Aproveitamento de raspa de mandioca e farelo de arroz integrais na alimentação de suínos em crescimento e acabamento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Curtarelli, Sandra Mara
Data de Publicação: 1985
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20210918-211408/
Resumo: A presente pesquisa teve como objetivo estudar a possibilidade da inclusão de diferentes níveis de raspa de mandioca e farelo de arroz integrais, em rações isoproteícas na alimentação de suínos em fases de crescimento, acabamento e crescimento + acabamento, e seus efeitos sobre o desempenho e características de carcaça dos animais. Foram utilizadas 27 fêmeas tri-cross (Large-White x Wessex x Duroc), distribuídas de acordo com o peso em 3 blocos. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados e 3 repetições, em esquema fatorial com 3 níveis de substituição do farelo de arroz integral (0,15 e 30%) e 3 níveis de raspa de mandioca integral (0,15 e 30%). 0s tratamentos foram: T<sub>1</sub> - 0% de raspa de mandioca integral e 0% de farelo de arroz integral; T<sub>2</sub> - 15% de raspa de mandioca integral; T<sub>3</sub> - 30% de raspa de mandioca integral; T<sub>4</sub> - 15% de farelo de arroz integral; T<sub>5</sub> - 15% de raspa de mandioca integral e 15% de farelo de arroz integral; T<sub>6</sub> - 30% de raspa de mandioca integral e 15% de farelo de arroz integral; T<sub>7</sub> - 30% de farelo de arroz integral; T<sub>8</sub> - 15% de raspa de mandioca integral e 30% de farelo de arroz integral e T<sub>9</sub> 30% de raspa de mandioca integral e 30% de farelo de arroz integral. A raspa de mandioca e o farelo de arroz integral, substituíram parte do milho e farelo de soja, mantendo os níveis de 15 e 13% de proteína nas rações de crescimento (23,86 a 58,29 kg de peso vivo) e acabamento (58,29 a 93,47 kg de peso vivo), respectivamente. Na fase de crescimento, para os tratamentos de T<sub>1</sub> a T<sub>9</sub>, foram observados, respectivamente, ganhos diários de peso (kg), consumos diários de ração e conversões alimentares de: 0,70; 0,66; 0,60; 0,65; 0,58; 0,60; 0,61; 0,60 e 0,51 e 2,07; 1,87; 1,78; 1,95; 1,68; 1,64; 1,89; 1,73 e 1,50 e 2,94; 2,86; 2,94; 2,97; 2,89; 2,72; 2,85; 2,90 e 2,93. Nesta fase, embora a raspa de mandioca e o farelo de arroz integrais não tenham afetado o desempenho dos animais, foram observados efeitos lineares e depressivos tanto para consumo diário de ração como para ganho diário de peso. Para a conversão alimentar não foi observado o efeito significativo (P > 0,05) para o farelo de arroz e raspa de mandioca integrais. Na fase de acabamento, para os tratamentos de T<sub>1</sub> a T<sub>9</sub>, foram observados, respectivamente, ganhos diários de peso (kg), consumos diários de ração e conversões alimentares de: 0,86; 0,85; 0,84; 0,72; 0,76; 0,77; 0,73; 0,71 e 0,64 e 3,04; 2,97; 3,10; 2,94; 2,84; .2,92; 2,99; 2,81 e 2,71; e 3,56; 3,54; 3,68; 4,15; 3,72; 3,77; 4,13; 3,95 3,95 e 4,29. Nesta fase, embora a raspa de mandioca integral não tenha afetado o desempenho dos animais, o farelo de arroz integral apresentou efeitos lineares depressivos sobre o consumo diário de ração (P <0,05), ganho diário de peso (P < 0,01) e conversão alimentar (P < 0,05). No período total (crescimento + acabamento) para os tratamentos de T<sub>1</sub> a T<sub>9</sub> foram observados, respectivamente; ganhos de peso (kg), consumo de ração e conversões alimentares de: 0,77; 0,75; 0,72; 0,68; 0,66; 0,68; 0,66; 0,65; e 0,57 e 2,51; 2,37; 2,37; 2,40; 2,20; 2,22; 2,39; 2,22 e 2,05 e 3,25; 3,21 ; 3,33; 3,52; 3,33; 3,26 ; 3,65; 3,42 e 3,61. Nesta fase o farelo de arroz