Cinética digestiva e síntese microbiana ruminal em ovinos alimentados com fenos de três qualidades distintas.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bueno, Ives Cláudio da Silva
Data de Publicação: 2002
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/64/64132/tde-14012003-094711/
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar fenos de valores nutritivos distintos na nutrição de ovinos quanto à capacidade de síntese microbiana e à cinética digestiva, através de ensaios in vitro, in situ e in vivo, baseados em metodologias convencionais e nucleares. Foram utilizados seis ovinos da raça Santa Inês com peso vivo médio de 40±5,7 kg e providos de cânulas no rúmen e no duodeno proximal. Fenos de alfafa (ALF), de braquiária (BRA) e de Tifton-85 (TIF) foram escolhidos devido a seus teores de proteína bruta (PB) (respectivamente, 191, 29 e 75 g.kg-1 MS). Dois delineamentos experimentais foram utilizados: quadrado latino amalgamado (3 tratamentos, 3 períodos e 6 animais) e fatorial completo (3 substratos e 3 inóculos). O primeiro delineamento foi utilizado para os ensaios de consumo voluntário (CVMS), degradabilidade ruminal in situ, parâmetros ruminais, digestibilidade aparente, balanço de nitrogênio, trânsito de digesta e trânsito e síntese de proteína microbiana in vivo. O segundo delineamento foi utilizado para os ensaios in vitro de degradabilidade ruminal, produção de gases e síntese de proteína microbiana. Os fenos apresentaram diferenças (P < 0,05) quanto à sua composição química (matéria seca, matéria orgânica, fibra em detergente neutro, hemicelulose, celulose e PB). O CVMS de ALF foi superior (P < 0,05) aos de BRA e TIF e refletiu a forte relação entre consumo e teor de PB na dieta. As degradabilidades ruminais in situ e in vitro demonstraram a baixa fermentabilidade de BRA, fato que foi comprovado pela técnica in vitro de produção de gases. Não houve diferenças (P > 0,05) entre os valores de pH ruminais dos animais alimentados com ALF, BRA ou TIF, porém a concentração de nitrogênio amoniacal ilustrou bem a importância da proteína dietética para garantir um ambiente ruminal saudável. O tratamento BRA não forneceu proteína suficiente para suprir a quantidade mínima de nitrogênio amoniacal solúvel no rúmen, nem mesmo nas primeiras horas pós prandiais. Os coeficientes de digestibilidade aparente de matéria seca e matéria orgânica foram superiores (P < 0,05) para ALF. A digestibilidade aparente da PB apresentou diferenças (P < 0,05) entre os três tratamentos, sendo que a maior foi observada para ALF (0,694) e a segunda, para TIF (0,500). A digestibilidade aparente da PB de BRA foi praticamente nula (0,001), indicando déficit protéico intenso, o que pôde ser comprovado pelo balanço de nitrogênio. A técnica in vitro de incorporação de radiofósforo para estimativa da síntese microbiana mostrou que houve efeito do tipo de inóculo (P = 0,0089) mas não do período, do substrato ou da interação inóculo*substrato (P > 0,05). A técnica de derivados de purina, por outro lado, conseguiu representar as diferenças na capacidade de síntese microbiana, sendo que a maior produção microbiana foi observada para ALF. A análise geral dos resultados permitiu concluir que: i) o CVMS e a digestibilidade aparente dos fenos foram influenciados pela composição química dos alimentos, pela eficiência microbiana e pelas cinéticas de degradação, fermentação, passagem e digestão; ii) alimentos com baixo teor protéico tiveram efeito prejudicial no aproveitamento de nutrientes por ovinos e na manutenção de um ambiente ruminal saudável; iii) as técnicas in situ e in vitro para estimativa da cinética de degradação foram compatíveis; e iv) a cinética fermentativa (produção de gases) descreveu com maior fidelidade a degradação do alimento devido à ação microbiana.
