Proposta de um modelo híbrido de potencialização pós-ativação para melhora do desempenho de nadadores velocistas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/109/109131/tde-27032019-100417/ |
Resumo: | Tradicionalmente na natação, os protocolos de aquecimento são aplicados em elevado volume e intensidade moderada. Entretanto, evidências demonstram que a utilização de esforços com elevada intensidade, principalmente exercícios que envolvem o desenvolvimento de força, podem trazer algum benefício ao nadador, efeito reconhecido como potencialização pós-ativação (PPA). Com isso, o objetivo do presente estudo foi propor um modelo híbrido para a PPA a fim de melhorar o desempenho na natação e verificar as respostas neuromusculares e parâmetros mecânicos em relação à PPA. Para isso, 13 nadadores realizaram quatro protocolos de PPA seguidos por um desempenho máximo de 50m. No primeiro protocolo (P1) os participantes realizaram um aquecimento convencional. No segundo protocolo (P2), os nadadores foram submetidos a exercício de \"afundo\", no terceiro (P3) realizaram esforços na barra fixa e saltos sobre o caixote e no quarto protocolo (P4), os nadadores foram submetidos ao protocolo híbrido, constituído pelos exercícios tanto do segundo como do terceiro protocolo. Os protocolos de PPA não apresentaram efeito sobre o aquecimento convencional. Porém, o P2 (27,01 ± 1,25 s) foi o que manteve o mesmo desempenho do P1 (27,01 ± 1,18 s) e apresentou melhoras nos parâmetros mecânicos da saída do bloco em relação aos outros protocolos. Ainda, o tempo de virada também apresentou efeito positivo, principalmente no P3 (3,12 ± 0,28 s) o que sinaliza a melhora dessa variável em todos os protocolos. Os valores de força pico (300,95 ± 53,11 N) e força média (258,04 ± 51,89 N) para os membros superiores apresentaram uma possível chance positiva de aumento somente no intervalo individual do P4 e para membros inferiores todos os protocolos apresentaram um possível efeito positivo na porcentagem de ativação voluntária em relação ao aquecimento convencional. Pode-se concluir que os protocolos propostos não foram eficientes para melhora do desempenho nos 50m nado crawl em relação ao modelo convencional. |
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Proposta de um modelo híbrido de potencialização pós-ativação para melhora do desempenho de nadadores velocistasProposition of a hybrid model of postactivation potentiation to improve the performance of sprinter swimmersBiomecânicaBiomechanicsCiência do EsporteFadiga MuscularFisiologiaMuscular FatigueNataçãoPhysiologySports ScienceSwimmingTradicionalmente na natação, os protocolos de aquecimento são aplicados em elevado volume e intensidade moderada. Entretanto, evidências demonstram que a utilização de esforços com elevada intensidade, principalmente exercícios que envolvem o desenvolvimento de força, podem trazer algum benefício ao nadador, efeito reconhecido como potencialização pós-ativação (PPA). Com isso, o objetivo do presente estudo foi propor um modelo híbrido para a PPA a fim de melhorar o desempenho na natação e verificar as respostas neuromusculares e parâmetros mecânicos em relação à PPA. Para isso, 13 nadadores realizaram quatro protocolos de PPA seguidos por um desempenho máximo de 50m. No primeiro protocolo (P1) os participantes realizaram um aquecimento convencional. No segundo protocolo (P2), os nadadores foram submetidos a exercício de \"afundo\", no terceiro (P3) realizaram esforços na barra fixa e saltos sobre o caixote e no quarto protocolo (P4), os nadadores foram submetidos ao protocolo híbrido, constituído pelos exercícios tanto do segundo como do terceiro protocolo. Os protocolos de PPA não apresentaram efeito sobre o aquecimento convencional. Porém, o P2 (27,01 ± 1,25 s) foi o que manteve o mesmo desempenho do P1 (27,01 ± 1,18 s) e apresentou melhoras nos parâmetros mecânicos da saída do bloco em relação aos outros protocolos. Ainda, o tempo de virada também apresentou efeito positivo, principalmente no P3 (3,12 ± 0,28 s) o que sinaliza a melhora dessa variável em todos os protocolos. Os valores de força pico (300,95 ± 53,11 N) e força média (258,04 ± 51,89 N) para os membros superiores apresentaram uma possível chance positiva de aumento somente no intervalo individual do P4 e para membros inferiores todos os protocolos apresentaram um possível efeito positivo na porcentagem de ativação voluntária