integral apresentou efeitos lineares depressivos para ganho diário de peso (P < 0,01) e consumo diário de ração (P <0.05). A raspa de mandioca integral apresentou efeitos lineares depressivos somente para consumo diário de ração (P < 0,01). Não foi observado efeito significativo (P > 0,05) sobre a conversão alimentar quando foi incluído a ração o farelo de arroz e raspa de mandioca integrais. Os dados médios para as características de carcaça nos tratamentos de T<sub>1</sub> a T<sub>9</sub> foram, respectivamente 77,89; 76,94; 76,24; 77,05; 76,23; 75,26; 75,78; 76,71 e 77,60% para rendimentos de carcaça; 29,57; 29,35; 29,23; 30,88; 32,40; 29,70; 29,49; 32,74 e 30,41% para porcentagem de pernil; 91,49; 95,87; 93,79; 94,64; 92,28; 94,55; 93,77; 94,43 e 92,92 cm para comprimento de carcaça; 3,81; 3,01; 2,93; 3,50; 2,74; 3,03; 3,47; 2,94 e 3,30 cm para espessura de toicinho; 35,36; 28,94; 31,15; 34,88; 31 ,88; 30,48; 35,91; 35,24 e 30,84 cm<sup>2</sup> para área de olho de lombo e 0,69; 0,72; 0,65; 0,64; 0,63; 0,77; 0,58; 0,60 e 0,73 para relação gordura: carne. A inclusão da raspa de mandioca integral à ração apresentou efeito linear depressivo para área de olho de lombo (P < 0,05) e efeito quadrático para a espessura de toicinho (P < 0,05) ressaltando que, para as demais características de carcaça não foi observado efeito significativo (P > 0,05). O farelo de arroz integral não afetou significativamente nenhuma das características de carcaça estudada. Os resultados do presente estudo, com a inclusão do nível de até 15% do farelo de arroz ou raspa de mandioca integrais, separados ou em combinações, indicam a possibilidade de utilização dos citados ingredientes nas fases de criação estudadas. Apesar do nível de 30% do farelo de arroz ou raspa de mandioca integrais, separados ou em combinações quando incluídos à ração terem causado efeito prejudicial tanto para desempenho como para a área de olho do lombo e espessura de toicinho, a utilização dos referidos ingredientes em estudo dependerá do custo e disponibilidade, quando comparados com os demais alimentos que poderão fazer parte da ração.
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spelling Aproveitamento de raspa de mandioca e farelo de arroz integrais na alimentação de suínos em crescimento e acabamentoUse of cassava meal and rice ban in diets for growing and finishing swineALIMENTAÇÃO ANIMALCRESCIMENTO ANIMALFARELO DE ARROZ INTEGRALRASPA DE MANDIOCASUÍNOSTERMINAÇÃOA presente pesquisa teve como objetivo estudar a possibilidade da inclusão de diferentes níveis de raspa de mandioca e farelo de arroz integrais, em rações isoproteícas na alimentação de suínos em fases de crescimento, acabamento e crescimento + acabamento, e seus efeitos sobre o desempenho e características de carcaça dos animais. Foram utilizadas 27 fêmeas tri-cross (Large-White x Wessex x Duroc), distribuídas de acordo com o peso em 3 blocos. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados e 3 repetições, em esquema fatorial com 3 níveis de substituição do farelo de arroz integral (0,15 e 30%) e 3 níveis de raspa de mandioca integral (0,15 e 30%). 