Herança da resistência ao mosaico da melancia (WMV-1) em pepino (Cucumis sativus L.)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1977 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20240301-144442/ |
Resumo: | O "watermelon mosaic vírus" (WMV) é o virus predominante nas cucurbitáceas do Estado da São Paulo e nas regiões sub-tropicais. O controle ideal desta virose é através do uso de cultivares resistentes. O presente trabalho visa à identificação de fontes de resistência a WMV-1 em pepino e a elucidação do modo de herança da resistência. Foram avaliadas 141 introduções, cultivares e híbridos de pepino para resistência a WMV-1 incluindo 10 populações locais da cultivar Aodai. O estudo da herança da resistência na cultivar Formosa foi baseado no cruzamento com as cultivares suscetíveis SMR-58, Poinsett e Boston Pickling. A herança da resistência a WMV-l na cultivar Natsufushinari baseou-se no cruzamento com a cultivar suscetível SMR-58. Em todos os experimentos, utilizou-se um único isolado de WMV-1 entre quinze isolados testados e para os quais a cultivar Formosa mostrou-se consistentemente resistente. Além da cultivar Formosa, outras cultivares como Natsufushinari, Shimizu, Hyuga-2, Kuroshio, Okudji, Hoko, Taichung Mau-Gra, Tenginan Green Skin, Uzushio, Takassago Top Marker, e o PI-163217, foram resistentes a WMV-1. Dentre estas as cultivares Formosa, Natsufushinari e Okudji mostraram resistência múltipla também a CMV. A cultivar Aodai apresentou em média 8,75% de plantas resistentes, cujo controle genético da resistência é de natureza poligênica. A resistência a WMV-1 na cultivar Formosa é devida a três pares de genes recessivos e com interação não alélica. Na cultivar Natsufushinari a resistência é devido a três pares de genes recessivos, mas não necessariamente alelos dos genes para resistência da cultivar Formosa. Ocorre multiplicação de WMV-1 e CMV nas cultivares resistentes, porém com ausência de sintomas. Postula-se que o centro de origem das cultivares resistentes a WMV-1 seja o sul da China, com base na genealogia dos materiais resistentes estudados, e nas evidências da literatura que WMV-1 seja uma virose predominante nas regiões sub-tropicais. |
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