Eficiência mastigatória em crianças respiradoras bucais com e sem alterações na oclusão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Correia, Francine Fernandes
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17151/tde-20072016-110024/
Resumo: A respiração é uma das funções vitais do organismo e deve ser realizada pelo nariz. Em indivíduos respiradores bucais, a postura e o equilíbrio normal das estruturas bucais estão alterados, com consequentes efeitos deletérios ao crescimento craniofacial. O objetivo do estudo foi investigar a relação entre padrão respiratório, alterações oclusais e eficiência mastigatória em crianças de seis a onze anos. Participaram do estudo 52 crianças de ambos os gêneros com dentição mista, divididas em Grupo Controle e Grupo Bucal. Foram realizadas avaliação miofuncional orofacial, análise do padrão mastigatório com alimentos de texturas diferentes e da eficiência mastigatória. Nesta última, foram utilizados dois métodos: o colorimétrico (cápsulas com grânulos de fucsina) e a mistura de cores após a mastigação de chiclete bicolor. Foi realizado cruzamento dos grupos controle e bucal com as variáveis gênero, oclusão e padrão mastigatório, por meio do teste de X2 ou teste exato do X2 . No cruzamento da variável oclusão e dos grupos controle e bucal com as demais variáveis aplico-se o teste nãoparamétrico de Mann-Whitney. Adotou-se como nível de significância p<=0,05. Não houve associação entre o padrão respiratório e a oclusão e nem entre o padrão respiratório e o padrão mastigatório. Não foram observadas diferenças significativas na eficiência mastigatória entre os grupos, em nenhuma das provas realizadas (p>0,05). Entretanto, foram observadas diferenças na mobilidade de lábios, língua e bochechas entre os grupos controle e bucal, com melhores resultados para o grupo controle (p<0,05). A respiração bucal crônica causa prejuízo ao sistema estomatognático e ao crescimento craniofacial. Porém, no presente estudo não foi observado prejuízo na eficiência mastigatória de crianças respiradoras bucais, quando comparadas às respiradoras nasais
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