Caracterização química e enzimática do processo de adoçamento da manga \'Keitt\'
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9131/tde-11022015-083241/ |
Resumo: | Dentre as características que definem um fruto maduro, o adoçamento é um dos mais importantes. Porém, no que concerne à manga, os dados existentes são escassos e pouco esclarecedores. Neste trabalho foi estudada a síntese e a degradação do amido da manga \'Keitt\', nos aspectos químicos (teores de amido, de amilose e de açúcares solúveis), nos aspectos bioquímicos (atividade de enzimas relacionadas à degradação do amido, perfil de enzimas ligadas ao grânulo de amido) e aspecto morfológico do grânulo de amido (preliminar), e o amadurecimento do fruto. A manga \'Keitt\' teve um padrão atípico de fruto climatérico, com a produção de pequenas quantidades de etileno e C02, culminando em picos após o processo de amadurecimento ter sido iniciado. Todo o amido acumulado (cerca de 8 %) durante o desenvolvimento até os 3 dias após a colheita (dpc), foi totalmente degradado a partir dos 5 dpc chegando ao final do amadurecimento com apenas traços do seu conteúdo inicial. Ao mesmo tempo acumulou cerca de 10 % de açúcares solúveis, com predominância da sacarose. As enzimas que potencialmente podem degradar o amido, tiveram perfil de atividade compatível com a sua atuação. Houve um aumento bastante significativo de atividade da α-amilase durante a formação do fruto e da β--amilase durante o amadurecimento do fruto. As fosforilases e isoamilases, embora tivessem atividade suficiente para atuar durante a degradação do amido, demonstraram pelo perfil de atividade terem bastante importância durante a síntese do amido. Os grânulos de amido, como observados por microscopia eletrônica de varredura, tem grânulos redondos, lisos e pequenos (até 20 µm), que diminuem de tamanho durante o amadurecimento da manga. As proteínas ligadas ao grânulo, como visto por eletroforese em condições dissociantes, aumentaram em número e quantidade depois da colheita da manga, mostrando que várias proteínas de alto e baixo peso molecular, aderiram ao grânulo antes do início da degradação. |
id |
USP_87a70576dc72208fdd5b6e9ed3ce27de |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:teses.usp.br:tde-11022015-083241 |
network_acronym_str |
USP |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
repository_id_str |
2721 |
spelling |
Caracterização química e enzimática do processo de adoçamento da manga \'Keitt\'Chemical and enzymatic characterization of the mango Keitt sweetening processBiochemistry foodBioquímica de alimentosCarbohydrates (chemical analysis)CarboidratosManga (análise química)Mango (chemical analysis)SacarificaçãoSaccharification (chemical analysis)Dentre as características que definem um fruto maduro, o adoçamento é um dos mais importantes. Porém, no que concerne à manga, os dados existentes são escassos e pouco esclarecedores. Neste trabalho foi estudada a síntese e a degradação do amido da manga \'Keitt\', nos aspectos químicos (teores de amido, de amilose e de açúcares solúveis), nos aspectos bioquímicos (atividade de enzimas relacionadas à degradação do amido, perfil de enzimas ligadas ao grânulo de amido) e aspecto morfológico do grânulo de amido (preliminar), e o amadurecimento do fruto. A manga \'Keitt\' teve um padrão atípico de fruto climatérico, com a produção de pequenas quantidades de etileno e C02, culminando em picos após o processo de amadurecimento ter sido iniciado. Todo o amido acumulado (cerca de 8 %) durante o desenvolvimento até os 3 dias após a colheita (dpc), foi totalmente degradado a partir dos 5 dpc chegando ao final do amadurecimento com apenas traços do seu conteúdo inicial. Ao mesmo tempo acumulou cerca de 10 % de açúcares solúveis, com predominância da sacarose. As enzimas que potencialmente podem degradar o amido, tiveram perfil de atividade compatível com a sua atuação. Houve um aumento bastante significativo de atividade da α-amilase durante a formação do fruto e da β--amilase durante o amadurecimento do fruto. As fosforilases e isoamilases, embora tivessem atividade suficiente para atuar durante a degradação do amido, demonstraram pelo perfil de atividade terem bastante importância durante a síntese do amido. Os grânulos de amido, como observados por microscopia eletrônica de varredura, tem grânulos redondos, lisos e pequenos (até 20 µm), que diminuem de tamanho durante o amadurecimento da manga. As proteínas ligadas ao grânulo, como visto por eletroforese em condições dissociantes, aumentaram em número e quantidade depois da colheita da manga, mostrando que várias proteínas de alto e baixo peso molecular, aderiram ao grânulo antes do início da degradação.Sweetening is one of the most important characteristics concerning ripe fruit. However, physiological and biochemical changes associated to mango fruit ripening process, including mango sweetening, is still poor understood. In this work the synthesis and breakdown of the starch were studied focusing starch, amylose, and soluble sugars content. Also the activities of some enzymes that participate in starch metabolism were evaluated during development and ripening of mango \'Keitt\'. Thought Scanning Electron Microscopy, granule starch shape and superficial changes related to the degree of mango ripening, were investigated. Results shown that mango fruit (cv. Keitt) has not a typical profile of ethylene and respiration during the ripening process, with very low leveis of both parameters. There was a massive conversion of the starch accumulated (~8 % )during fruit development to soluble sugar (~10 %), with a predominance of sucrose. The activity of α-amylase increased at least 20 times during fruit development while β:-amylase showed detectable activity after fruit harvesting. Starchphosphorylases and isoamylases activities can be linked with both starch synthesis and degradation. Granule starch isolated from mango, showed spherical shape and small size (~20 µm) when the mango achieve full starch content (~3 days after harvest), with about 25 % of amylose. During fruit ripening, granule size suffered superficial corrosion and decreased in size (~6 µm). SDS-PAGE gels showed that after harvesting increased the number of starch bounded proteins with low and high molecular weight, inclusive inside the granule. These proteins can be associated with starch degradation process.