Novos catalisadores à base de oxovanádio (IV) e Cucurbit[6]urila

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Silvânia Marilene de
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59138/tde-01092009-111752/
Resumo: As cucurbiturilas são moléculas versáteis empregadas em diversos ramos da química, essas gaiolas moleculares formam uma família de homólogos oriundos da condensação da glicolurila e do formaldeído em meio ácido. As aplicações se estendem para campos como catálise, fotoquímica, sínteses orgânica e inorgânica, química de materiais e supramolecular. Particularmente a cucurbit[6]urila, comumente chamada apenas de CB[6], uma molécula bastante simétrica, têm em seus opérculos, sítios propícios à coordenação, especialmente com espécies pequenas e pouco polarizáveis. Aproveitando o caráter dos portais, foi possível sintetizar um complexo inédito, com um sítio catalítico proveniente de íons vanadila, VO2+, ligados às extremidades do cavitando. O acesso ao centro catalítico desta molécula, seria determinado pela captura do substrato no interior do macrociclo, limitado pelo volume do substrato e pelas relações de solvofobicidade, pois a cavidade possui um caráter hidrofóbico. A estrutura desse complexo ainda não foi completamente elucidada, pois não foi possível obter um cristal único e determiná-la através de difração de raios-x. As técnicas de caracterização no estado sólido empregadas indicaram que esse novo complexo teria o seu centro metálico provavelmente numa configuração piramidal de base retangular, isso é evidenciado pelas medidas espectroscópicas que remetem a uma simetria C2V. Foram feitas tentativas de coordenação mono e binuclear, mas algumas técnicas apontam para a formação apenas da espécie mononuclear. Os primeiros testes catalíticos, em condições brandas para a conversão de hidrocarbonetos apresentaram bons resultados frente a substratos lineares e inatividade frente a substratos cíclicos mais volumosos. Os resultados obtidos nos levam a crer que as reações de oxidação de alcanos, com estas espécies, se dão pelo interior da cavidade, ao longo do orbital dz2 do íon (V=O)2+, e não pela parte superior através do átomo de oxigênio ligado ao vanádio.
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