A prática da amamentação na região norte do município de Londrina - PR
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-26032020-131908/ |
Resumo: | Objetivo. Verificar a associação entre a situação sócio-demográfica, a orientação sobre aleitamento materno e a duração do aleitamento materno exclusivo em uma população que freqüenta Unidades Básicas de Saúde (U.B.S.) da região norte do Município de Londrina, Estado do Paraná. Métodos. O universo do estudo constituiu-se de 225 crianças menores de dois anos de idade, usuárias de duas U.B.S. (uma com programa de incentivo ao aleitamento materno e outra sem essa programação), no ano de 1997. F oram analisadas informações sobre a área de residência (micro-área de risco), U.B.S. que freqüenta, a idade, escolaridade, paridade e ocupação da mãe, a renda familiar, a orientação sobre aleitamento materno (local e época de orientação), dificuldades durante a amamentação. Estudou-se a associação entre essas variáveis e a duração do aleitamento materno exclusivo (AME), utilizando-se o método de Tábua de Sobrevida de Kaplan-Meier e realizando uma análise multivariada (Cox) para identificar condições preditoras da duração da amamentação. Resultados. A análise revelou que a duração mediana do aleitamento exclusivo foi de 90 dias. Na análise univariada, a duração do AME esteve significativamente associada com a referência a dificuldades, com 4 ou mais anos de escolaridade da mãe, com a orientação no pré-natal e pós-parto, com o local de orientação (hospital + UBS), com o trabalho fora do lar da mãe e com a U.B.S. que freqüenta. Na análise multivariada, a duração do AME esteve positivamente associada com a orientação no pré-natal e pós-parto (RR= 0,35; IC95%= O, 19-0,64) e negativamente com a referência a dificuldades durante a amamentação (RR= 2, 75; IC95% =1,98-3,84). Também esteve associada com a orientação em U.B.S. e hospital (RR=0,32; IC95%= O, 17-0,60) e com dificuldades (RR= 2,85; 1C95%= 2,04 - 3,98). Conclusão. A duração do AME na população estudada foi inferior ao recomendado internacionalmente, o que reforça a necessidade de se continuar estimulando a amamentação nos primeiros meses de vida junto a essa população. |
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A prática da amamentação na região norte do município de Londrina - PRThe breast-feeding practice in north region of Londrina - PRAleitamento MatemoBreast-FeedingChild HealthEducação em SaúdeHealth EducationHealth PromotionPromoção da SaúdeSaúde da CriançaObjetivo. Verificar a associação entre a situação sócio-demográfica, a orientação sobre aleitamento materno e a duração do aleitamento materno exclusivo em uma população que freqüenta Unidades Básicas de Saúde (U.B.S.) da região norte do Município de Londrina, Estado do Paraná. Métodos. O universo do estudo constituiu-se de 225 crianças menores de dois anos de idade, usuárias de duas U.B.S. (uma com programa de incentivo ao aleitamento materno e outra sem essa programação), no ano de 1997. F oram analisadas informações sobre a área de residência (micro-área de risco), U.B.S. que freqüenta, a idade, escolaridade, paridade e ocupação da mãe, a renda familiar, a orientação sobre aleitamento materno (local e época de orientação), dificuldades durante a amamentação. Estudou-se a associação entre essas variáveis e a duração do aleitamento materno exclusivo (AME), utilizando-se o método de Tábua de Sobrevida de Kaplan-Meier e realizando uma análise multivariada (Cox) para identificar condições preditoras da duração da amamentação. Resultados. A análise revelou que a duração mediana do aleitamento exclusivo foi de 90 dias. Na análise univariada, a duração do AME esteve significativamente associada com a referência a dificuldades, com 4 ou mais anos de escolaridade da mãe, com a orientação no pré-natal e pós-parto, com o local de orientação (hospital + UBS), com o trabalho fora do lar da mãe e com a U.B.S. que freqüenta. Na análise multivariada, a duração do AME esteve positivamente associada com a orientação no pré-natal e pós-parto (RR= 0,35; IC95%= O, 19-0,64) e negativamente com a referência a dificuldades durante a amamentação (RR= 2, 75; IC95% =1,98-3,84). Também esteve associada com a orientação em U.B.S. e