Situação epidemiológica da anemia infecciosa equina e do mormo no estado do Pará, Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-28072023-101253/ |
Resumo: | O objetivo do estudo foi estimar a prevalência da anemia infecciosa equina (AIE) e do mormo em equídeos e em propriedades no Estado do Pará, bem como individualizar os fatores de risco associados a cada doença, através de estudo realizado no período de 2016 a 2019. O estado foi dividido em cinco regiões para o estudo da AIE e quatro para o mormo, nas quais foram aleatoriamente amostradas 654 propriedades rurais e 2.718 equídeos, cujos soros foram testados para o diagnóstico da AIE (Imunodifusão em Ágar Gel) e mormo (fixação de complemento e western blotting em série). A AIE é endêmica no estado, apresentando prevalências de focos entre 29,62% [24,1; 35,5] (região Sudeste) e 87,50% [70,9; 96,4] (região do Marajó) e prevalência nos animais de 9,36% [6,6; 12,6] (região do Baixo Amazonas) e 52,48% [44,4; 60,4] (região do Marajó). Propriedades com 11 ou mais equídeos e aquelas onde há compartilhamento de bebedouros com outra unidade de criação apresentaram uma chance maior de serem foco de AIE. Das quatro regiões amostradas, apenas na Sudeste, detentora de 55% de animais e de propriedades do estado, foram detectados 3,08% [1,6; 5,9] de focos de mormo (8/260) e 0,9% [0,4; 1,7] de animais soropositivos (10/1080), caracterizando a ocorrência da doença no estado como esporádica. A introdução de animais foi individualizada como fator de risco para a introdução da doença nas propriedades. Com base nesses resultados foram feitas propostas visando o aperfeiçoamento do Programa Nacional de Sanidade Equídea. |
id |
USP_9890ea72d870287f7b831d351becbeb2 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:teses.usp.br:tde-28072023-101253 |
network_acronym_str |
USP |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
repository_id_str |
2721 |
spelling |
Situação epidemiológica da anemia infecciosa equina e do mormo no estado do Pará, BrasilEpidemiological situation of equine infectious anemia and glanders in the state of Pará, BrazilAnemia infecciosa equinaBrasilBrazilEpidemiological situationEquine infectious anemiaGlandersMormoParáParáSituação epidemiológicaO objetivo do estudo foi estimar a prevalência da anemia infecciosa equina (AIE) e do mormo em equídeos e em propriedades no Estado do Pará, bem como individualizar os fatores de risco associados a cada doença, através de estudo realizado no período de 2016 a 2019. O estado foi dividido em cinco regiões para o estudo da AIE e quatro para o mormo, nas quais foram aleatoriamente amostradas 654 propriedades rurais e 2.718 equídeos, cujos soros foram testados para o diagnóstico da AIE (Imunodifusão em Ágar Gel) e mormo (fixação de complemento e western blotting em série). A AIE é endêmica no estado, apresentando prevalências de focos entre 29,62% [24,1; 35,5] (região Sudeste) e 87,50% [70,9; 96,4] (região do Marajó) e prevalência nos animais de 9,36% [6,6; 12,6] (região do Baixo Amazonas) e 52,48% [44,4; 60,4] (região do Marajó). Propriedades com 11 ou mais equídeos e aquelas onde há compartilhamento de bebedouros com outra unidade de criação apresentaram uma chance maior de serem foco de AIE. Das quatro regiões amostradas, apenas na Sudeste, detentora de 55% de animais e de propriedades do estado, foram detectados 3,08% [1,6; 5,9] de focos de mormo (8/260) e 0,9% [0,4; 1,7] de animais soropositivos (10/1080), caracterizando a ocorrência da doença no estado como esporádica. A introdução de animais foi individualizada como fator de risco para a introdução da doença nas propriedades. Com base nesses resultados foram feitas propostas visando o aperfeiçoamento do Programa Nacional de Sanidade Equídea.The objective of the study was to estimate the prevalence of equine infectious anemia (EIA) and glanders in horses and properties in the State of Pará, as well as to individualize the risk factors associated with each disease, through a study carried out from 2016 to 2019. The state was divided into five regions for the study of EIA and four for glanders, in which 654 rural properties and 2.718 horses were randomly sampled, whose sera were tested for the diagnosis of EIA (Immunodiffusion in Agar Gel) and glanders (complement fixation and serial western blotting). EIA is endemic in the state, with prevalence rates between 29.62% [24.1; 35.5] (Southeast region) and 87.50% [70.9; 96.4] (Marajó region) and prevalence in animals of 9,36% [6.6; 12.6] (Lower Amazon Region) and 52.48% [44.4; 60.4] (Marajó Region). Properties with 11 or more horses and those where drinking fountains are shared with another breeding unit were more likely to be the focus of EIA. Of the four regions sampled, only in the Southeast, which holds 55% of animals and properties in the state, 3.08% were detected [1.6; 5.9] glanders foci (8/260) and 0.9% [0.4; 1.7] of seropositive animals (10/1080), characterizing the occurrence of the disease in the state as sporadic. The introduction of animals was individualized as a risk factor for the introduction of the disease in the properties. Based on these results, proposals were made to improve the National Equine Health Program.