Técnica de criação e tabela de vida de Mahanarva fimbriolata (Stål., 1854) (Hemiptera: Cercopidae).

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Garcia, José Francisco
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-12022003-152242/
Resumo: Estudou-se a biologia de Mahanarva fimbriolata (Stål, 1854) (Hemiptera: Cercopidae) por três gerações, com o objetivo de desenvolver uma técnica para criar o inseto em laboratório (temperatura: 25 ± 1 o C, UR.: 70 ± 10% e fotofase: 14 horas), de forma contínua, utilizando tabela de vida de fertilidade para avaliar a qualidade da criação. Os ovos foram colocados em placas de Petri sobre papel filtro umedecido. As ninfas se alimentaram em raízes secundárias de cana-de-açúcar. Os adultos foram mantidos em gaiolas plásticas sobre folhas de cana-de-açúcar. Como substrato para ovipositar foram utilizados discos de algodão hidrófilo, envoltos à base da planta, umedecidos com água destilada. Por geração, a duração da fase de desenvolvimento embrionário foi de 20,6; 21,0 e 20,8 dias; da fase de ninfa foi de 36,8; 37,0 e 37,4 dias; a longevidade de machos foi de 18,6; 16,1 e 16,9 dias e a de fêmeas foi de 23,5; 22,5 e 18,8 dias, respectivamente. A duração do ciclo de vida foi de 60,4; 64,9 e 59,3 dias e a fecundidade de 379,7; 338,3 e 308,8 ovos, para a primeira, segunda e terceira geração, respectivamente. A taxa líquida de reprodução (Ro) foi de 135,0; 129,6 e 129,4 fêmeas geradas por fêmea por geração e a taxa finita de crescimento (l) de 1,085; 1,078 e 1,086, respectivamente. Pode-se concluir que a metodologia utilizada é adequada para criar M. fimbriolata em laboratório e que a tabela de vida se presta para avaliar a qualidade da criação.
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