A habilidade motora passe e a organização hierárquica em equipes de futebol

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reis, Marcos Antonio Mattos dos
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39136/tde-29052023-111913/
Resumo: O objetivo desta tese foi investigar se a organização hierárquica das equipes de futebol seria influenciada pela localização (Experimento 1), direção (Experimento 2), velocidade (Experimento 3) e distância (Experimento 4) do passe. Além disso, foi investigado se a organização hierárquica das equipes de futebol seria influenciada por valores específicos de distância e velocidade do passe, considerando sua localização e direção (Experimento 5).Foram analisados 3693 passes realizados em cinco partidas de competições da categoria sub-20. Os passes foram divididos por categorias de acordo com suas características e com objetivo de cada experimento: setores defensivo, de meio-campo e ofensivo (Experimento 1); passes para frente, para os lados e para trás (Experimento 2); passes rápidos, intermediários e lentos (Experimento 3); passes longos, médios e curtos (Experimento 4). A organização hierárquica das equipes foi analisada em dois níveis: configuração espacial das equipes, denominado de macroestrutura, e comportamento individual dos jogadores, referidos como microestrutura. Esses níveis foram acessados, respectivamente, através das áreas formadas pelas equipes no ataque e na defesa, por meio de polígonos formados pela interação entre os jogadores que se encontravam nas extremidades do campo, e com base nos deslocamentos de cada jogador. Valores negativos e positivos das áreas significavam que elas haviam diminuído e aumentado com o passe, respectivamente. Em relação à análise estatística, primeiramente foram testados os pressupostos de normalidade dos dados com o teste Kolmogorov-Smirnov. A distribuição dos dados das áreas de cobertura das equipes foi normal, enquanto a do deslocamento dos jogadores não foi. Neste sentido, foram utilizadas a ANOVA de uma via e o teste de Kruskal-Wallis para comparação entre os grupos, respectivamente, nos Experimentos 1, 2, 3 e 4. No Experimento 5, foi utilizada uma regressão geométrica para testar a associação entre as características do passe e encontrar valores de referência da distância e velocidade do passe em função da localização e direção da ação no campo de jogo. O modelo utilizado foi o seguinte: Y = a*X^b, onde Y = velocidade da bola, a = intercepto, b = coeficiente de regressão. Os resultados dos experimentos mostraram que: i) as mudanças nas macroestruturas e microestruturas de ataque e de defesa durante os passes executados no setor defensivo foram diferentes daquelas dos setores de meio-campo e ofensivo; ii) a direção do passe não afetou as mudanças na macroestrutura de ataque e nas microestruturas de ataque e de defesa. Porém, houve uma tendência estatística para os passes para os lados promoverem alterações na macroestrutura de defesa em relação aos passes para frente e para trás (Experimento 2); iii) os passes realizados em velocidade intermediária envolveram diferentes mudanças na macroestrutura de ataque em relação aos passes rápido e lentos. Os passes intermediários e rápidos geraram alterações na macroestrutura de defesa e nas microestruturas de ataque e de defesa em relação ao passe lento (Experimento 3); iv) os passes de média e longa distância envolveram diferentes mudanças na macroestrutura de ataque e nas microestruturas de ataque e de defesa em relação ao passe curto. O passe longo gerou alterações na macroestrutura de defesa em relação aos passes curto e médio (Experimento 4); v) passes com valores de 17,37 a 26,58 m de distância e velocidades de 9,60 a 31,80 m/s promoveram mudanças na macroestrutura e na microestrutura de ataque e de defesa em função da localização e direção da ação no campo (Experimento 5). Esses resultados permitiram concluir a organização hierárquica das equipes foi influenciada pelo local, direção, velocidade e distância do passe. Além disso, foram constatados valores críticos de distância e velocidade de passe, em função da localização e da direção da ação no campo, que afetaram a organização espacial das equipes
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Os passes foram divididos por categorias de acordo com suas características e com objetivo de cada experimento: setores defensivo, de meio-campo e ofensivo (Experimento 1); passes para frente, para os lados e para trás (Experimento 2); passes rápidos, intermediários e lentos (Experimento 3); passes longos, médios e curtos (Experimento 4). A organização hierárquica das equipes foi analisada em dois níveis: configuração espacial das equipes, denominado de macroestrutura, e comportamento individual dos jogadores, referidos como microestrutura. Esses níveis foram acessados, respectivamente, através das áreas formadas pelas equipes no ataque e na defesa, por meio de polígonos formados pela interação entre os jogadores que se encontravam nas extremidades do campo, e com base nos deslocamentos de cada jogador. Valores negativos e positivos das áreas significavam que elas haviam diminuído e aumentado com o passe, respectivamente. Em relação à análise estatística, primeiramente foram testados os pressupostos de normalidade dos dados com o teste Kolmogorov-Smirnov. A distribuição dos dados das áreas de cobertura das equipes foi normal, enquanto a do deslocamento dos jogadores não foi. Neste sentido, foram utilizadas a ANOVA de uma via e o teste de Kruskal-Wallis para comparação entre os grupos, respectivamente, nos Experimentos 1, 2, 3 e 4. No Experimento 5, foi utilizada uma regressão geométrica para testar a associação entre as características do passe e encontrar valores de referência da distância e velocidade do passe em função da localização e direção da ação no campo de jogo. O modelo utilizado foi o seguinte: Y = a*X^b, onde Y = velocidade da bola, a = intercepto, b = coeficiente de regressão. 