0s tratamentos foram: T<sub>1</sub> - 0% de raspa de mandioca integral e 0% de farelo de arroz integral; T<sub>2</sub> - 15% de raspa de mandioca integral; T<sub>3</sub> - 30% de raspa de mandioca integral; T<sub>4</sub> - 15% de farelo de arroz integral; T<sub>5</sub> - 15% de raspa de mandioca integral e 15% de farelo de arroz integral; T<sub>6</sub> - 30% de raspa de mandioca integral e 15% de farelo de arroz integral; T<sub>7</sub> - 30% de farelo de arroz integral; T<sub>8</sub> - 15% de raspa de mandioca integral e 30% de farelo de arroz integral e T<sub>9</sub> 30% de raspa de mandioca integral e 30% de farelo de arroz integral. A raspa de mandioca e o farelo de arroz integral, substituíram parte do milho e farelo de soja, mantendo os níveis de 15 e 13% de proteína nas rações de crescimento (23,86 a 58,29 kg de peso vivo) e acabamento (58,29 a 93,47 kg de peso vivo), respectivamente. Na fase de crescimento, para os tratamentos de T<sub>1</sub> a T<sub>9</sub>, foram observados, respectivamente, ganhos diários de peso (kg), consumos diários de ração e conversões alimentares de: 0,70; 0,66; 0,60; 0,65; 0,58; 0,60; 0,61; 0,60 e 0,51 e 2,07; 1,87; 1,78; 1,95; 1,68; 1,64; 1,89; 1,73 e 1,50 e 2,94; 2,86; 2,94; 2,97; 2,89; 2,72; 2,85; 2,90 e 2,93. Nesta fase, embora a raspa de mandioca e o farelo de arroz integrais não tenham afetado o desempenho dos animais, foram observados efeitos lineares e depressivos tanto para consumo diário de ração como para ganho diário de peso. Para a conversão alimentar não foi observado o efeito significativo (P > 0,05) para o farelo de arroz e raspa de mandioca integrais. Na fase de acabamento, para os tratamentos de T<sub>1</sub> a T<sub>9</sub>, foram observados, respectivamente, ganhos diários de peso (kg), consumos diários de ração e conversões alimentares de: 0,86; 0,85; 0,84; 0,72; 0,76; 0,77; 0,73; 0,71 e 0,64 e 3,04; 2,97; 3,10; 2,94; 2,84; .2,92; 2,99; 2,81 e 2,71; e 3,56; 3,54; 3,68; 4,15; 3,72; 3,77; 4,13; 3,95 3,95 e 4,29. Nesta fase, embora a raspa de mandioca integral não tenha afetado o desempenho dos animais, o farelo de arroz integral apresentou efeitos lineares depressivos sobre o consumo diário de ração (P <0,05), ganho diário de peso (P < 0,01) e conversão alimentar (P < 0,05). No período total (crescimento + acabamento) para os tratamentos de T<sub>1</sub> a T<sub>9</sub> foram observados, respectivamente; ganhos de peso (kg), consumo de ração e conversões alimentares de: 0,77; 0,75; 0,72; 0,68; 0,66; 0,68; 0,66; 0,65; e 0,57 e 2,51; 2,37; 2,37; 2,40; 2,20; 2,22; 2,39; 2,22 e 2,05 e 3,25; 3,21 ; 3,33; 3,52; 3,33; 3,26 ; 3,65; 3,42 e 3,61. Nesta fase o farelo de arroz integral apresentou efeitos lineares depressivos para ganho diário de peso (P < 0,01) e consumo diário de ração (P <0.05). A raspa de mandioca integral apresentou efeitos lineares depressivos somente para consumo diário de ração (P < 0,01). Não foi observado efeito significativo (P > 0,05) sobre a conversão alimentar quando foi incluído a ração o farelo de arroz e raspa de mandioca integrais. Os dados médios para as características de carcaça nos tratamentos de T<sub>1</sub> a T<sub>9</sub> foram, respectivamente 77,89; 76,94; 76,24; 77,05; 76,23; 75,26; 75,78; 76,71 e 77,60% para rendimentos de carcaça; 29,57; 29,35; 29,23; 30,88; 32,40; 29,70; 29,49; 32,74 e 30,41% para porcentagem de pernil; 91,49; 95,87; 93,79; 94,64; 92,28; 94,55; 93,77; 94,43 e 92,92 cm para comprimento de carcaça; 3,81; 3,01; 2,93; 3,50; 2,74; 3,03; 3,47; 2,94 e 3,30 cm para espessura de toicinho; 35,36; 28,94; 31,15; 34,88; 31 ,88; 30,48; 35,91; 35,24 e 30,84 cm<sup>2</sup> para área de olho de lombo e 0,69; 0,72; 0,65; 0,64; 0,63; 0,77; 0,58; 0,60 e 0,73 para relação gordura: carne. A inclusão da raspa de mandioca integral à ração apresentou efeito linear depressivo para área de olho de lombo (P < 0,05) e efeito quadrático para a espessura de toicinho (P < 0,05) ressaltando que, para as demais características de carcaça não foi observado efeito significativo (P > 0,05). O farelo de arroz integral não afetou significativamente nenhuma das características de carcaça