hospital (RR=0,32; IC95%= O, 17-0,60) e com dificuldades (RR= 2,85; 1C95%= 2,04 - 3,98). Conclusão. A duração do AME na população estudada foi inferior ao recomendado internacionalmente, o que reforça a necessidade de se continuar estimulando a amamentação nos primeiros meses de vida junto a essa população.Objective. This study evaluates the association between social demographic situation, orientation on breast-feeding and breast-feeding exclusive duration in population user of health services in the north region of Londrina. Methods. This study was carried with 225 less than two years-old children currently living there, using two health services (with and without program of breast-feeding promotion) in 1997. These were analysed selected factors: residence (microarea in risk), age, education, occupation of mother, families per capita incomes, orientation on breast-feeding (site and period of orientation); difficulty during breast-feeding. Life table technique (Kaplan-Meier) was used to analysed breast-feeding duration and multivariated methods (Cox). Results. The median duration of breast-feeding exclusive was 90 days. The results of univariate analysis have shown association with difficulties during breastfeeding, 4 ou more years school, pre-natal and post natal orientation, UBS and hospital orientation, occupation of mother and UBS user. The multivariate analysed have show that mothers who received pre natal and post natal orientation a positive impact on breastfeeding duration (RR=0.35 IC95%= 0.19 - 0.64) and mothers who relate difficulties during breast-feeding a negative effect (RR= 2.75; IC95%= 1.98-3.84). Conclusions. The duration of breast-feeding continue distant of international recomendations.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPBuralli, Keiko OguraObregón, Phallcha Luízar2001-08-08info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-26032020-131908/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-10-09T13:12:45Zoai:teses.usp.br:tde-26032020-131908Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-10-09T13:12:45Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Objetivo. Verificar a associação entre a situação sócio-demográfica, a orientação sobre aleitamento materno e a duração do aleitamento materno exclusivo em uma população que freqüenta Unidades Básicas de Saúde (U.B.S.) da região norte do Município de Londrina, Estado do Paraná. Métodos. O universo do estudo constituiu-se de 225 crianças menores de dois anos de idade, usuárias de duas U.B.S. (uma com programa de incentivo ao aleitamento materno e outra sem essa programação), no ano de 1997. F oram analisadas informações sobre a área de residência (micro-área de risco), U.B.S. que freqüenta, a idade, escolaridade, paridade e ocupação da mãe, a renda familiar, a orientação sobre aleitamento materno (local e época de orientação), dificuldades durante a amamentação. Estudou-se a associação entre essas variáveis e a duração do aleitamento materno exclusivo (AME), utilizando-se o método de Tábua de Sobrevida de Kaplan-Meier e realizando uma análise multivariada (Cox) para identificar condições preditoras da duração da amamentação. Resultados. A análise revelou que a duração mediana do aleitamento exclusivo foi de 90 dias. Na análise univariada, a duração do AME esteve significativamente associada com a referência a dificuldades, com 4 ou mais anos de escolaridade da mãe, com a orientação no pré-natal e pós-parto, com o local de orientação (hospital + UBS), com o trabalho fora do lar da mãe e com a U.B.S. que freqüenta. Na análise multivariada, a duração do AME esteve positivamente associada com a orientação no pré-natal e pós-parto (RR= 0,35; IC95%= O, 19-0,64) e negativamente com a referência a dificuldades durante a amamentação (RR= 2, 75; IC95% =1,98-3,84). Também esteve associada com a orientação em U.B.S. e hospital (RR=0,32; IC95%= O, 17-0,60) e com dificuldades (RR= 2,85; 1C95%= 2,04 - 3,98). Conclusão. A duração do AME na população estudada foi inferior ao recomendado internacionalmente, o que reforça a necessidade de se continuar estimulando a amamentação nos primeiros meses de vida junto a essa população. |
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