Aplicação de boro na cultura do algodoeiro (Gossypium hirsutum L. var. latifolium Hutch).
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1988 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20210104-174343/ |
Resumo: | Com o objetivo de avaliar a aplicação de boro na cultura algodoeira, foram envolvidas duas séries de ensaios de campo em Latossolo Vermelho Amarelo, álico, A moderado, textura média nos municípios de Leme e Santa Cruz da Conceição, Estado de São Paulo, adotando-se o delineamento estatístico em quadrado latino 7x7. Na primeira série do estudo, o boro foi aplicado em cobertura e em pulverização foliar. Por ocasião da primeira cobertura nitrogenada, aplicou-se o bórax (11% de B) à lanço em mistura com sulfato de amônia (20% de N) nas doses de 0,75 e 1,50 kg/ha de B. As pulverizações foliares foram efetuadas com solubor (20,5% de B), em duas épocas: a partir do 15º dia de emergência das plantas, com intervalos aproximados de 15 dias, com 6 aplicações de 0,075 e 0,150 kg/ha de B, cada uma; durante o florescimento foram efetuadas 3 pulverizações de 0,150 e 0,300 kg/ha de B, cada uma, também com intervalos aproximados de 15 dias. Três ensaios foram conduzidos em Leme, S.P., nos anos de 1976/77, 1977/78 e 1978/79. Já na segunda série, aplicou-se o boro no sulco de semeação, em cobertura e parceladamente, parte no sulco e parte em cobertura ou em pulverização foliar. No sulco de semeação utilizou-se o bórax (11% de B), nas doses de 0,75 e 1,50 kg/ha de B. O mesmo produto forneceu 1,50 kg/ha de B em cobertura, por ocasião da adubação nitrogenada. Em três outros tratamentos, a aplicação foi parcelada, conforme segue: 0,75 kg/ha de B (bórax, 11% de B) no sulco de semeação mais 0,75 kg/ha de B (bórax) em cobertura, após desbaste; 1,00 kg/ha de B (bórax) no sulco de semeação mais 0,50 kg/ha de B (solubor, 20,5% de B), em pulverização foliar e, 0,75 kg/ha de B (bórax) no sulco mais 0,75 kg/ha de B (solubor), em pulverização foliar. As pulverizações em número de quatro foram efetuadas a partir do 45º dia de idade das plantas, cem intervalos de 10 a 15 dias. Conduziram-se dois ensaios em Leme, S.P., no ano de 1979/80 e 1981/82 e três em Santa Cruz da Conceição, S.P., no período de 1979/80 a 1981/82. Em ambas as séries do estudo foi utilizado o cultivar IAC 17 e o efeito dos tratamentos foi avaliado contra uma testemunha sem boro, em termos de produção de algodão em caroço e de certas características agronômicas e tecnológicas da fibra. Paralelamente foi conduzido um ensaio biológico de girassol, em casa-de-vegetação, tendo-se adotado delineamento estatístico em blocos ao acaso. Vasos com capacidade de 0,5 litro de TFSA receberam amostras de solo (0-20 cm) e de subsolo (20-40 cm) colhidas nas glebas experimentais estudadas. Na adubação utilizou-se solução nutritiva completa contendo macro e micronutrientes, sendo que o B foi aplicado nas seguintes doses: 0,00; 0,10; 0,20; 0,30; 0,40; 0,50; 0,60 e 1,00 ppm. Instalou-se, também, uma coleção de padrões em areia lavada, que receberam os mesmos tratamentos. Foi utilizado o cultivar Uruguai e o ensaio teve a duração de 60 dias. Através da determinação da altura média das plantas foram calculadas as doses ideais de boro para solo, subsolo e para areia lavada. Registrou-se, também, o quadro sintomatológico do girassol cultivado em areia lavada, sem B. Os resultados obtidos nestas duas fases de estudo, como também no teste biológico do girassol permitem as seguintes conclusões: a) O boro aplicado ao solo tanto no sulco de plantio como em cobertura, proporciona aumentos significativos na produção de algodão; b) A aplicação por via foliar durante o florescimento, em baixa concentração, é menos eficiente do que a aplicação no solo por ocasião da cobertura, no aumento da produção; c) Embora as diferenças entre os tratamentos que receberam boro não tenham sido significativos, deve-se indicar a aplicação do boro no sulco de plantio, por ser mais fácil; a aplicação parcelada, metade no sulco e metade em cobertura, como medida preventiva; e a pulverização foliar, como medida corretiva; d) As concentrações de boro no limbo foliar crescem com o aumento das doses empregadas na adubação, mas nem sempre se relacionam com os níveis de produtividade; e) A aplicação de boro, no geral, influenciou favoravelmente o peso de 1 capulho e comprimento da fibra, tendo alcançado significância estatística na primeira série; f) O método biológico do girassol, mostrou-se eficaz na detecção da deficiência de boro no solo estudado, assim como na indicação das respostas do algodoeiro ao boro. |
