Múltiplos estágios de alteração hidrotermal do depósito de óxido de ferro-cobre-ouro Furnas, Província Carajás: evolução paragenética e química mineral.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jesus, Silvandira dos Santos Góes Pereira de
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44137/tde-30032017-081317/
Resumo: A Província Mineral de Carajás, situada a sudeste do Cráton Amazônico, concentra a maior parte dos depósitos de óxido de ferro-cobre-ouro (IOCG) de alta tonelagem do mundo. Apesar da grande quantidade de estudos geocronológicos, os atributos geológicos, assinaturas isotópicas e fatores responsáveis pela formação dessas grandes reservas minerais ainda são pouco compreendidos. O depósito Furnas (500 Mt @ 0,7% Cu) constitui um trend mineralizado de direção WNW-ESSE, com 9 km de extensão, situado na Falha Transcorrente do Cinzento. Apresenta expressiva relação espacial com dois corpos graníticos: o granito Cigano, paleoproterozoico, aflorante a leste, e o granito Furnas, de idade incerta e mais preservado da alteração hidrotermal apenas a oeste do depósito. As rochas hospedeiras são representadas por andalusita-muscovita-biotita xisto com estaurolita na zona de lapa e por anfibólio-granadabiotita xisto na zona de capa. A paragênese metamórfica do anfibólio-granada-biotita xisto é representada por núcleos de Fe-edenita com bordas hidrotermais de Fe-tschermakita, K-hastingsita, Fe-actinolita e K-Fesadaganaíta. Resquícios do granito Furnas, intensamente hidrotermalizados, são reconhecidos, com dificuldade, nos testemunhos de sondagem. Distintos estágios de alteração hidrotermal estão impressos nas rochas. O granito Furnas foi o único submetido à alteração sódica pervasiva inicial (albitização), sucedida por intensa silicificação, concomitante à milonitização e posterior alteração potássica (biotita), registradas, também, nas demais hospedeiras do depósito. Turmalinização posterior a concomitante à alteração potásica, foi sucedida pela cristalização de cristais milimétricos de almandina, comumente coalescentes, associados a frentes de alteração hidrotermal. O metassomatismo de ferro é representado pela formação de grunerita, seguida por cristalização de magnetita ao longo da xistosidade das rochas hospedeiras. Estágio hidrotermal tardio originou rochas grossas e isótropas a localmente foliadas, constituídas principalmente por K-hastingsita associada a halos externos de alteração clorítica e veios de quartzo, comumente mineralizados. Chamosita formada nesse estágio substituiu parcial a totalmente biotita, granada e anfibólios formados em estágios prévios. A mineralização, representada por calcopirita e bornita, ocorre em fronts de substituição nas rochas ricas em granada-grunerita-magnetita, em veios e vênulas interconectadas, configurando stockworks. Além disso, brechas com infill de sulfetos que contornam clastos constituídos por quartzo, possivelmente associado à eventos de silicificação prévios, são identificadas. Mineralização de cobre, subordinada e tardia, se associa a veios de quartzo-hastingsita-clorita-albita-carbonato, com texturas de preenchimento de espaços abertos, relacionados espacialmente às zonas de cloritização. As paragêneses reconhecidas nos distintos estágios, principalmente àquelas relacionadas à zona mineralizada, constituem uma assembleia de alta a moderada temperatura para o sistema hidrotermal relacionado à evolução do depósito Furnas. Os estilos de alteração relacionam-se a diferentes regimes deformacionais e níveis crustais, demonstrando sobreposição de eventos mineralizantes e de alteração em sistemas hidrotermais intermediários, tal qual o Furnas.
