Burn out e estilos de coping em enfermeiros que assistem pacientes oncológicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Andrea Bezerra
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-22032007-091733/
Resumo: Esse estudo descritivo-exploratório e correlacional apropriou-se da abordagem quantitativa e teve como objetivo caracterizar e analisar o burn out de enfermeiros oncologistas , considerando suas relações com variáveis pessoais e ocupacionais. A população foi composta por 77 enfermeiros que atuavam em unidades de Oncologia clínica e cirúrgica de cinco hospitais do município de São Paulo. Foram utilizados, para a coleta de dados, três instrumentos: um inventário de dados demográficos e ocupacionais construído pela autora, o inventário de Burn out de Maslach e Jackson e o inventário de Coping de Folkman e Lazarus. Os resultados apontaram que 53,3% dos enfermeiros apresentavam algum sintoma de burn out, sendo 29,9% com alteração em uma das dimensões, 14,3% com alteração em duas dimensões e 9,1% com alteração nas três dimensões. Não foi verificada para a população estudada diferença estatisticamente significativa entre as variáveis demográficas e ocupacionais selecionadas com o burn out. Os principais estressores identificados pelos enfermeiros foram: o óbito, o relacionamento com a equipe médica e de enfermagem e as situações de emergência. Houve diferença, estatisticamente significativa, entre a dimensão incompetência profissional, o estressor óbito e a utilização do coping suporte social e fuga esquiva; e entre a dimensão desgaste emocional, relacionamento com equipe médica e de enfermagem e a utilização do coping fuga esquiva. Os enfermeiros utilizaram em maior proporção os estilos de coping resolução de problema e reavaliação positiva e, o estilo de coping menos utilizado, referiu-se à fuga esquiva
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