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Aplicação de boro na cultura do algodoeiro (Gossypium hirsutum L. var. latifolium Hutch).Boron application on cotton (Gossypium hirsutum L. var. latifolium Hutch).ALGODÃOBOROPRODUÇÃOSOLOSCom o objetivo de avaliar a aplicação de boro na cultura algodoeira, foram envolvidas duas séries de ensaios de campo em Latossolo Vermelho Amarelo, álico, A moderado, textura média nos municípios de Leme e Santa Cruz da Conceição, Estado de São Paulo, adotando-se o delineamento estatístico em quadrado latino 7x7. Na primeira série do estudo, o boro foi aplicado em cobertura e em pulverização foliar. Por ocasião da primeira cobertura nitrogenada, aplicou-se o bórax (11% de B) à lanço em mistura com sulfato de amônia (20% de N) nas doses de 0,75 e 1,50 kg/ha de B. As pulverizações foliares foram efetuadas com solubor (20,5% de B), em duas épocas: a partir do 15º dia de emergência das plantas, com intervalos aproximados de 15 dias, com 6 aplicações de 0,075 e 0,150 kg/ha de B, cada uma; durante o florescimento foram efetuadas 3 pulverizações de 0,150 e 0,300 kg/ha de B, cada uma, também com intervalos aproximados de 15 dias. Três ensaios foram conduzidos em Leme, S.P., nos anos de 1976/77, 1977/78 e 1978/79. Já na segunda série, aplicou-se o boro no sulco de semeação, em cobertura e parceladamente, parte no sulco e parte em cobertura ou em pulverização foliar. No sulco de semeação utilizou-se o bórax (11% de B), nas doses de 0,75 e 1,50 kg/ha de B. O mesmo produto forneceu 1,50 kg/ha de B em cobertura, por ocasião da adubação nitrogenada. Em três outros tratamentos, a aplicação foi parcelada, conforme segue: 0,75 kg/ha de B (bórax, 11% de B) no sulco de semeação mais 0,75 kg/ha de B (bórax) em cobertura, após desbaste; 1,00 kg/ha de B (bórax) no sulco de semeação mais 0,50 kg/ha de B (solubor, 20,5% de B), em pulverização foliar e, 0,75 kg/ha de B (bórax) no sulco mais 0,75 kg/ha de B (solubor), em pulverização foliar. As pulverizações em número de quatro foram efetuadas a partir do 45º dia de idade das plantas, cem intervalos de 10 a 15 dias. Conduziram-se dois ensaios em Leme, S.P., no ano de 1979/80 e 1981/82 e três em Santa Cruz da Conceição, S.P., no período de 1979/80 a 1981/82. Em ambas as séries do estudo foi utilizado o cultivar IAC 17 e o efeito dos tratamentos foi avaliado contra uma testemunha sem boro, em termos de produção de algodão em caroço e de certas características agronômicas e tecnológicas da fibra. Paralelamente foi conduzido um ensaio biológico de girassol, em casa-de-vegetação, tendo-se adotado delineamento estatístico em blocos ao acaso. Vasos com capacidade de 0,5 litro de TFSA receberam amostras de solo (0-20 cm) e de subsolo (20-40 cm) colhidas nas glebas experimentais estudadas. Na adubação utilizou-se solução nutritiva completa contendo macro e micronutrientes, sendo que o B foi aplicado nas seguintes doses: 0,00; 0,10; 0,20; 0,30; 0,40; 0,50; 0,60 e 1,00 ppm. Instalou-se, também, uma coleção de padrões em areia lavada, que receberam os mesmos tratamentos. Foi utilizado o cultivar Uruguai e o ensaio teve a duração de 60 dias. Através da determinação da altura média das plantas foram calculadas as doses ideais de boro para solo, subsolo e para areia lavada. Registrou-se, também, o quadro sintomatológico do girassol cultivado em areia lavada, sem B. Os resultados obtidos nestas duas fases de estudo, como também no teste biológico do girassol permitem as seguintes conclusões: a) O boro aplicado ao solo tanto no sulco de plantio como em cobertura, proporciona aumentos significativos na produção de algodão; b) A aplicação por via foliar durante o florescimento, em baixa concentração, é menos eficiente do que a aplicação no solo por ocasião da cobertura, no aumento da produção; c) Embora as diferenças entre os tratamentos que receberam boro não tenham sido significativos, deve-se indicar a aplicação do boro no sulco de plantio, por ser mais fácil; a aplicação parcelada, metade no sulco e metade em cobertura, como medida preventiva; e a pulverização foliar, como medida corretiva; d) As concentrações de boro no limbo foliar crescem com o aumento das doses empregadas na adubação, mas nem sempre se relacionam com os níveis de produtividade; e) A aplicação de boro, no geral, influenciou favoravelmente o peso de 1 capulho e comprimento da fibra, tendo alcançado significância estatística na primeira