Níveis de calcário e de potássio em um latossolo vermelho-amarelo para quatro cultivares de alfafa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sutton, Monica
Data de Publicação: 1994
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20181127-160444/
Resumo: O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de estudar a influência de níveis de calcário e de adubação potássica na produção de matéria seca, na quantidade total de nitrogênio e na composição mineral de quatro cultivares de alfafa (Medicago sativa L.). O experimento foi conduzido em vasos, em casa de vegetação situada na Escola Superior de Agricultura"Luiz de Queiroz", em Piracicaba, Estado de São Paulo. Utilizou-se um solo classificado como Latossolo Vermelho-Amarelo fase argilosa. Foram testados em um esquema fatorial 4 x 3 x 4, quatro níveis de calcário (O; 950; 1900 e 2850 quilogramas de calcário dolomítico por hectare), três níveis de adubação potássica (O; 100 e 300 quilogramas de potássio por hectare) e quatro cultivares de alfafa (Crioula, Moapa, Florida 77 e CUF 101). Os quarenta e oito tratamentos foram dispostos em blocos ao acaso, com quatro repetições. A aplicação do calcário dolomítico foi realizada quarenta e oito dias antes do plantio da alfafa, enquanto o potássio foi aplicado na forma de solução três dias após o plantio. Realizou-se uma adubação básica, em todos os vasos, com fósforo, enxofre, boro, cobre, molibdênio e zinco. Setenta dias após o plantio, efetuou-se o primeiro corte enquanto o segundo corte foi realizado entre cento e quatro e cento e onze dias após o plantio. Os cultivares de maior produção de matéria seca no primeiro corte foram Florida 77 e CUF 101, os quais se igualaram aos cultivares Crioula e Moapa no segundo corte. O cultivar Florida 77 teve menor produção de matéria seca de raízes que os demais cultivares. Alterações consideráveis nas concentrações de macro e micronutrientes na alfafa foram verificadas, em função das aplicações de calcário dolomítico e de cloreto de potássio. As máximas produções de matéria seca e quantidades totais de nitrogênio, foram atingidas com os níveis de calcário dolomítico entre 2200 e 2750 kg/ha, correspondendo a uma saturação por bases de 54 e 67,5%. Para o potássio esses pontos de máximo estiveram entre 100 e 185 kg K/ha. Sintomas visuais de deficiência de potássio foram observados na alfafa desenvolvida nos tratamentos que não receberam esse nutriente na adubação.
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