Combinação de doses de potássio e magnésio na produção e nutrição mineral do capim-Tanzânia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Consolmagno Neto, Dylnei
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-06042006-164511/
Resumo: A utilização do capim-Tanzânia tem sido crescente nas pastagens brasileiras e há nítida demanda de maior conhecimento sobre as necessidades nutricionais dessa forrageira, com o intuito de se obter mais altas produtividades. O objetivo desta pesquisa foi de obter informações desse capim no que diz respeito à relação entre os nutrientes potássio e magnésio, através da avaliação do número de perfilhos e de folhas, área foliar, produção de massa da parte aérea e das raízes, superfície e comprimento radicular, leitura SPAD, teor de clorofila nas folhas e concentrações dos macronutrientes catiônicos nos tecidos das plantas e caracterização de sintomas visuais. Foi conduzido um experimento em casa-de-vegetação, com solução nutritiva, em vasos de 3,6 L tendo sílica moída como substrato, no período de setembro a novembro de 2004, em Piracicaba-SP. Utilizou-se o esquema fatorial 52 incompleto, perfazendo um total de 13 combinações de doses de potássio e de magnésio, em mmol L-1: 0,4K/0,05Mg; 0,4K/1,35Mg; 0,4K/2,65Mg; 3,2K/0,7Mg; 3,2K/2Mg; 6K/0,05Mg; 6K/1,35Mg; 6K/2,65Mg; 8,8K/0,7 Mg; 8,8K/2Mg; 11,6K/0,05Mg; 11,6K/1,35Mg; 11,6K/2,65Mg, em delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições. O primeiro corte das plantas foi realizado 46 dias após o transplante das mudas e o segundo 28 dias após o primeiro. Em ambos os cortes a parte aérea das plantas foi separada em folhas emergentes, lâminas de folhas recém-expandidas, lâminas de folhas maduras e colmos mais bainhas. Após o segundo corte realizou-se também a separação das raízes, utilizando-se água corrente e peneiras de 0,25 e 1,00 mm. As combinações de doses de potássio e de magnésio foram determinantes para a proporção de potássio, magnésio e cálcio na parte aérea nos dois períodos de crescimento, para comprimento e massa radicular e, somente no segundo crescimento, para produção da parte aérea e para as concentrações de cálcio e de manganês nas lâminas de folhas recém-expandidas do capim. De forma isolada as doses de potássio alteraram o número de perfilhos e de folhas, a área foliar e a concentração de zinco nas lâminas de folhas recém-expandidas nos dois crescimentos, enquanto influenciaram, no primeiro crescimento, a produção da parte aérea e as concentrações de cálcio, cobre, ferro e manganês nas folhas diagnósticas, além de promover alteração na superfície radicular. As doses de magnésio, isoladamente, fizeram variar o valor SPAD e a concentração de clorofila nos dois crescimentos, e no segundo crescimento, têm influência na área foliar, na superfície radicular e nas concentrações de cobre, ferro e zinco nas lâminas de folhas recém-expandidas da gramínea. As máximas respostas do capim-Tanzânia ocorreram com fornecimento de potássio na solução nutritiva entre 8,4 e 10,9 mmol L-1 e o de magnésio entre 1,7 e 2,3 mmol L-1, e com participação do potássio entre 53 e 64 % e do magnésio ao redor de 20 % na concentração total de potássio, magnésio e cálcio na parte aérea das plantas. Sintomas visuais das deficiências de potássio e de magnésio nas plantas somente foram observados com baixos suprimentos desses nutrientes.