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Os passes intermediários e rápidos geraram alterações na macroestrutura de defesa e nas microestruturas de ataque e de defesa em relação ao passe lento (Experimento 3); iv) os passes de média e longa distância envolveram diferentes mudanças na macroestrutura de ataque e nas microestruturas de ataque e de defesa em relação ao passe curto. O passe longo gerou alterações na macroestrutura de defesa em relação aos passes curto e médio (Experimento 4); v) passes com valores de 17,37 a 26,58 m de distância e velocidades de 9,60 a 31,80 m/s promoveram mudanças na macroestrutura e na microestrutura de ataque e de defesa em função da localização e direção da ação no campo (Experimento 5). Esses resultados permitiram concluir a organização hierárquica das equipes foi influenciada pelo local, direção, velocidade e distância do passe. Além disso, foram constatados valores críticos de distância e velocidade de passe, em função da localização e da direção da ação no campo, que afetaram a organização espacial das equipesThe objective of this thesis was to investigate whether the hierarchical organization of soccer teams would be influenced by the location (Experiment 1), direction (Experiment 2), velocity (Experiment 3), and distance (Experiment 4) of passing. Furthermore, it was investigated whether the hierarchical organization of soccer teams would be influenced by specific values of passing distance and velocity by considering its location and direction (Experiment 5).A total of 3693 passes performed in five matches of under-20 category competitions were analyzed. They were divided into categories according to the aim of each experiment: defensive, midfield, and offensive sectors (Experiment 1); forward, sideways, and backward passes (Experiment 2); fast, intermediate, and slow passes (Experiment 3); long, medium, and short passes (Experiment 4). The spatial organization of teams was analyzed at two levels: teams overall configuration (macrostructure), and players individual behavior of (microstructure). These levels were accessed, respectively, through the areas formed by the teams in the attack and defense, through polygons formed by the interaction between the players who were at the ends of the field, and based on the players individual displacements. Negative and positive values of the areas meant that they had decreased and increased, respectively. Regarding the statistical analysis, the assumptions of data normality were first tested with the Kolmogorov-Smirnov test. The distribution of the data of the coverage areas of the teams was normal, while that of the displacement of the players was not. In this sense, one-way ANOVA and the Kruskal-Wallis test were used to compare groups, respectively, in Experiments 1, 2, 3 and 4. In Experiment 5, a geometric regression was used to test the association between the characteristics of passing and find reference values of the passing distance and velocity as a function of the location and direction of the action on the play field. The model used was the following: Y = a*X^b, where Y = ball velocity, a = intercept, b = regression coefficient. The results showed that: i) the changes in the macrostructures and microstructures of attacking and defensing during the passes performed in the defensive sector were different from those of the midfield and offensive sectors (Experiment 1); ii) no significant differences were found in the attack coverage area and in the movement of attacking players and defense. A significant difference was found in the defense coverage area, but the post hoc analysis did not highlight which groups there was a difference, with a tendency for sideways passing to promote a greater increase in relation to forward and backward passing (Experiment 2); iii) the passes performed at intermediate velocity involved different changes in the attack macrostructure in relation to fast and slow passes. Intermediate and fast passes generated a greater increase in the defense coverage area and in attack and defense in relation to the slow passing (Experiment 3); iv) the medium and long-distance passes involved different changes in the attack macrostructure and in the attack and defense microstructures in relation to the short pass. The long passing generated a greater increase in the defense coverage area in relation to the short and medium passes (Experiment 4); v) passes with values of 17.37 to 26.58 m of distance and velocity of 9.60 to 31.80 m/s promoted changes in the coverage areas and individual displacements of the players in the attack and in the defense according to the location and direction of action on the play field (Experiment 5). These results allowed concluding that the hierarchical organization of the teams was influenced by the location, direction, velocity, and distance of the pass. In addition, it was found that there were critical values of passing distance and velocity related to its location and direction, which affected the hierarchical organization of the teamsBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPCorrea, Umberto CesarReis, Marcos Antonio Mattos dos2023-01-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39136/tde-29052023-111913/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2023-05-31T13:19:43Zoai:teses.usp.br:tde-29052023-111913Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212023-05-31T13:19:43Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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