série; f) O método biológico do girassol, mostrou-se eficaz na detecção da deficiência de boro no solo estudado, assim como na indicação das respostas do algodoeiro ao boro.To compare different ways of boron application in cotton, field experiments were conducted at two diferente locations, Leme and Santa Cruz da Conceição, both in São Paulo State, on a sandy red-yellow Latosol. A Latin Square design was used with seven repetitions. At first, boron was applied in side dressing and by foliar sprayings: Borax (11% of B) was applied in mixture with ammonium sulphate (20% of N) on a basis of 0.75 and 1.50 kg/ha of B. For foliar applications Solubor (20.5% of B) was used in two periods. Starting from th e 15th day after emergency, with intervals of 15 days, six foliar applications were made for each dose. During flowering more three foliar applications were made at 0.150 and 0.300 kg/ha of B, also with intervals of 15 days, approximately. Three field experiments of this kind were conducted at Leme, São Paulo State, during the years of 1976/77, 1977/78 and 1978/79. ln a second serie boron was applied in planting rows, in side-dressing, partly in rows and in side-dressing, and through sprayings. ln the rows 0.75 and 1.50 kg/ha of B were applied in the form of Borax (11% of 8). The same product supplied 1. 50 kg/ha of 8 in side-dressing, in mixture with nitrogen fertilizer. The experiments had the following combined treatments: 1) 0.75 kg/ha of B (Borax 11% of B) in the rows, and 0.75 kg/ha of B (Borax) in side-dressing after thinning; 2) 1.00 kg/ha of B (Borax) in the rows and 0.50 kg/ha of B (Solubor 20.5% of B), in foliar sprayings; 3) 0.75 kg/ha of B (Borax) in the rows and 0.75 kg/ha of B (Solubor) in foliar sprayings. Four sprayings were made starting at 45 days after emergency, with intervals of 10 to 15 days, approximately. Two such experiments were conducted at Leme, in the years of 1979/80 and 1980/81, and three experiments conducted at Santa Cruz da Conceição, São Paulo State, during the years of 1979/80, 1980/81 and 1981/82. ln both series, the experiments were planted to IAC 17. cultivar and a control treatment, without B, was used as reference for comparisons of yield, agronomical and fiber characteristics. At the sarne time a biological test was carried out with sunflower, in greenhouse, in a randomized blocks design, with seven repetitions. Pots, with volume for 0.5 l of dry soil, were filled with the soil samples of the experimental plots corresponding to 0-20 cm and 20-40 cm deep layers. Macro and micronutrients were supplied by appropriate nutrient solution. Boron was applied in the following doses: 0.00; 0.10; 0.20; 0.30; 0.40; 0.50; 0.60 and 1.00 ppm. Also a set of standards was prepared in washed sand, with the same dose of nutrients. The Uruguai cultivar, was used in the test that lasted 60 days. The ideal doses of B for soil subsoil (20-40 cm) and pure sand were estimated through-out tbe average heights of the plants. Also the symptoms of Boron deficiency in sunflower were recorded in pure sand on the pots without B. The results of all the experiments and the test with sunflower led to the followjng conclusions: a) Boron application results in significant increase in production when applied in the planting rows as well as through side-dressing; b) Foliar spraying, in low concentration, during the flowering period, is less efficient to increase yield, than the application in side-dressing; e) Althrough differences between treatments of different ways of Boron supply were not significant, Boron application in the planting rows in indicated due to its easyness; parcelling, a half in the rows and half in side-dressing, may be indicated as a preventive practice; and sprayings as correctives; d) Boron concentration in the leaf blades increases with doses but does not correlate with yield; e) Boron application increased boll weight and fiber lenght, with significant differences observed in the first series of experiments; f) The biological sunflower test proved to be efficient to detect Boron deficiency in the studied soil, as well as indicated with satisfactory precision the obtained effects on cotton.