSF). For categorical variables was proposed Fisher\'s exact test. For correlations between continuous variables, we proposed the Spearman correlation coefficient (?), for the evaluation of the correlation function of the PFM and the severity with continuous variables, we calculated the correlation coefficient of Kendall. To evaluate the association of PFM and function of the UI and evaluation of the role of PFM and sexual dysfunction was used chi-square and logistic regression simple. Of the 76 women evaluated, 34 (45%) had urinary incontinence, 54 (71%) were sexually active. The function of the pelvic floor muscles for 51% of women were classified as grade 1 and 2 according to the modified Oxford scale. The mean peak perineometry cmH2O was 34.73. Reported sexual dysfunction according to IFSF, 39 (72%) women. Incontinent women had lower scores according to the modified Oxford scale, in which 58% were classified as grade 1 or 2, compared to 45% of continent women (p = 0.18). There was no significant difference in mean peak perineometry between the incontinent women (31.92 cm H2O) compared to the continents (37.18 cmH2O) (p = 0.41). There was a high incidence of UI and sexual dysfunction among women evaluated in addition to pelvic floor muscle function of most of them were deficient.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPFerreira, Cristine Homsi JorgeFranco, Maíra de Menezes2012-07-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-28052018-173249/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2018-09-20T19:49:24Zoai:teses.usp.br:tde-28052018-173249Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212018-09-20T19:49:24Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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