Efeitos do consumo de frutose durante a gestação e lactação e sua repercussão na vida pós-natal: estudo de programação metabólica em ratos machos.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42131/tde-06072017-115308/ |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A exposição materna à frutose durante a gestação e lactação pode contribuir para o desenvolvimento de doenças crônicas na vida adulta da prole. OBJETIVO: Estudar os efeitos da ingestão de frutose durante a gestação e lactação sobre a vida pós-natal no que diz respeito às alterações metabólicas, de expressão gênica e ao comportamento alimentar em ratos machos. METODOLOGIA: Foram utilizados ratos Sprague-Dawley, provenientes de mães alimentadas com ração controle e de mães alimentadas com ração rica em frutose (60%), durante a gestação; a lactação e gestação/lactação. Após o desmame, a prole foi alimentada com ração controle até os 91 dias de vida. Foram analisados os parâmetros: biométricos, dietéticos, metabólicos quanto a glicemia, sensibilidade periférica à insulina, leptina e insulina (séricas e vias de sinalização), neuropeptídios envolvidos no controle do comportamento alimentar, e deposição hepática de gordura. RESULTADOS: Houve redução do índice de Lee no nascimento e hipoleptinemia aos 90 dias de vida, intolerância à glicose na vida pós-natal desde o desmame, concomitante com alterações na sensibilidade à ação da insulina na vida adulta, hiperinsulinemia, dislipidemia, deposição hepática de TAG, estímulo hedônico do comportamento alimentar alterado aos 14 dias de vida pós-natal via núcleo accumbens shell com maior expressão de CART. CONCLUSÃO: As proles possuem possível marca epigenética que pode contribuir para o prejuízo na produção e ação da insulina, ocasionando alterações na homeostase do metabolismo glicídico e lipídico hepáticos, levando a deposição hepática de gordura e alterações no perfil lipídico, com redução da leptinemia na vida adulta, e no controle hedônico central do comportamento alimentar apenas aos 14 dias de vida pós-natal. |
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Efeitos do consumo de frutose durante a gestação e lactação e sua repercussão na vida pós-natal: estudo de programação metabólica em ratos machos.Effects of fructose consumption during gestation and lactation and its repercussion on postnatal life: a metabolic programming study in male rats.Cardiometabolic riskComportamento alimentarFood behaviorFructoseFrutoseGenômica nutricionalMetabolic programmingNutritional genomicsProgramação metabólicaRisco cardiometabólicoINTRODUÇÃO: A exposição materna à frutose durante a gestação e lactação pode contribuir para o desenvolvimento de doenças crônicas na vida adulta da prole. OBJETIVO: Estudar os efeitos da ingestão de frutose durante a gestação e lactação sobre a vida pós-natal no que diz respeito às alterações metabólicas, de expressão gênica e ao comportamento alimentar em ratos machos. METODOLOGIA: Foram utilizados ratos Sprague-Dawley, provenientes de mães alimentadas com ração controle e de mães alimentadas com ração rica em frutose (60%), durante a gestação; a lactação e gestação/lactação. Após o desmame, a prole foi alimentada com ração controle até os 91 dias de vida. Foram analisados os parâmetros: biométricos, dietéticos, metabólicos quanto a glicemia, sensibilidade periférica à insulina, leptina e insulina (séricas e vias de sinalização), neuropeptídios envolvidos no controle do comportamento alimentar, e deposição hepática de gordura. RESULTADOS: Houve redução do índice de Lee no nascimento e hipoleptinemia aos 90 dias de vida, intolerância à glicose na vida pós-natal desde o desmame, concomitante com alterações na sensibilidade à ação da insulina na vida adulta, hiperinsulinemia, dislipidemia, deposição hepática de TAG, estímulo hedônico do comportamento alimentar alterado aos 14 dias de vida pós-natal via núcleo accumbens shell com maior expressão de CART. CONCLUSÃO: As proles possuem possível marca epigenética que pode contribuir para o prejuízo na produção e ação da insulina, ocasionando alterações na homeostase do metabolismo glicídico e lipídico hepáticos, levando a deposição hepática de gordura e alterações no perfil lipídico, com