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Apresenta expressiva relação espacial com dois corpos graníticos: o granito Cigano, paleoproterozoico, aflorante a leste, e o granito Furnas, de idade incerta e mais preservado da alteração hidrotermal apenas a oeste do depósito. As rochas hospedeiras são representadas por andalusita-muscovita-biotita xisto com estaurolita na zona de lapa e por anfibólio-granadabiotita xisto na zona de capa. A paragênese metamórfica do anfibólio-granada-biotita xisto é representada por núcleos de Fe-edenita com bordas hidrotermais de Fe-tschermakita, K-hastingsita, Fe-actinolita e K-Fesadaganaíta. Resquícios do granito Furnas, intensamente hidrotermalizados, são reconhecidos, com dificuldade, nos testemunhos de sondagem. Distintos estágios de alteração hidrotermal estão impressos nas rochas. O granito Furnas foi o único submetido à alteração sódica pervasiva inicial (albitização), sucedida por intensa silicificação, concomitante à milonitização e posterior alteração potássica (biotita), registradas, também, nas demais hospedeiras do depósito. Turmalinização posterior a concomitante à alteração potásica, foi sucedida pela cristalização de cristais milimétricos de almandina, comumente coalescentes, associados a frentes de alteração hidrotermal. O metassomatismo de ferro é representado pela formação de grunerita, seguida por cristalização de magnetita ao longo da xistosidade das rochas hospedeiras. Estágio hidrotermal tardio originou rochas grossas e isótropas a localmente foliadas, constituídas principalmente por K-hastingsita associada a halos externos de alteração clorítica e veios de quartzo, comumente mineralizados. Chamosita formada nesse estágio substituiu parcial a totalmente biotita, granada e anfibólios formados em estágios prévios. A mineralização, representada por calcopirita e bornita, ocorre em fronts de substituição nas rochas ricas em granada-grunerita-magnetita, em veios e vênulas interconectadas, configurando stockworks. Além disso, brechas com infill de sulfetos que contornam clastos constituídos por quartzo, possivelmente associado à eventos de silicificação prévios, são identificadas. Mineralização de cobre, subordinada e tardia, se associa a veios de quartzo-hastingsita-clorita-albita-carbonato, com texturas de preenchimento de espaços abertos, relacionados espacialmente às zonas de cloritização. As paragêneses reconhecidas nos distintos estágios, principalmente àquelas relacionadas à zona mineralizada, constituem uma assembleia de alta a moderada temperatura para o sistema hidrotermal relacionado à evolução do depósito Furnas. Os estilos de alteração relacionam-se a diferentes regimes deformacionais e níveis crustais, demonstrando sobreposição de eventos mineralizantes e de alteração em sistemas hidrotermais intermediários, tal qual o Furnas.The Carajás Mineral Province, located at the southern portion of the Amazonian Craton, hosts great part of the high-grade iron-oxide-copper-gold deposits known in the world. Despite the significance of geochronological studies, the geologic features, isotopic signatures and processes responsible for the formation of these outstanding mineral resources is still poorly understood. The Furnas deposit (500 Mt @ 0.7% Cu) comprises a mineralized WNW-ESSE trend, with 9 km of extension, within the Cinzento Transcurrent Fault Zone. The deposit has notable spatial relationship with two granitic bodies: the Paleoproterozic Cigano granite, which outcrops at the east; and the Furnas granite, of uncertain age, that is well-preserved from the hydrothermal alteration only outcrops towards the west. The host rocks are represented by andalusite-muscovite-biotite schist with staurolite at the footwall and amphibole-garnet-biotite schist at the hanginwall zone. The metamorphic paragenesis of the amphibolegarnet-biotite schist is represented by Fe-edenite cores, which are rimmed by hydrothermal Fe-tschermakite, K-hastingsite, Fe-actinolite and K-Fe-sadaganaite. Relicts of the Furnas granite, highly hidrothermalized, can be barely recognized at the drillholes. Different stages of hydrothermal alteration are recognized in the Furnas Deposit. The Furnas granite underwent an early pervasive sodic alteration with albite. This was succeeded by intense silicification synchronous to milonitization, which was followed by potassic alteration with biotite, also recorded on the other host rocks. Turmalinization, later to coeval to potassic alteration, was followed by the crystallization of milimetric almandine crystals, generally coalescing, associated with hydrothermal alteration fronts. Iron metassomatism is represented by grunerite crystallization, followed by magnetite formation along the host rock foliation. A later hydrothermal stage originated coarse-grained rocks, isotropic to locally foliated, composed mainly of K-hastingsite associated with external haloes of clorite alteration and quartz veins, generally with copper mineralization. Chamosite, formed at this stage, replaced partial to totally biotite, garnet and amphiboles formed in previous hydrothermal alteration stages. Copper-gold mineralization is represented by chalcopyrite and bornite, which occur in replacement alteration fronts in the garnet-grunerite-magnetite-rich rocks, in veins, interconnected veinlets and stockworks. Besides that, breccias with sulfide infills that surround quartz clasts, probably associated with early silicification events, are also recognized. Late and subordinated copper mineralization is associated with quartz-hastingsite-chlorite-albite-carbonate veins with open-space filling textures that are spatially related to chlorite zones. The paragenesis of the distinct hydrothermal alteration stages, especially those related to the mineralized zone, constitute high to moderate temperature mineral assemblage formed in the Furnas hydrothermal system. Alteration styles are related with different deformation regimes and crustal levels, demonstrating overprinting of mineralizing and hydrothermal alteration events in intermediate hydrothermal systems, as the Furnas.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPMonteiro, Lena Virginia SoaresJesus, Silvandira dos Santos Góes Pereira de2016-11-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44137/tde-30032017-081317/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2018-07-19T15:44:41Zoai:teses.usp.br:tde-30032017-081317Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212018-07-19T15:44:41Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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