em relação ao aquecimento convencional. Pode-se concluir que os protocolos propostos não foram eficientes para melhora do desempenho nos 50m nado crawl em relação ao modelo convencional.Traditionally in swimming the warm-up protocols are applying in a high volume and moderate intensity. However, evidences show that the utilization of efforts with high intensity, mainly with trainings that involves the force development, can bring some benefit to the swimmer, effect known as post-activation potentiation (PAP). Thereby, the objective of the present study was to propose a hybrid model for PAP in order to improves swimming performance and verify neuromuscular responses and mechanical parameters in relation to PAP. For this, 13 swimmers performed four PAP protocols followed by a maximum performance of 50m. In the first protocol (P1) the participants performed a conventional warm-up. In the second protocol (P2) the swimmers of submitted to lunge exercise, in the third (P3) they made efforts in the pull-up and box jumps on the and, in the fourth protocol (P4), the swimmers were submitted to the hybrid model, using the second and the third protocol exercises. The PAP protocols had no effect on standard warm-up. However, the P2 (27,01 ± 1,25 s) was the one that maintained the same performance of P1 (27,01 ± 1,18 s) and presented improvements in the mechanical parameters of the block exit in relation to the other protocols. Still, the turn time also had a positive effect, mainly in P3 (3,12 ± 0,28 s) which shows the improvement of this variable in all protocols. The values of peak strength (258,04 ± 51,89 N) for the upper limbs showed a possible positive chance of increase only in the individual P4 interval and for all lower limbs of voluntary activation in relation to standard warming up. In conclusion, the proposed protocols were not efficient for performance improvement at 50-m free swim compared to the standard model.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPPapoti, MarceloArruda, Tarine Botta de2019-02-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/109/109131/tde-27032019-100417/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2019-06-07T18:08:31Zoai:teses.usp.br:tde-27032019-100417Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212019-06-07T18:08:31Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Tradicionalmente na natação, os protocolos de aquecimento são aplicados em elevado volume e intensidade moderada. Entretanto, evidências demonstram que a utilização de esforços com elevada intensidade, principalmente exercícios que envolvem o desenvolvimento de força, podem trazer algum benefício ao nadador, efeito reconhecido como potencialização pós-ativação (PPA). Com isso, o objetivo do presente estudo foi propor um modelo híbrido para a PPA a fim de melhorar o desempenho na natação e verificar as respostas neuromusculares e parâmetros mecânicos em relação à PPA. Para isso, 13 nadadores realizaram quatro protocolos de PPA seguidos por um desempenho máximo de 50m. No primeiro protocolo (P1) os participantes realizaram um aquecimento convencional. No segundo protocolo (P2), os nadadores foram submetidos a exercício de \"afundo\", no terceiro (P3) realizaram esforços na barra fixa e saltos sobre o caixote e no quarto protocolo (P4), os nadadores foram submetidos ao protocolo híbrido, constituído pelos exercícios tanto do segundo como do terceiro protocolo. Os protocolos de PPA não apresentaram efeito sobre o aquecimento convencional. Porém, o P2 (27,01 ± 1,25 s) foi o que manteve o mesmo desempenho do P1 (27,01 ± 1,18 s) e apresentou melhoras nos parâmetros mecânicos da saída do bloco em relação aos outros protocolos. Ainda, o tempo de virada também apresentou efeito positivo, principalmente no P3 (3,12 ± 0,28 s) o que sinaliza a melhora dessa variável em todos os protocolos. Os valores de força pico (300,95 ± 53,11 N) e força média (258,04 ± 51,89 N) para os membros superiores apresentaram uma possível chance positiva de aumento somente no intervalo individual do P4 e para membros inferiores todos os protocolos apresentaram um possível efeito positivo na porcentagem de ativação voluntária em relação ao aquecimento convencional. Pode-se concluir que os protocolos propostos não foram eficientes para melhora do desempenho nos 50m nado crawl em relação ao modelo convencional. |
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