estudada. Os resultados do presente estudo, com a inclusão do nível de até 15% do farelo de arroz ou raspa de mandioca integrais, separados ou em combinações, indicam a possibilidade de utilização dos citados ingredientes nas fases de criação estudadas. Apesar do nível de 30% do farelo de arroz ou raspa de mandioca integrais, separados ou em combinações quando incluídos à ração terem causado efeito prejudicial tanto para desempenho como para a área de olho do lombo e espessura de toicinho, a utilização dos referidos ingredientes em estudo dependerá do custo e disponibilidade, quando comparados com os demais alimentos que poderão fazer parte da ração.ln this research several levels of cassava meal and rice bran were used in iso proteic diets for growing and finishing pigs. Twenty seven Large-White x Wessex x Duroc crossbred gilts were allotted on the basis of body weight in three lots to study a factorial 3<sup>2</sup> (3 level of cassava meal and 3 levels of rice bran replacing corn-soybean in the basal diet, following a randomized completely block design with nine treatments and one animal per plot. The treatments were as follow: T<sub>1</sub> - corn-soybean basal diet; T<sub>2</sub> - 15% cassava meal; T<sub>3</sub> - 30% cassava meal; T<sub>4</sub> - 15% rice bran; T<sub>5</sub> - 15% cassava meal and 15% rice bran; T<sub>6</sub> - 30% cassava meal and 15% rice bran; T<sub>7</sub> - 30% rice bran; T<sub>8</sub> - 15% cassava meal and 30% rice bran, and T<sub>9</sub> 30% cassava meal and 30% rice bran. Cassava meal and rice bran replaced corn and soybean meal maintaining 13% and 15% crude protein in growing diets (23,86 to 58,29 kg BW) and finishing diets (52,29 to 93,47 kg BW) respectively the diets were supplemented with vitamins, minerals, antibiotics, and an antioxidant. In the growing phase daily feed intake was depressed by cassava meal (P < 0,01) and rice bran (P < 0,05) but there were no effects of these ingredients on average daily gain and feed/gain ratio. Average daily gain (kg) dally feed intake (kg), and were feed gain/ratio (kg) feed gain/ratio 0.70, 2.07, 2.94; 0.66, 1.87, 2.86; 0.60, 1.78, 2.94; 0.65, 1.95, 2.97; 0.58, 1.68, 2.89; 0.60, 1.64, 2.72; 0.61, 1.89, 2.85; 0.60, 1.73, 2.90 and 0.51, 2.93, respectively for treatments T<sub>1</sub> through T<sub>9</sub>. Average daily gain (P < 0,01) daily feed intake and feed/gain ratio (P < 0.05) were depressed when rice bran was added to finishing diets. Average daily gain (kg), daily feed intake (kg) , and feed/gain ratio were: 0.86, 3.04, 3.56; 0.85, 2.97, 3.54; 0.84, 3.10, 3.68; 0.72 , 2.94, 4.15; 0.76, 2.84, 3.72; 0.77, 2.92, 3.77; 0.73, 2.99, 4.13; 0.71, 2,81, 3.95, and 0.64, 2.71, 4.29 respectively for treatments T<sub>1</sub> through T<sub>9</sub>. ln the growing finishing phase, average daily, gain was depressed (P <0,05) by rice bran. Daily ration intake was lower (P <0,05), when cassava meal and rice bran were added to the diets. Feed/gain ratio was not affected (P > 0.05) by these ingredients. Average daily gain (kg), daily feed intake (kg) and feed/gain ratio were: 0.77, 2.51, 3.25; 0.75, 2.37, 3.21; 0.72, 2.37, 3.33; 0.68, 2.40, 3.52; 0.66, 2.20, 3:33; 0.68, 2.22, 3.26; 0.66, 2.39, 3.65; 0.65, 2.22, 3.42, and 0.57, 2.05, 3.61 respectively for treatments T<sub>1</sub> through T<sub>9</sub>. Rice bran did not affect (P < 0,05) the studied carcass characteristics: dressing percentage, ham percentage, carcass length, back-fac thickness, loin-eye area, and fat/lean ratio. Cassava meal increased (P < 0,05) loin-eye area and up to 15% of cassava meal in the diet reduced loin-eye area but an increase was