Páginas coloridas: editoras independentes pela diversidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27152/tde-06062022-143948/ |
Resumo: | Este trabalho investiga editoras independentes que publicam livros de temática LGBTQIAP+, sob o entendimento do profissional do livro como mediador do fenômeno comunicacional que, por meio da publicação literária, está inserido e insere leitores no debate pela diversidade sexual e de gênero. Com o objetivo de compreender como atuam esses empreendimentos e mediadores, buscamos o contexto que relaciona a história do movimento homossexual brasileiro e a mídia impressa, em especial a jornalística, cujos veículos alternativos pautaram as primeiras demandas pelo respeito aos corpos e desejos dissidentes. Dentro da cultura gay divulgada por esses veículos, direcionamos o foco ao livro impresso como mídia propagadora das realidades não normativas. A partir da reconstrução do cânone literário sobre histórias homoeróticas e/ou homoafetivas, debatemos a problematização do termo literatura gay e a possível evolução para uma escritura denominada queer. Ao entendermos a edição como o processo que dá materialidade ao texto, a partir de pesquisa documental e entrevistas, realizamos levantamento sobre as editoras nacionais de nicho e/ou independentes que se dedicam à construção de um catálogo contemporâneo com narrativas, vivências e estudos sobre o meio LGBTQIAP+. Dentro desse panorama, investigamos as casas publicadoras em atividade no estado de São Paulo e recorremos à articulação teórica, conceitual e metodológica para, a partir de entrevistas de compreensão, mostrar como as mulheres editoras atuam dentro das regras e tensões as quais submetem-se e/ou são submetidas no campo editorial, e se relacionam como agentes sociais que retraduzem forças externas, a partir do próprio raciocínio, no espaço de lutas simbólicas. |
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Este trabalho investiga editoras independentes que publicam livros de temática LGBTQIAP+, sob o entendimento do profissional do livro como mediador do fenômeno comunicacional que, por meio da publicação literária, está inserido e insere leitores no debate pela diversidade sexual e de gênero. Com o objetivo de compreender como atuam esses empreendimentos e mediadores, buscamos o contexto que relaciona a história do movimento homossexual brasileiro e a mídia impressa, em especial a jornalística, cujos veículos alternativos pautaram as primeiras demandas pelo respeito aos corpos e desejos dissidentes. Dentro da cultura gay divulgada por esses veículos, direcionamos o foco ao livro impresso como mídia propagadora das realidades não normativas. A partir da reconstrução do cânone literário sobre histórias homoeróticas e/ou homoafetivas, debatemos a problematização do termo literatura gay e a possível evolução para uma escritura denominada queer. Ao entendermos a edição como o processo que dá materialidade ao texto, a partir de pesquisa documental e entrevistas, realizamos levantamento sobre as editoras nacionais de nicho e/ou independentes que se dedicam à construção de um catálogo contemporâneo com narrativas, vivências e estudos sobre o meio LGBTQIAP+. Dentro desse panorama, investigamos as casas publicadoras em atividade no estado de São Paulo e recorremos à articulação teórica, conceitual e metodológica para, a partir de entrevistas de compreensão, mostrar como as mulheres editoras atuam dentro das regras e tensões as quais submetem-se e/ou são submetidas no campo editorial, e se relacionam como agentes sociais que retraduzem forças externas, a partir do próprio raciocínio, no espaço de lutas simbólicas. |
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