Preto
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27159/tde-04022015-152017/ |
Resumo: | Esta dissertação parte do preto, da escuridão e do vazio como lugar onde, na ausência de referências do outro, não sobra outra opção além de olhar para dentro. Ou melhor, olhar para o que escapole de dentro de si frente à experiência da ausência. O processo apresentado aqui pensa sobre a origem da imagem, sobre quanto dela é descritiva e limitada ao registro do olhar no mundo e quanto dela tem origem na imaginação, na experiência particular de cada um. Pensa também na relação entre imagem e linguagem, por meio de fragmentos de fotografias e textos. Navega entre possibilidades de lugar, de estar, de ser, transitando pela possibilidade de transbordar cenas mais imagináveis do que propriamente visíveis. O resultado da pesquisa é um livro que chamei de Preto, composto de textos e fotografias realizadas entre 2009 e 2013, durante residências artísticas em Torres Vedras (Portugal), Pune e Bangalore (Índia), Copenhague (Dinamarca), Rio de Janeiro, São Paulo e Recife (Brasil). Proponho \"Janeiro 2009\" como uma introdução ao que estou chamando de livro-experiência, ao livro aberto a leituras diversas. Essa narrativa, em que conto a experiência de estar no breu absoluto durante 5 ou 10 minutos, é o ponto de partida tanto para as imagens (fotografias, luz branca no preto do escuro) quanto para os textos (palavras, tinta preta no papel branco). Preto tem a intenção de ser mole; de alguma forma, moldável ao manuseio, ao leitor. Um caderno de imagens, ou memórias, que surgem entre fade in e fade outs, entre luzes e sombras. Clarões na escuridão e formas breves |
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