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPCordenunsi, Beatriz RosanaSilva, Ana Paula Fioravante Bernardes2004-06-16info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9131/tde-11022015-083241/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:11:56Zoai:teses.usp.br:tde-11022015-083241Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:11:56Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Caracterização química e enzimática do processo de adoçamento da manga \'Keitt\' Chemical and enzymatic characterization of the mango Keitt sweetening process |
title |
Caracterização química e enzimática do processo de adoçamento da manga \'Keitt\' |
spellingShingle |
Caracterização química e enzimática do processo de adoçamento da manga \'Keitt\' Silva, Ana Paula Fioravante Bernardes Biochemistry food Bioquímica de alimentos Carbohydrates (chemical analysis) Carboidratos Manga (análise química) Mango (chemical analysis) Sacarificação Saccharification (chemical analysis) |
title_short |
Caracterização química e enzimática do processo de adoçamento da manga \'Keitt\' |
title_full |
Caracterização química e enzimática do processo de adoçamento da manga \'Keitt\' |
title_fullStr |
Caracterização química e enzimática do processo de adoçamento da manga \'Keitt\' |
title_full_unstemmed |
Caracterização química e enzimática do processo de adoçamento da manga \'Keitt\' |
title_sort |
Caracterização química e enzimática do processo de adoçamento da manga \'Keitt\' |
author |
Silva, Ana Paula Fioravante Bernardes |
author_facet |
Silva, Ana Paula Fioravante Bernardes |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Cordenunsi, Beatriz Rosana |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva, Ana Paula Fioravante Bernardes |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Biochemistry food Bioquímica de alimentos Carbohydrates (chemical analysis) Carboidratos Manga (análise química) Mango (chemical analysis) Sacarificação Saccharification (chemical analysis) |
topic |
Biochemistry food Bioquímica de alimentos Carbohydrates (chemical analysis) Carboidratos Manga (análise química) Mango (chemical analysis) Sacarificação Saccharification (chemical analysis) |
description |
Dentre as características que definem um fruto maduro, o adoçamento é um dos mais importantes. Porém, no que concerne à manga, os dados existentes são escassos e pouco esclarecedores. Neste trabalho foi estudada a síntese e a degradação do amido da manga \'Keitt\', nos aspectos químicos (teores de amido, de amilose e de açúcares solúveis), nos aspectos bioquímicos (atividade de enzimas relacionadas à degradação do amido, perfil de enzimas ligadas ao grânulo de amido) e aspecto morfológico do grânulo de amido (preliminar), e o amadurecimento do fruto. A manga \'Keitt\' teve um padrão atípico de fruto climatérico, com a produção de pequenas quantidades de etileno e C02, culminando em picos após o processo de amadurecimento ter sido iniciado. Todo o amido acumulado (cerca de 8 %) durante o desenvolvimento até os 3 dias após a colheita (dpc), foi totalmente degradado a partir dos 5 dpc chegando ao final do amadurecimento com apenas traços do seu conteúdo inicial. Ao mesmo tempo acumulou cerca de 10 % de açúcares solúveis, com predominância da sacarose. As enzimas que potencialmente podem degradar o amido, tiveram perfil de atividade compatível com a sua atuação. Houve um aumento bastante significativo de atividade da α-amilase durante a formação do fruto e da β--amilase durante o amadurecimento do fruto. As fosforilases e isoamilases, embora tivessem atividade suficiente para atuar durante a degradação do amido, demonstraram pelo perfil de atividade terem bastante importância durante a síntese do amido. Os grânulos de amido, como observados por microscopia eletrônica de varredura, tem grânulos redondos, lisos e pequenos (até 20 µm), que diminuem de tamanho durante o amadurecimento da manga. As proteínas ligadas ao grânulo, como visto por eletroforese em condições dissociantes, aumentaram em número e quantidade depois da colheita da manga, mostrando que várias proteínas de alto e baixo peso molecular, aderiram ao grânulo antes do início da degradação. |
publishDate |
2004 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2004-06-16 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9131/tde-11022015-083241/ |
url |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9131/tde-11022015-083241/ |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
|
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Liberar o conteúdo para acesso público. info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Liberar o conteúdo para acesso público. |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.coverage.none.fl_str_mv |
|
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
publisher.none.fl_str_mv |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br |
_version_ |
1815256853415723008 |