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPFerreira Neto, José SoaresPinho, Ana Paula Vilhena Beckman2023-04-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-28072023-101253/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-10-09T13:16:04Zoai:teses.usp.br:tde-28072023-101253Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-10-09T13:16:04Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Situação epidemiológica da anemia infecciosa equina e do mormo no estado do Pará, Brasil Epidemiological situation of equine infectious anemia and glanders in the state of Pará, Brazil |
title |
Situação epidemiológica da anemia infecciosa equina e do mormo no estado do Pará, Brasil |
spellingShingle |
Situação epidemiológica da anemia infecciosa equina e do mormo no estado do Pará, Brasil Pinho, Ana Paula Vilhena Beckman Anemia infecciosa equina Brasil Brazil Epidemiological situation Equine infectious anemia Glanders Mormo Pará Pará Situação epidemiológica |
title_short |
Situação epidemiológica da anemia infecciosa equina e do mormo no estado do Pará, Brasil |
title_full |
Situação epidemiológica da anemia infecciosa equina e do mormo no estado do Pará, Brasil |
title_fullStr |
Situação epidemiológica da anemia infecciosa equina e do mormo no estado do Pará, Brasil |
title_full_unstemmed |
Situação epidemiológica da anemia infecciosa equina e do mormo no estado do Pará, Brasil |
title_sort |
Situação epidemiológica da anemia infecciosa equina e do mormo no estado do Pará, Brasil |
author |
Pinho, Ana Paula Vilhena Beckman |
author_facet |
Pinho, Ana Paula Vilhena Beckman |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Ferreira Neto, José Soares |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pinho, Ana Paula Vilhena Beckman |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Anemia infecciosa equina Brasil Brazil Epidemiological situation Equine infectious anemia Glanders Mormo Pará Pará Situação epidemiológica |
topic |
Anemia infecciosa equina Brasil Brazil Epidemiological situation Equine infectious anemia Glanders Mormo Pará Pará Situação epidemiológica |
description |
O objetivo do estudo foi estimar a prevalência da anemia infecciosa equina (AIE) e do mormo em equídeos e em propriedades no Estado do Pará, bem como individualizar os fatores de risco associados a cada doença, através de estudo realizado no período de 2016 a 2019. O estado foi dividido em cinco regiões para o estudo da AIE e quatro para o mormo, nas quais foram aleatoriamente amostradas 654 propriedades rurais e 2.718 equídeos, cujos soros foram testados para o diagnóstico da AIE (Imunodifusão em Ágar Gel) e mormo (fixação de complemento e western blotting em série). A AIE é endêmica no estado, apresentando prevalências de focos entre 29,62% [24,1; 35,5] (região Sudeste) e 87,50% [70,9; 96,4] (região do Marajó) e prevalência nos animais de 9,36% [6,6; 12,6] (região do Baixo Amazonas) e 52,48% [44,4; 60,4] (região do Marajó). Propriedades com 11 ou mais equídeos e aquelas onde há compartilhamento de bebedouros com outra unidade de criação apresentaram uma chance maior de serem foco de AIE. Das quatro regiões amostradas, apenas na Sudeste, detentora de 55% de animais e de propriedades do estado, foram detectados 3,08% [1,6; 5,9] de focos de mormo (8/260) e 0,9% [0,4; 1,7] de animais soropositivos (10/1080), caracterizando a ocorrência da doença no estado como esporádica. A introdução de animais foi individualizada como fator de risco para a introdução da doença nas propriedades. Com base nesses resultados foram feitas propostas visando o aperfeiçoamento do Programa Nacional de Sanidade Equídea. |
publishDate |
2023 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2023-04-26 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-28072023-101253/ |
url |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-28072023-101253/ |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
|
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Liberar o conteúdo para acesso público. info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Liberar o conteúdo para acesso público. |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.coverage.none.fl_str_mv |
|
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
publisher.none.fl_str_mv |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br |
_version_ |
1815256541084778496 |