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Foi conduzido um experimento em casa-de-vegetação, com solução nutritiva, em vasos de 3,6 L tendo sílica moída como substrato, no período de setembro a novembro de 2004, em Piracicaba-SP. Utilizou-se o esquema fatorial 52 incompleto, perfazendo um total de 13 combinações de doses de potássio e de magnésio, em mmol L-1: 0,4K/0,05Mg; 0,4K/1,35Mg; 0,4K/2,65Mg; 3,2K/0,7Mg; 3,2K/2Mg; 6K/0,05Mg; 6K/1,35Mg; 6K/2,65Mg; 8,8K/0,7 Mg; 8,8K/2Mg; 11,6K/0,05Mg; 11,6K/1,35Mg; 11,6K/2,65Mg, em delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições. O primeiro corte das plantas foi realizado 46 dias após o transplante das mudas e o segundo 28 dias após o primeiro. Em ambos os cortes a parte aérea das plantas foi separada em folhas emergentes, lâminas de folhas recém-expandidas, lâminas de folhas maduras e colmos mais bainhas. Após o segundo corte realizou-se também a separação das raízes, utilizando-se água corrente e peneiras de 0,25 e 1,00 mm. As combinações de doses de potássio e de magnésio foram determinantes para a proporção de potássio, magnésio e cálcio na parte aérea nos dois períodos de crescimento, para comprimento e massa radicular e, somente no segundo crescimento, para produção da parte aérea e para as concentrações de cálcio e de manganês nas lâminas de folhas recém-expandidas do capim. De forma isolada as doses de potássio alteraram o número de perfilhos e de folhas, a área foliar e a concentração de zinco nas lâminas de folhas recém-expandidas nos dois crescimentos, enquanto influenciaram, no primeiro crescimento, a produção da parte aérea e as concentrações de cálcio, cobre, ferro e manganês nas folhas diagnósticas, além de promover alteração na superfície radicular. As doses de magnésio, isoladamente, fizeram variar o valor SPAD e a concentração de clorofila nos dois crescimentos, e no segundo crescimento, têm influência na área foliar, na superfície radicular e nas concentrações de cobre, ferro e zinco nas lâminas de folhas recém-expandidas da gramínea. As máximas respostas do capim-Tanzânia ocorreram com fornecimento de potássio na solução nutritiva entre 8,4 e 10,9 mmol L-1 e o de magnésio entre 1,7 e 2,3 mmol L-1, e com participação do potássio entre 53 e 64 % e do magnésio ao redor de 20 % na concentração total de potássio, magnésio e cálcio na parte aérea das plantas. Sintomas visuais das deficiências de potássio e de magnésio nas plantas somente foram observados com baixos suprimentos desses nutrientes.Tanzânia grass use in Brazilian pastures has been improved, and there is a need for more knowledge on its mineral nutrition in order to increase forage productivity. The objective of this research was to obtain information for this grass related to the combined supply of potassium and magnesium, through the evaluation of number of tillers and leaves, leaf area, plant tops and roots dry matter production, roots lenght and surface, SPAD value, leaf chlorophyll concentration, cationic macronutrients concentrations in plant tissues and visual symptoms characterization. An experiment was carried out in a greenhouse by using nutrient solution in 3.6 L pots containing ground quartz, from September to November 2004, at Piracicaba, São Paulo State, Brasil. An incomplete 52 factorial was used, which resulted in 13 combinations among potassium and magnesium rates, in mmol L-1: 0,4K/0,05Mg; 0,4K/1,35Mg; 0,4K/2,65Mg; 3,2K/0,7Mg; 3,2K/2Mg; 6K/0,05Mg; 6K/1,35Mg; 6K/2,65Mg; 8,8K/0,7 Mg; 8,8K/2Mg; 11,6K/0,05Mg; 11,6K/1,35Mg; 11,6K/2,65Mg, in a randomized block design, with four replications. Plants were first harvested 46 days after seedlings transplanting to the pots, and harvested again 28 days after the first harvest. At each harvest plants tops were separated into emergent leaves, newly expanded leaf laminae, mature leaf laminae and culms plus sheaths. After the second harvest the roots were collected by passing tap water through 0.25 and 1.00 mm screens. Potassium and magnesium rates combinations highly influenced the proportion of potassium, magnesium and calcium in plant tops in both growth periods, and the roots dry weight and length. These nutrients rates combinations also determined forage yield and concentrations of calcium and manganese in the newly expanded leaf laminae at the second harvest. Potassium rates significantly changed the number of tillers and leaves, leaf area, and zinc concentration in the newly expanded leaves at both growth periods, whereas in the first growth influenced forage yield, concentrations of calcium, copper, iron and manganese in the newly expanded leaf laminae, and in the root surface. Magnesium rates resulted in changes in SPAD values and chlorophyll concentrations in the two plant growths but, at second growth, promoted changes in leaf area, in root surface, and in concentrations of copper, iron and zinc in the newly expanded leaf laminae. Maximum responses of Tanzania grass were found when potassium was supplied between 8.4 and 10.9 mmol L-1 and magnesium between 1.7 and 2.3 mmol L-1 and when potassium contributed between 53 and 64 % and magnesium about 20 % to the total concentration of potassium, magnesium and calcium in plants tops. Visual symptoms of potassium and magnesium deficiencies in the plants were only observed with low rates supply of these nutrients.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPMonteiro, Francisco AntonioConsolmagno Neto, Dylnei2006-02-24info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-06042006-164511/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:09:49Zoai:teses.usp.br:tde-06042006-164511Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:09:49Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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