observed in back-fat thickness when the diet contained 30% of cassava meal. Dressing percentage, ham percentage, carcass length (cm), back-fat thickness (cm), ling-eye area (cm<sup>2</sup>), and fat/lean ratio were: 77.89, 29.57, 91.49; 3.81 , 35.36, 0.69; 76.94, 29.35, 95.87; 3.01, 28.94, 0.72; 76.24, 29.23, 93.79, 2.93, 31.15, 0.65; 77.05, 30.88, 94.64; 3.50, 34.88, 0.64; 76.33, 32.40, 92.28; 2.74, 31.88, 0.63; 75.26, 29.70, 94.55; 3.03, 30.48, 0.77; 75.78, 29.49, 93,77; 3.47, 35.91, 0.58; 76.71, 32.74, 94.42; 2.94, 35.24, 0.60; 77.60, 30.41, 92.92, 3.30, 30.84, and 0.73 respectively for treatments T<sub>1</sub> through T<sub>9</sub>. The results of this research indicate that rice bran and cassava meal, alone or mixed can be used up to 15% in diets for growing, finishing and growing-finishing pigs. When rice bran and or cassava meal represented up to 30% in the diets the performance, loin-eye area, and back-fat thichess were affected. Therefore, their use will de pend of availability and costs of other ingredients of the ration. Adequate levels of cassava meal arid rice bran in pig diets should be studied in order to obtain the best economical results, performance, and carcass characteristics.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPLavorenti, AbelCurtarelli, Sandra Mara1985-10-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20210918-211408/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2021-09-19T17:12:02Zoai:teses.usp.br:tde-20210918-211408Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212021-09-19T17:12:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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Curtarelli, Sandra Mara
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description A presente pesquisa teve como objetivo estudar a possibilidade da inclusão de diferentes níveis de raspa de mandioca e farelo de arroz integrais, em rações isoproteícas na alimentação de suínos em fases de crescimento, acabamento e crescimento + acabamento, e seus efeitos sobre o desempenho e características de carcaça dos animais. Foram utilizadas 27 fêmeas tri-cross (Large-White x Wessex x Duroc), distribuídas de acordo com o peso em 3 blocos. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados e 3 repetições, em esquema fatorial com 3 níveis de substituição do farelo de arroz integral (0,15 e 30%) e 3 níveis de raspa de mandioca integral (0,15 e 30%). 0s tratamentos foram: T<sub>1</sub> - 0% de raspa de mandioca integral e 0% de farelo de arroz integral; T<sub>2</sub> - 15% de raspa de mandioca integral; T<sub>3</sub> - 30% de raspa de mandioca integral; T<sub>4</sub> - 15% de farelo de arroz integral; T<sub>5</sub> - 15% de raspa de mandioca integral e 15% de farelo de arroz integral; T<sub>6</sub> - 30% de raspa de mandioca integral e 15% de farelo de arroz integral; T<sub>7</sub> - 30% de farelo de arroz integral; T<sub>8</sub> - 15% de raspa de mandioca integral e 30% de farelo de arroz integral e T<sub>9</sub> 30% de raspa de mandioca integral e 30% de farelo de arroz integral. A raspa de mandioca e o farelo de arroz integral, substituíram parte do milho e farelo de soja, mantendo os níveis de 15 e 13% de proteína nas rações de crescimento (23,86 a 58,29 kg de peso vivo) e acabamento (58,29 a 93,47 kg de peso vivo), respectivamente. Na fase de crescimento, para os tratamentos de T<sub>1</sub> a T<sub>9</sub>, foram observados, respectivamente, ganhos diários de peso (kg), consumos diários de ração e conversões alimentares de: 0,70; 0,66; 0,60; 0,65; 0,58; 0,60; 0,61; 0,60 e 0,51 e 2,07; 1,87; 1,78; 1,95; 1,68; 1,64; 1,89; 1,73 e 