Estudo translacional da regulação metabólica do microambiente tumoral através do treinamento físico na modulação da resposta imune antitumoral em pacientes com câncer
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5177/tde-01022023-090414/ |
Resumo: | Sabe-se que dezenas de milhões de pessoas são diagnosticadas com câncer todos os anos, dentre as quais mais da metade não sobrevive. O segundo e terceiro tipos mais comuns de câncer são cólon e estômago. Na última década, os esforços de pesquisa com relação ao papel do sistema imunológico na erradicação de células malignas foram significativamente reforçados por grandes descobertas por exemplo do papel das células T, capazes de reconhecer, regular e erradicar as células cancerosa, representando um avanço importante no tratamento do câncer. As células dendríticas estão constantemente monitorando o ambiente e ao serem ativadas pelo encontro de microrganismo ou outros padrões de dano tecidual, tendo um papel estimulador para a indução da resposta imune atitumoral. Estudos observacionais indicam que, em geral, a prática de exercício pós-diagnóstico de câncer está associada a reduções no risco de recorrência e mortalidade específica, bem como mortalidade geral, em pacientes com câncer de mama não metastático, próstata e colorretal. O exercício físico é capaz de reduzir a inflamação sistêmica através diminuição de citocinas inflamatórias plasmáticas. E em tecidos periféricos e em paralelo o exercício pode atuar na diminuição da carga tumoral e redução de massa tumoral. A literatura mostra que o treinamento físico é capaz de modular a resposta imune antitumoral em pacientes com câncer, aumentando a susceptibilidade do tumor ao sistema imunológico. A imunoterapia representa um dos pilares de tratamento do câncer, porém ainda não abrange todos os tipos de tumores, indicando a especificidade de diversos mecanismos imune-regulatórios. O microambiente tumoral é hostil ao funcionamento dos linfócitos T, sendo que a hipóxia atua inibindo sua eficácia antitumoral. Entretanto, o exercício físico é capaz de modular significantemente a função vascular através do sistema cardiovascular, tornando biologicamente plausível sua ação na fisiologia de tumores sólidos. Portanto, o objetivo geral deste trabalho consiste em entender se o efeito do treinamento físico poderia levar a regulação da expressão gênica no microambiente tumoral culminando no aumento da efetividade da resposta imune antitumoral através da sinergia entre a modulação da resposta imunológica induzida por células dendríticas e a normalização da vasculatura do microambiente tumoral em pacientes com câncer de estômago e colorretal |
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Estudo translacional da regulação metabólica do microambiente tumoral através do treinamento físico na modulação da resposta imune antitumoral em pacientes com câncerTranslational study of the metabolic regulation of the microenvironment tumor through physical training in modulating the antitumor immune response in cancer patientsCélulas dendríticasDendritic cellsExercício físicoExerciseMicroambiente tumoralNeoplasiasNeoplasmsTranscriptomaTranscriptomeTumor microenvironmentSabe-se que dezenas de milhões de pessoas são diagnosticadas com câncer todos os anos, dentre as quais mais da metade não sobrevive. O segundo e terceiro tipos mais comuns de câncer são cólon e estômago. Na última década, os esforços de pesquisa com relação ao papel do sistema imunológico na erradicação de células malignas foram significativamente reforçados por grandes descobertas por exemplo do papel das células T, capazes de reconhecer, regular e erradicar as células cancerosa, representando um avanço importante no tratamento do câncer. As células dendríticas estão constantemente monitorando o ambiente e ao serem ativadas pelo encontro de microrganismo ou outros padrões de dano tecidual, tendo um papel estimulador para a indução da resposta imune atitumoral. Estudos observacionais indicam que, em geral, a prática de exercício pós-diagnóstico de câncer está associada a reduções no risco de recorrência e mortalidade específica, bem como mortalidade geral, em pacientes com câncer de mama não metastático, próstata e colorretal. O exercício físico é capaz de reduzir a inflamação sistêmica através diminuição de citocinas inflamatórias plasmáticas. E em tecidos periféricos e em paralelo o exercício pode atuar na diminuição da carga tumoral e redução de massa tumoral. A literatura mostra que o treinamento físico é capaz de modular a resposta imune antitumoral em pacientes com câncer, aumentando a susceptibilidade do tumor ao sistema imunológico. A imunoterapia representa um dos pilares de tratamento do câncer, porém ainda não abrange todos os tipos de tumores, indicando a especificidade de diversos mecanismos imune-regulatórios. O microambiente tumoral é hostil ao funcionamento dos linfócitos T, sendo que a hipóxia atua inibindo sua eficácia antitumoral. Entretanto, o exercício físico é capaz de modular significantemente a função vascular através do sistema cardiovascular, tornando biologicamente plausível sua ação na fisiologia de tumores sólidos. Portanto, o objetivo geral deste trabalho consiste em entender se o efeito do treinamento físico poderia levar a regulação da expressão gênica no microambiente tumoral culminando no aumento da efetividade da resposta imune antitumoral