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPBrasil Sobrinho, Moacyr de O C doCarvalho, Luiz Henrique1988-11-21info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20210104-174343/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2021-01-07T22:45:17Zoai:teses.usp.br:tde-20210104-174343Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212021-01-07T22:45:17Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Com o objetivo de avaliar a aplicação de boro na cultura algodoeira, foram envolvidas duas séries de ensaios de campo em Latossolo Vermelho Amarelo, álico, A moderado, textura média nos municípios de Leme e Santa Cruz da Conceição, Estado de São Paulo, adotando-se o delineamento estatístico em quadrado latino 7x7. Na primeira série do estudo, o boro foi aplicado em cobertura e em pulverização foliar. Por ocasião da primeira cobertura nitrogenada, aplicou-se o bórax (11% de B) à lanço em mistura com sulfato de amônia (20% de N) nas doses de 0,75 e 1,50 kg/ha de B. As pulverizações foliares foram efetuadas com solubor (20,5% de B), em duas épocas: a partir do 15º dia de emergência das plantas, com intervalos aproximados de 15 dias, com 6 aplicações de 0,075 e 0,150 kg/ha de B, cada uma; durante o florescimento foram efetuadas 3 pulverizações de 0,150 e 0,300 kg/ha de B, cada uma, também com intervalos aproximados de 15 dias. Três ensaios foram conduzidos em Leme, S.P., nos anos de 1976/77, 1977/78 e 1978/79. Já na segunda série, aplicou-se o boro no sulco de semeação, em cobertura e parceladamente, parte no sulco e parte em cobertura ou em pulverização foliar. No sulco de semeação utilizou-se o bórax (11% de B), nas doses de 0,75 e 1,50 kg/ha de B. O mesmo produto forneceu 1,50 kg/ha de B em cobertura, por ocasião da adubação nitrogenada. Em três outros tratamentos, a aplicação foi parcelada, conforme segue: 0,75 kg/ha de B (bórax, 11% de B) no sulco de semeação mais 0,75 kg/ha de B (bórax) em cobertura, após desbaste; 1,00 kg/ha de B (bórax) no sulco de semeação mais 0,50 kg/ha de B (solubor, 20,5% de B), em pulverização foliar e, 0,75 kg/ha de B (bórax) no sulco mais 0,75 kg/ha de B (solubor), em pulverização foliar. As pulverizações em número de quatro foram efetuadas a partir do 45º dia de idade das plantas, cem intervalos de 10 a 15 dias. Conduziram-se dois ensaios em Leme, S.P., no ano de 1979/80 e 1981/82 e três em Santa Cruz da Conceição, S.P., no período de 1979/80 a 1981/82. Em ambas as séries do estudo foi utilizado o cultivar IAC 17 e o efeito dos tratamentos foi avaliado contra uma testemunha sem boro, em termos de produção de algodão em caroço e de certas características agronômicas e tecnológicas da fibra. Paralelamente foi conduzido um ensaio biológico de girassol, em casa-de-vegetação, tendo-se adotado delineamento estatístico em blocos ao acaso. Vasos com capacidade de 0,5 litro de TFSA receberam amostras de solo (0-20 cm) e de subsolo (20-40 cm) colhidas nas glebas experimentais estudadas. Na adubação utilizou-se solução nutritiva completa contendo macro e micronutrientes, sendo que o B foi aplicado nas seguintes doses: 0,00; 0,10; 0,20; 0,30; 0,40; 0,50; 0,60 e 1,00 ppm. Instalou-se, também, uma coleção de padrões em areia lavada, que receberam os mesmos tratamentos. Foi utilizado o cultivar Uruguai e o ensaio teve a duração de 60 dias. Através da determinação da altura média das plantas foram calculadas as doses ideais de boro para solo, subsolo e para areia lavada. Registrou-se, também, o quadro sintomatológico do girassol cultivado em areia lavada, sem B. Os resultados obtidos nestas duas fases de estudo, como também no teste biológico do girassol permitem as seguintes conclusões: a) O boro aplicado ao solo tanto no sulco de plantio como em cobertura, proporciona aumentos significativos na produção de algodão; b) A aplicação por via foliar durante o florescimento, em baixa concentração, é menos eficiente do que a aplicação no solo por ocasião da cobertura, no aumento da produção; c) Embora as diferenças entre os tratamentos que receberam boro não tenham sido significativos, deve-se indicar a aplicação do boro no sulco de plantio, por ser mais fácil; a aplicação parcelada, metade no sulco e metade em cobertura, como medida preventiva; e a pulverização foliar, como medida corretiva; d) As concentrações de boro no limbo foliar crescem com o aumento das doses empregadas na adubação, mas nem sempre se relacionam com os níveis de produtividade; e) A aplicação de boro, no geral, influenciou favoravelmente o peso de 1 capulho e comprimento da fibra, tendo alcançado significância estatística na primeira série; f) O método biológico do girassol, mostrou-se eficaz na detecção da deficiência de boro no solo estudado, assim como na indicação das respostas do algodoeiro ao boro. |
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