1,50 e 2,94; 2,86; 2,94; 2,97; 2,89; 2,72; 2,85; 2,90 e 2,93. Nesta fase, embora a raspa de mandioca e o farelo de arroz integrais não tenham afetado o desempenho dos animais, foram observados efeitos lineares e depressivos tanto para consumo diário de ração como para ganho diário de peso. Para a conversão alimentar não foi observado o efeito significativo (P > 0,05) para o farelo de arroz e raspa de mandioca integrais. Na fase de acabamento, para os tratamentos de T<sub>1</sub> a T<sub>9</sub>, foram observados, respectivamente, ganhos diários de peso (kg), consumos diários de ração e conversões alimentares de: 0,86; 0,85; 0,84; 0,72; 0,76; 0,77; 0,73; 0,71 e 0,64 e 3,04; 2,97; 3,10; 2,94; 2,84; .2,92; 2,99; 2,81 e 2,71; e 3,56; 3,54; 3,68; 4,15; 3,72; 3,77; 4,13; 3,95 3,95 e 4,29. Nesta fase, embora a raspa de mandioca integral não tenha afetado o desempenho dos animais, o farelo de arroz integral apresentou efeitos lineares depressivos sobre o consumo diário de ração (P <0,05), ganho diário de peso (P < 0,01) e conversão alimentar (P < 0,05). No período total (crescimento + acabamento) para os tratamentos de T<sub>1</sub> a T<sub>9</sub> foram observados, respectivamente; ganhos de peso (kg), consumo de ração e conversões alimentares de: 0,77; 0,75; 0,72; 0,68; 0,66; 0,68; 0,66; 0,65; e 0,57 e 2,51; 2,37; 2,37; 2,40; 2,20; 2,22; 2,39; 2,22 e 2,05 e 3,25; 3,21 ; 3,33; 3,52; 3,33; 3,26 ; 3,65; 3,42 e 3,61. Nesta fase o farelo de arroz integral apresentou efeitos lineares depressivos para ganho diário de peso (P < 0,01) e consumo diário de ração (P <0.05). A raspa de mandioca integral apresentou efeitos lineares depressivos somente para consumo diário de ração (P < 0,01). Não foi observado efeito significativo (P > 0,05) sobre a conversão alimentar quando foi incluído a ração o farelo de arroz e raspa de mandioca integrais. Os dados médios para as características de carcaça nos tratamentos de T<sub>1</sub> a T<sub>9</sub> foram, respectivamente 77,89; 76,94; 76,24; 77,05; 76,23; 75,26; 75,78; 76,71 e 77,60% para rendimentos de carcaça; 29,57; 29,35; 29,23; 30,88; 32,40; 29,70; 29,49; 32,74 e 30,41% para porcentagem de pernil; 91,49; 95,87; 93,79; 94,64; 92,28; 94,55; 93,77; 94,43 e 92,92 cm para comprimento de carcaça; 3,81; 3,01; 2,93; 3,50; 2,74; 3,03; 3,47; 2,94 e 3,30 cm para espessura de toicinho; 35,36; 28,94; 31,15; 34,88; 31 ,88; 30,48; 35,91; 35,24 e 30,84 cm<sup>2</sup> para área de olho de lombo e 0,69; 0,72; 0,65; 0,64; 0,63; 0,77; 0,58; 0,60 e 0,73 para relação gordura: carne. A inclusão da raspa de mandioca integral à ração apresentou efeito linear depressivo para área de olho de lombo (P < 0,05) e efeito quadrático para a espessura de toicinho (P < 0,05) ressaltando que, para as demais características de carcaça não foi observado efeito significativo (P > 0,05). O farelo de arroz integral não afetou significativamente nenhuma das características de carcaça estudada. Os resultados do presente estudo, com a inclusão do nível de até 15% do farelo de arroz ou raspa de mandioca integrais, separados ou em combinações, indicam a possibilidade de utilização dos citados ingredientes nas fases de criação estudadas. Apesar do nível de 30% do farelo de arroz ou raspa de mandioca integrais, separados ou em combinações quando incluídos à ração terem causado efeito prejudicial tanto para desempenho como para a área de olho do lombo e espessura de toicinho, a utilização dos referidos ingredientes em estudo dependerá do custo e disponibilidade, quando comparados com os demais alimentos que poderão fazer parte da ração.
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