Alterações morfológicas e comportamentais em gerbilos isquêmicos induzidas pela exposição à nicotina e treino de marcha forçada contínua em esteira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kitabatake, Takae Tamy
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-06012017-161424/
Resumo: Este trabalho visa avançar o conhecimento sobre a interferência da nicotina no protocolo de treino forçado em gerbilos isquêmicos. Utilizamos 110 Gerbilos, distribuídos em 11 grupos. Grupo controle com animais ingênuos (C), falso operado (S) e isquêmicos (I). Grupos nicotina (CN, SN, SNE, IN e INE) e salina (CS, SS, IS) com ou sem treinamento. Os animais receberam uma injeção de 2mg/kg de nicotina ou salina durante 9 dias. Utilizamos uma esteira motorizada (treino contínuo, 5 dias, 5m/min por 15 minutos), um monitor de atividades e o Rota Rod. Os resultados foram analisados por uma ANOVA e pós teste de Holm-Sidak, p<0,05. Observamos aumento de apresentação de todos comportamentos no monitor de atividades, o CN maior do que os C, S, SS, SNE e INE, o SN maior do que o SNE, o I maior do que os C, S, SS, SNE, IS, INE e ainda, o IN maior do que os C, S, SS, SNE, IS e INE (cruzamento, F10,93 = 2,97), (distância, F10,93 = 2,79), (velocidade, F10,93 = 2,79) e (atividade, F10,93 = 2,81). No Rota Rod o CN apresentou maior tempo de permanência com relação aos outros grupos exceto SNE, já o SNE, em relação aos CS, S, SN, I, IN e o I menor tempo de permanência do que o C e INE (F10,93 = 3,35). Nos grupos I e IS observamos menor densidade de neurônios no hipocampo (F6,42 = 31,02), córtex motor M1 (F6,42 = 4,01) e estriado (F6,42 = 23,33). A nicotina não interferiu com a melhora do comportamento dos animais isquêmicos.
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