Influência da suplementação de vitamina E nos períodos pré e pós-parto na ocorrência de mastite.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Valle, Claudia Ribeiro do
Data de Publicação: 2000
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-19072002-094834/
Resumo: Setenta e sete vacas distribuídas em três propriedades foram divididas em três grupos: G1 (sem suplementação vitamínica), G2 (suplementação com 1000 UI de vitamina E durante 30 dias antes do parto previsto e 30 dias após o parto), G3 (suplementação com 1000 UI de vitamina E de 30 a 15 dias antes do parto previsto e 3000 UI de 15 dias antes do parto a 30 dias após o parto). Todas as propriedades continham os três grupos, sendo que as vacas foram sorteadas para cada grupo de acordo com a ordem de parição e a data prevista para o parto, para que ficassem homogeneamente distribuídas. Na interrupção da lactação que antecedeu o experimento, os quartos mamários foram tratados com antibióticos específicos para o tratamento de vacas secas. Os animais foram alimentados com silagem de milho e concentrado, permanecendo confinados com acesso a piquetes de descanso. Foram efetuados os exames: tamis, CMT e microbiológico do leite de cada quarto mamário, logo após a fase colostral e uma vez por mês durante a lactação, para o diagnóstico de mastite. Foram colhidas amostras de soro de 20% dos animais e dos alimentos fornecidos para a análise de selênio. Os resultados obtidos mostraram que a ocorrência de mastite clínica foi maior (p<0,05) no grupo não suplementado do que nos grupos suplementados. Não foram verificadas diferenças estatísticas entre os três grupos quanto à ocorrência de mastite subclínica. Os principais microrganismos isolados foram Staphylococcus sp, Streptococcus sp, Corynebacterium sp. A ocorrência de infecções intramamárias foi maior (p<0,05) no grupo G3 do que nos grupos G2 e G1 e maior (p<0,05) no grupo G2 do que no grupo G1. Em relação à ocorrência de mastite nas fazendas, foi verificado maior (p<0,05) ocorrência da forma clínica no grupo G1 do que nos demais grupos apenas em uma delas e quanto às infecções intramamárias, o grupo G3 apresentou maior (p<0,05) ocorrência que o grupo G1 em todas as fazendas. Os resultados das análises sorológicas de selênio mostraram que as concentrações do elemento nos animais estavam adequadas.
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