Metodologia de inoculação de Ceratocystis fimbriata Ell. & Halst. e seu controle químico em Crotalaria juncea L.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ito, Margarida Fumiko
Data de Publicação: 1986
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20220208-012257/
Resumo: O presente trabalho sobre C. fimbriata foi realizado com os objetivos de se determinar: 1. Um método fácil e eficaz de inoculação. 2. A ocorrência de formae speciales. 3. O melhor fungicida para o seu controle in vitro. 4. O efeito da resistência genética em Crotalaria juncea aliada a fungicida, no controle do patógeno. Foram estudados três métodos de inoculação: inoculação por ferimento e inserção de cultura do fungo; inoculação por ferimento e pulverização do inóculo e inoculação por ferimento e introdução de palito com inóculo. Os três métodos mostraram-se eficientes, tendo sido utilizado neste trabalho o método por ferimento e introdução de palito com inóculo, pela facilidade de emprego. Para o estudo da ocorrência de formae speciales foram efetuadas inoculações cruzadas utilizando-se isolados de C. fimbriata provenientes de acácia-negra, crotalária, figueira e mangueira. Os hospedeiros inoculados foram; acácia-negra, batata-doce, cacaueiro, cafeeiro, crotalária, feijão-guandu, figueira, fumo, gmelina, mamoneira, mangueira e seringueira. Considerando-se estes hospedeiros e isolados de C. fimbriata, não foi possível demonstrar a ocorrência de formae speciales. O melhor fungicida para o controle in vitro de C. fimbriata foi determinado através de testes em meio BDA. Foram testados os seguintes fungicidas do grupo benzimidazol: benomyl, tiofanato metílico, carbendazim e thiabendazol, tendo espaço fungicida carbendazim apresentado maior inibição do crescimento vegetativo. Em testes em casa de vegetação, a cultivar IAC-1 de Crotalaria juncea mostrou maior nível de resistência a C. fimbriata, apresentando portanto menor número de plantas mortas que a cultivar Comum, em todos os tratamentos. O melhor controle foi obtido com a aplicação de carbendazim.
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spelling Metodologia de inoculação de Ceratocystis fimbriata Ell. & Halst. e seu controle químico em Crotalaria juncea L.Inoculation method of Ceratocystis fimbriata Ell. & Halst. and its chemical control on Crotalaria juncea L.CROTALÁRIAFUNGICIDASFUNGOS FITOPATOGÊNICOSINOCULAÇÃOMURCHA DE CERATOCYSTIS O presente trabalho sobre C. fimbriata foi realizado com os objetivos de se determinar: 1. Um método fácil e eficaz de inoculação. 2. A ocorrência de formae speciales. 3. O melhor fungicida para o seu controle in vitro. 4. O efeito da resistência genética em Crotalaria juncea aliada a fungicida, no controle do patógeno. Foram estudados três métodos de inoculação: inoculação por ferimento e inserção de cultura do fungo; inoculação por ferimento e pulverização do inóculo e inoculação por ferimento e introdução de palito com inóculo. Os três métodos mostraram-se eficientes, tendo sido utilizado neste trabalho o método por ferimento e introdução de palito com inóculo, pela facilidade de emprego. Para o estudo da ocorrência de formae speciales foram efetuadas inoculações cruzadas utilizando-se isolados de C. fimbriata provenientes de acácia-negra, crotalária, figueira e mangueira. Os hospedeiros inoculados foram; acácia-negra, batata-doce, cacaueiro, cafeeiro, crotalária, feijão-guandu, figueira, fumo, gmelina, mamoneira, mangueira e seringueira. Considerando-se estes hospedeiros e isolados de C. fimbriata, não foi possível demonstrar a ocorrência de formae speciales. O melhor fungicida para o controle in vitro de C. fimbriata foi determinado através de testes em meio BDA. Foram testados os seguintes fungicidas do grupo benzimidazol: benomyl, tiofanato metílico, carbendazim e thiabendazol, tendo espaço fungicida carbendazim apresentado maior inibição do crescimento vegetativo. Em testes em casa de vegetação, a cultivar IAC-1 de Crotalaria juncea mostrou maior nível de resistência a C. fimbriata, apresentando portanto menor número de plantas mortas que a cultivar Comum, em todos os tratamentos. O melhor controle foi obtido com a aplicação de carbendazim.The present work on C. fimbriata was done with the purposes to determine: 1- an easy and efficient method of inoculation; 2 - the occurrence of formae speciales; 3 - the best fungicide for in vitro control; 4 - the effect of genetic resistance on Crotalaria juncea and fungicide, on the pathogen control. Three methods of inoculation were studied: a) inoculation with injury and insertion of pathogen culture, b) inoculation with injury and inoculum spray and c) inoculation with injury and introduction of toothpick with inoculum. All methods were efficients, but it was prefered the method of injury and introduction of toothpick with inoculum due the ease of use. The formae speciales occurrence was studied through cross inoculation using isolates of C. fimbriata from Acacia decurrens, Crotalaria juncea, fig tree and mango tree. The following hosts were inoculated: Acacia decurrens, sweet potato, cocoa tree, coffee tree, Crotalaria juncea, pigeon pea, fig tree, tobbacco, Gmelina arborea, castor bean, mango tree and rubber tree. lt was not possible to determine the occurrence of formae speciales. The best fungicide for in vitro control of C. fimbriata was determined through tests on PDA culture media. The following benzimidazole group fungicides were tested: benomyl, thiophanate-methyl, carbendazim and thiabendazole. Carbendazim presented highest inhibition of vegetative growth. The cultivar IAC-1 of Crotalaria juncea with highest level of resistance for C. fimbriata, presented in greenhouse tests fewer died plants than Comum cultivar, in all treatments. The results were improved by carbendazim application.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPFilho, Armando BergaminIto, Margarida Fumiko1986-10-16info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20220208-012257/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2022-02-08T20:02:36Zoai:teses.usp.br:tde-20220208-012257Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212022-02-08T20:02:36Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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