através da sinergia entre a modulação da resposta imunológica induzida por células dendríticas e a normalização da vasculatura do microambiente tumoral em pacientes com câncer de estômago e colorretalMillions of people are diagnosed with cancer every year, of which more than half do not survive. The second and third most common types are colon and stomach. In the last decade, research efforts regarding the role of the immune system in the eradication of malignant cells have been significantly reinforced by major discoveries such as T cells, which recognize, regulate and eradicate cancer cells, representing an important advance in the treatment of cancer. cancer. Dendritic cells are constantly monitoring the environment and when activated by the encounter of microorganisms or other patterns of tissue damage, they have a stimulating role to a T cell response, extremely necessary for the induction of the atitumoral immune response. Observational studies indicate that practice of post-diagnostic cancer exercise is associated with risk reductions of recurrence and specific mortality (as well as general mortality) in patients with non-metastatic, prostate and colorectal breast cancer. Physical exercise is able to reduce systemic inflammation by decreasing inflammatory plasma cytokines and in peripheral tissues and in parallel, acting in decreasing the tumor burden and reducing tumor mass. The literature shows that physical training is able to modulate the antitumor immune response in cancer patients by increasing the tumor\'s susceptibility to the immune system. Immunotherapy represents one of the pillars of cancer treatment, but it does not yet cover all types of tumors, indicating the existence of several immune-regulatory mechanisms. The tumor microenvironment is hostile to the functioning of T lymphocytes, and hypoxia acts by inhibiting its antitumor efficacy, however, physical exercise can significantly modulate vascular function through the cardiovascular system, it seems to be biologically plausible as a promising strategy to modulate the physiology of solid tumors. Therefore, the general objective of this work is to understand if physical training could lead to the regulation of gene expression in the tumor microenvironment, leading to an increase in antitumor immune response effectiveness throughout synergy between immune response modulation induced by dendritic cells and the vasculature normalization of the tumor microenvironment in stomach and colorectal cancer patientsBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPSeelaender, Marilia Cerqueira LeiteGonçalves, Renata de Castro2022-09-21info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5177/tde-01022023-090414/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-08-22T19:50:03Zoai:teses.usp.br:tde-01022023-090414Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-08-22T19:50:03Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Sabe-se que dezenas de milhões de pessoas são diagnosticadas com câncer todos os anos, dentre as quais mais da metade não sobrevive. O segundo e terceiro tipos mais comuns de câncer são cólon e estômago. Na última década, os esforços de pesquisa com relação ao papel do sistema imunológico na erradicação de células malignas foram significativamente reforçados por grandes descobertas por exemplo do papel das células T, capazes de reconhecer, regular e erradicar as células cancerosa, representando um avanço importante no tratamento do câncer. As células dendríticas estão constantemente monitorando o ambiente e ao serem ativadas pelo encontro de microrganismo ou outros padrões de dano tecidual, tendo um papel estimulador para a indução da resposta imune atitumoral. Estudos observacionais indicam que, em geral, a prática de exercício pós-diagnóstico de câncer está associada a reduções no risco de recorrência e mortalidade específica, bem como mortalidade geral, em pacientes com câncer de mama não metastático, próstata e colorretal. O exercício físico é capaz de reduzir a inflamação sistêmica através diminuição de citocinas inflamatórias plasmáticas. E em tecidos periféricos e em paralelo o exercício pode atuar na diminuição da carga tumoral e redução de massa tumoral. A literatura mostra que o treinamento físico é capaz de modular a resposta imune antitumoral em pacientes com câncer, aumentando a susceptibilidade do tumor ao sistema imunológico. A imunoterapia representa um dos pilares de tratamento do câncer, porém ainda não abrange todos os tipos de tumores, indicando a especificidade de diversos mecanismos imune-regulatórios. O microambiente tumoral é hostil ao funcionamento dos linfócitos T, sendo que a hipóxia atua inibindo sua eficácia antitumoral. Entretanto, o exercício físico é capaz de modular significantemente a função vascular através do sistema cardiovascular, tornando biologicamente plausível sua ação na fisiologia de tumores sólidos. Portanto, o objetivo geral deste trabalho consiste em entender se o efeito do treinamento físico poderia levar a regulação da expressão gênica no microambiente tumoral culminando no aumento da efetividade da resposta imune antitumoral através da sinergia entre a modulação da resposta imunológica induzida por células dendríticas e a normalização da vasculatura do microambiente tumoral em pacientes com câncer de estômago e colorretal |
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