Interferência do decanoato de nandrolona associado com células tronco na consolidação óssea do defeito resultante da osteotomia para avanço da tuberosidade tibial em cães

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques, Danilo Roberto Custodio
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-24022021-115906/
Resumo: Muitos estudos vem sendo realizados para acelerar o processo de consolidação óssea para diminuir o tempo de tratamento, custos e o retorno precoce do membro. As células tronco são células com capacidade de proliferação, autorrenovação, produção de diferentes linhagens celulares e regeneração de tecidos. As células tronco resultam em diferenciação e proliferação de osteoclastos e condrócitos, levando a diminuição no tempo de consolidação óssea. O decanoato de nandrolona estimula a proliferação dos osteoblastos, diminuição dos osteoclastos e estimulação do hormônio de crescimento levando a diminuição no tempo de consolidação óssea. O avanço da tuberosidade tibial permite a criação de uma falha homogênea, a qual é utilizada como modelo de estudo da consolidação óssea em cães. Objetivou-se comparar o tempo de consolidação do defeito gerado pelo avanço da tuberosidade tibial com o uso de células tronco associadas ou não com decanoato de nandrolona em cães com diagnóstico de ruptura do ligamento cruzado cranial. O trabalho dividiu-se em 4 grupos de seis animais cada: C (controle), CT (células tronco), CTDN (células tronco associado com decanoato de nandrolona) e DN (decanoato de nandrolona). O CTDN apresentou-se com o menor tempo de consolidação óssea. Ao comparar os tempos de consolidação entre os grupos houve diferenças estatisticamente significativas (P<0,001). A diferença esteve localizada entre os grupos controle (Grupo C) e decanoato de nandrolona (Grupo DN) (84 versus 63 dias, P=0,034) e entre os grupos controle (Grupo C) e decanoato de nandrolona associado com aplicação de células tronco na falha óssea (Grupo CTDN). (84 versus 42, P<0,001). A associação de CT e DN diminuiu o tempo de consolidação óssea em pacientes que realizaram TTA.
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