Lesão por estiramento do músculo Soleus: estudo experimental em ratos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pachioni, Célia Aparecida Stellutti
Data de Publicação: 1996
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/82/82131/tde-17102017-121517/
Resumo: Neste estudo foi desenvolvido um modelo experimental de lesão muscular por estiramento mecânico não invasivo do músculo soleus de rato. Ratos machos da raça Wistar, de peso médio 245 g, foram usados como animais de experimentação e um dispositivo destinado a causar o estiramento no músculo soleus esquerdo foi especialmente construído, sendo dotado de um mecanismo de disparo rápido, para produzir rápida dorsiflexão da pata esquerda. Foram utilizados 24 ratos, divididos em 3 grupos, segundo o tipo de procedimento realizado, a saber: Grupo A - controle; Grupo B - tetanização seguida de estiramento; e Grupo C - somente tetanização. A tetanização era produzida por estimulação elétrica direta do músculo, através dos eletrodos implantados percutaneamente. Após 3 dias da produção da lesão, os músculos soleus esquerdo eram removidos, inseridos em nitrogênio líquido e armazenados em recipiente plástico a -80°C. De cada região do músculo soleus (proximal, média e distal) foram obtidos cortes transversais seriados de 8 &#956m, em micrótomo-criostato a -15°C, para análise histológica e histoquímica, respectivamente pelo azul de toluidina e pela fosfatase ácida. A análise quantitativa das fibras musculares com sinais de lesão era realizada utilizando sempre dois cortes seriados, representativos de cada região estudada, sucessivos e corados cada um por um dos métodos, respectivamente. As alterações morfológicas indicaram lesão muscular nas 3 regiões estudadas (proximal, média e distal) nos grupos com tetanização seguida de estiramento, comparativamente ao controle, com maior incidência de infiltrado celular na região proximal. Lesão em grau menor foi também evidente nos animais submetidos somente à tetanização. Esses resultados indicam que o modelo experimental de lesão por estiramento no músculo soleus foi eficiente, reproduzindo uma lesão semelhante a que ocorre por traumas esportivos em humanos.
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