redução da leptinemia na vida adulta, e no controle hedônico central do comportamento alimentar apenas aos 14 dias de vida pós-natal.INTRODUCTION: Maternal exposure to fructose during gestation and lactation can contribute to the development of chronic diseases in the adult life of offspring. OBJECTIVE: To study the effects of ingestion of fructose during gestation and lactation on postnatal life with respect to metabolic changes, gene expression and feeding behavior in male rats. METHODS: Male Sprague-Dawley rats from mothers fed with control rat chow (AIN-93) and from mothers fed a high fructose diet (60%). Both isocaloric, during gestation; lactation and gestation/lactation. After weaning, the offspring were fed with control rat chow until the 91st days of life. The following parameters were analyzed: biometric, dietary, metabolic for glycaemia, peripheral insulin sensitivity, leptin and insulin (serum and signaling pathways), neuropeptides involved in food behavior control, and hepatic deposition of fat. RESULTS: Reduction in the Lee index at birth and hypoleptinemia at 90 days of age (only in the offspring that the mothers consumed fructose during pregnancy), glucose intolerance in postnatal life since with changes in insulin sensitivity in adult life, hyperinsulinemia, dyslipidemia, hepatic deposition of GAD, hemodialysis of altered eating behavior at 14 days of age). CONCLUSION: The offspring from mothers who consumed fructose rat chow during gestation and lactation have a possible epigenetic mark that may contribute to the impairment in the production and action of insulin, leading to changes in hepatic glucose and lipid metabolism homeostasis, leading to hepatic fat deposition and alterations in the lipid profile, with reduction of leptinemia in adult life, and in the central hedonic control of dietary behavior only at the 14 days postnatal life.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPBittencourt, Jackson CioniRogero, Marcelo MacedoSilva, Renata Juliana da2017-04-05info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42131/tde-06072017-115308/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2019-07-06T06:00:05Zoai:teses.usp.br:tde-06072017-115308Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212019-07-06T06:00:05Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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INTRODUÇÃO: A exposição materna à frutose durante a gestação e lactação pode contribuir para o desenvolvimento de doenças crônicas na vida adulta da prole. OBJETIVO: Estudar os efeitos da ingestão de frutose durante a gestação e lactação sobre a vida pós-natal no que diz respeito às alterações metabólicas, de expressão gênica e ao comportamento alimentar em ratos machos. METODOLOGIA: Foram utilizados ratos Sprague-Dawley, provenientes de mães alimentadas com ração controle e de mães alimentadas com ração rica em frutose (60%), durante a gestação; a lactação e gestação/lactação. Após o desmame, a prole foi alimentada com ração controle até os 91 dias de vida. Foram analisados os parâmetros: biométricos, dietéticos, metabólicos quanto a glicemia, sensibilidade periférica à insulina, leptina e insulina (séricas e vias de sinalização), neuropeptídios envolvidos no controle do comportamento alimentar, e deposição hepática de gordura. RESULTADOS: Houve redução do índice de Lee no nascimento e hipoleptinemia aos 90 dias de vida, intolerância à glicose na vida pós-natal desde o desmame, concomitante com alterações na sensibilidade à ação da insulina na vida adulta, hiperinsulinemia, dislipidemia, deposição hepática de TAG, estímulo hedônico do comportamento alimentar alterado aos 14 dias de vida pós-natal via núcleo accumbens shell com maior expressão de CART. CONCLUSÃO: As proles possuem possível marca epigenética que pode contribuir para o prejuízo na produção e ação da insulina, ocasionando alterações na homeostase do metabolismo glicídico e lipídico hepáticos, levando a deposição hepática de gordura e alterações no perfil lipídico, com redução da leptinemia na vida adulta, e no controle hedônico central do comportamento alimentar apenas aos 14 dias de vida pós-natal. |
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