Desenvolvimento de uma dieta artificial e técnicas de criação de Helicoverpa zea (Boddie, 1850) em laboratório
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1994 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20181127-160302/ |
Resumo: | A pesquisa teve por objetivo o desenvolvimento de uma dieta artificial que permita a manutenção continua de H. zea em laboratório, visando estudos com Trichogramma pretiosum Riley, 1879. Paralelamente, furam conduzidos estudos básicos, incluindo o efeito do fotoperíodo sobre as formas imaturas, efeito do alimento e do sincronismo de emergência na fertilidade, bem como alterações ocorridas nos órgãos genitais de H. zea. Foram comparadas seis dietas artificiais: A (à base de feijão, levedura de cerveja e germe de trigo); B (à base de farinha de milho, leite, farinha de soja e levedura de cerveja); C (à base de farinha de milho, germe de trigo e levedura de cerveja); D (à base de feijão e levedura de cerveja); E (à base de germe de trigo e caseína); F (à base de germe de trigo, caseína e celulose). Baseando-se nas características biológicas, especialmente duração do período larva-adulto, viabilidade do período, peso de pupas e número de instares, foram selecionadas as dietas"A"e"B"como as mais adequadas à criação do inseto. Normalmente o inseto apresentou seis instares; o aumento para sete instares é uma indicação de inadequação nutricional. Para criação em laboratório, devem ser utilizados fotoperíodos de 14 : 10, evitando-se a escotofase de 24 horas, que alonga a duração das fases imaturas da lagarta da espiga. Não houve necessidade de se colocarem machos e fêmeas de mesma idade para a obtenção de ovos em laboratório. Solução de mel a 10% foi suficiente para a manutenção de alta capacidade de postura e longevidade de H. zea. Fontes suplementares de sais minerais e proteínas foram dispensáveis a este inseto. Ocorreram anomalias nas genitálias de machos e fêmeas de H. zea, alterações estas que dificultaram o acoplamento das estruturas por ocasião da cópula. Tais anomalias em insetos provenientes da dieta artificial ou do campo, supõem-se que sejam de natureza nutricional ou genética. |
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