Considerações preliminares sobre a geologia do batólito da Baixa Verde - Pernambuco
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1972 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44131/tde-25092012-150331/ |
Resumo: | O maciço alcalino da Serra da Baixa Verde abrange uma área de exposição de aproximadamente 4O0 km² e localiza-se na divisa entre os Estados de Paraíba e Pernambuco, no Nordeste brasileiro. Do ponto de vista geológico encontra-se incluído na chamada \"zona transversal\" de EBERT (1958), constituída por rochas predominantemente pré-cambrianas, delimitada ao Sul pelo lineamento de Pernambuco e ao Norte pelo de Patos ou Paraíba. Petrográficamente, trata-se de uma intrusiva ígnea classificada como quartzo augita sienito, podendo ser considerada como uma diferenciação menos ácida de um magma granítico encontrado na região e localmente situado na parte leste da área estudada. Suas relações de contato são geralmente concordantes e parcialmente discordantes com as estruturas encaixantes e, tal fato, ligado a outras evidências, levou-nos a supor uma origem tarditectônica para o maciço. Do ponto de vista estratigráfico, as rochas encaixantes são metamórficas pertencentes aos Grupos Uauá e Cachoeirinha (BARBOSA et al, I970), de idades pré--cambriano inferior e superior, respectivamente. Estes dois Grupos são constituídos localmente por micaxistos gnaissificados e fenitizados nas bordas da intrusão e dobrados aproximadamente na direção EW-NE. O maciço apresenta-se cortado por falhas de natureza transcorrente, chegando algumas a medir mais de 25 km de comprimento. Estas feições disruptivas estão associadas na sua maioria aos lineamentos de Patos e Pernambuco. A idade do sienito supõe-se que seja de aproximadamente 500 milhões de anos, em analogia com datações K-Ar efetuadas em corpos similares. O autor acredita que esta ígnea constitui parte de um conjunto de corpos sienito-graníticos introduzidos tarditectonicamente durante o Eo Cambriano. |
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Considerações preliminares sobre a geologia do batólito da Baixa Verde - PernambucoPreliminary considerations about the geology of the Baixa Verde batholith, Pernambuco, BrazilAlkaline massifBrazilMaciço alcalinoParaibaParaíbaPernambucoPernambucoO maciço alcalino da Serra da Baixa Verde abrange uma área de exposição de aproximadamente 4O0 km² e localiza-se na divisa entre os Estados de Paraíba e Pernambuco, no Nordeste brasileiro. Do ponto de vista geológico encontra-se incluído na chamada \"zona transversal\" de EBERT (1958), constituída por rochas predominantemente pré-cambrianas, delimitada ao Sul pelo lineamento de Pernambuco e ao Norte pelo de Patos ou Paraíba. Petrográficamente, trata-se de uma intrusiva ígnea classificada como quartzo augita sienito, podendo ser considerada como uma diferenciação menos ácida de um magma granítico encontrado na região e localmente situado na parte leste da área estudada. Suas relações de contato são geralmente concordantes e parcialmente discordantes com as estruturas encaixantes e, tal fato, ligado a outras evidências, levou-nos a supor uma origem tarditectônica para o maciço. Do ponto de vista estratigráfico, as rochas encaixantes são metamórficas pertencentes aos Grupos Uauá e Cachoeirinha (BARBOSA et al, I970), de idades pré--cambriano inferior e superior, respectivamente. Estes dois Grupos são constituídos localmente por micaxistos gnaissificados e fenitizados nas bordas da intrusão e dobrados aproximadamente na direção EW-NE. O maciço apresenta-se cortado por falhas de natureza transcorrente, chegando algumas a medir mais de 25 km de comprimento. Estas feições disruptivas estão associadas na sua maioria aos lineamentos de Patos e Pernambuco. A idade do sienito supõe-se que seja de aproximadamente 500 milhões de anos, em analogia com datações K-Ar efetuadas em corpos similares. O autor acredita que esta ígnea constitui parte de um conjunto de corpos sienito-graníticos introduzidos tarditectonicamente durante o Eo Cambriano.Não existente na dissertação.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPMelfi, Adolpho JoseSadowski, Georg Robert1972-11-08info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44131/tde-25092012-150331/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:32Zoai:teses.usp.br:tde-25092012-150331Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:32Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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