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Dois delineamentos experimentais foram utilizados: quadrado latino amalgamado (3 tratamentos, 3 períodos e 6 animais) e fatorial completo (3 substratos e 3 inóculos). O primeiro delineamento foi utilizado para os ensaios de consumo voluntário (CVMS), degradabilidade ruminal in situ, parâmetros ruminais, digestibilidade aparente, balanço de nitrogênio, trânsito de digesta e trânsito e síntese de proteína microbiana in vivo. O segundo delineamento foi utilizado para os ensaios in vitro de degradabilidade ruminal, produção de gases e síntese de proteína microbiana. Os fenos apresentaram diferenças (P < 0,05) quanto à sua composição química (matéria seca, matéria orgânica, fibra em detergente neutro, hemicelulose, celulose e PB). O CVMS de ALF foi superior (P < 0,05) aos de BRA e TIF e refletiu a forte relação entre consumo e teor de PB na dieta. As degradabilidades ruminais in situ e in vitro demonstraram a baixa fermentabilidade de BRA, fato que foi comprovado pela técnica in vitro de produção de gases. Não houve diferenças (P > 0,05) entre os valores de pH ruminais dos animais alimentados com ALF, BRA ou TIF, porém a concentração de nitrogênio amoniacal ilustrou bem a importância da proteína dietética para garantir um ambiente ruminal saudável. O tratamento BRA não forneceu proteína suficiente para suprir a quantidade mínima de nitrogênio amoniacal solúvel no rúmen, nem mesmo nas primeiras horas pós prandiais. Os coeficientes de digestibilidade aparente de matéria seca e matéria orgânica foram superiores (P < 0,05) para ALF. A digestibilidade aparente da PB apresentou diferenças (P < 0,05) entre os três tratamentos, sendo que a maior foi observada para ALF (0,694) e a segunda, para TIF (0,500). A digestibilidade aparente da PB de BRA foi praticamente nula (0,001), indicando déficit protéico intenso, o que pôde ser comprovado pelo balanço de nitrogênio. A técnica in vitro de incorporação de radiofósforo para estimativa da síntese microbiana mostrou que houve efeito do tipo de inóculo (P = 0,0089) mas não do período, do substrato ou da interação inóculo*substrato (P > 0,05). A técnica de derivados de purina, por outro lado, conseguiu representar as diferenças na capacidade de síntese microbiana, sendo que a maior produção microbiana foi observada para ALF. A análise geral dos resultados permitiu concluir que: i) o CVMS e a digestibilidade aparente dos fenos foram influenciados pela composição química dos alimentos, pela eficiência microbiana e pelas cinéticas de degradação, fermentação, passagem e digestão; ii) alimentos com baixo teor protéico tiveram efeito prejudicial no aproveitamento de nutrientes por ovinos e na manutenção de um ambiente ruminal saudável; iii) as técnicas in situ e in vitro para estimativa da cinética de degradação foram compatíveis; e iv) a cinética fermentativa (produção de gases) descreveu com maior fidelidade a degradação do alimento devido à ação microbiana.The objective of this work was to evaluate hays of distinct nutritive values in sheep nutrition regarding to microbial synthesis capacity and digestive kinetics, through in vitro, in situ and in vivo assays, based in conventional and nuclear methodologies. Six Santa Inês sheep (LW = 40±5.7 kg) with rumen and duodenum cannulas were used. Alfalfa (ALF), signalgrass (BRA) and Tifton-85 (TIF) hays were chosen due to their crude protein (CP) content (respectively, 191, 29 and 75 g.kg-1 DM). Two experimental designs were used: Latin square (3 treatments, 3 periods and 6 animals) and complete factorial (3 substrata and 3 inocula). The first one was used for assays of voluntary intake (DMI), in situ rumen degradability, rumen parameters, apparent digestibility, nitrogen balance, digesta transit and in vivo microbial protein transit and synthesis. The second one was used for in vitro assays of rumen degradability, gas production and microbial protein synthesis. Treatments presented differences (P < 0.05) in their chemical composition (DM, OM, NDF, hemicellulose, cellulose and CP). DMI of ALF was superior (P < 0.05) to BRA and TIF DMI and it reflected the strong relationship between intake and CP content in the diet. In situ and in vitro rumen degradabilities showed the poor fermentability of BRA, fact demonstrated by in vitro gas production technique. There were no differences (P > 0.05) between rumen pH values for animals fed with ALF, BRA or TIF, however, ammonia nitrogen concentration illustrated the importance of the dietary protein to guarantee a healthful rumen environment. Treatment BRA did not supply protein enough to supply the minimum amount of rumen soluble ammonia nitrogen. DM and OM apparent digestibility coefficients were superior (P < 0.05) for ALF. CP apparent digestibility presented differences (P < 0.05) between the three treatments, being ALF (0.694) the highest observed followed by TIF (0.500). CP apparent digestibility of BRA was practically null (0.001), indicating intense protein deficit, what it could be proven by nitrogen balance. The in vitro radiophosphorous incorporation for estimating the microbial synthesis showed that there was effect of inoculum (P = 0.0089), but not of period, substratum or inoculum*substratum interaction (P > 0.05). Purine derivatives technique, on the other hand, showed the differences in microbial synthesis capacity, where the greatest microbial production was observed for ALF. The general analysis of the results allowed to conclude that: i) DMI and apparent digestibility of hays were influenced by chemical composition of feeds, by microbial efficiency and by degradation, fermentation, passage and digestion kinetics; ii) feeds with low protein content had negative effect in sheep nutrient availability and in the maintenance of a healthful rumen environment; iii) in situ and in vitro techniques for estimating the degradation kinetics were compatible; and iv) fermentative kinetics (gas production) described with higher fidelity the feed degradation due to microbial activity.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPAbdalla, Adibe LuizBueno, Ives Cláudio da Silva2002-10-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/64/64132/tde-14012003-094711/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:08:16Zoai:teses.usp.br:tde-14012003-094711Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:08:16Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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