Quantificação de parâmetros monocíclicos relacionada a epidemias no sistema Uromyces appendiculatis - feijoeiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1994 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20191220-121858/ |
Resumo: | Foram realizados experimentos sob condições controladas de câmara-de-crescimento a casa-de-vegetação, além de ensaios de campo, com o objetivo de obter dados para a implementação de um modelo de simulação de epidemias da ferrugem do feijoeiro (Uromyces appendiculatus). Os parâmetros monocíclicos, freqüência de infecção e período latente, foram quantificados sob temperaturas de 9, 11, 13, 15 e 27°C. As temperaturas de 5, 7 e 29°C também foram testadas, mas não houve desenvolvimento de sintomas sob estas condições. Plantas inoculadas com o patógeno foram também submetidas por diferentes períodos, que variam também de uma hora a uma semana, a temperaturas acima de 29°C e a 7°C, permanecendo o restante do tempo sob condições favoráveis à doença. Os dados foram analisados separadamente e em conjunto com os presentes na literatura para temperaturas de 17, 21 e 25°C, e ajustaram -se à função beta, ocorrendo a maior freqüência de infecção ao redor de 15°C, e o menor período latente na faixa de 22-24° C. O efeito de quatro períodos de molhamento( 6, 12, 18 e 24 horas) foi estudado em três temperaturas (9, 12 e 15°C). A freqüência de infecção aumentou com o aumento do número de horas de molhamento, sendo o número máximo de pústulas por folíolo alcançado com 20 horas de água livre sobre a folha. O efeito conjunto de temperatura e umidade resultou em superfície resposta descrita pela função Beta-Richards. A linhagem Rosinha G-2 / C-21 foi mais suscetível à ferrugem (maior freqüência de infecção e menor período latente) quando comparada à linhagem Carioca/C-224. Folhas trifolioladas foram mais suscetíveis que as folhas primárias. Para um mesmo nível de freqüência de infecção, faixas mais amplas de temperatura e umidade responsáveis pelo mesmo foram encontradas para a linhagem de Rosinha do que para a de Carioca. O desenvolvimento da doença e as condições de temperatura e umidade foram acompanhados em cinco experimentos de campo (junho e outubro/89, e junho de 1990, 1991 e 1992), a fim de relaciona-los com os dados obtidos sob condições controladas. O desenvolvimento da ferrugem foi maior a linhagem Rosinha do que Carioca também em condições naturais de infecção. A temperatura e o número de horas de orvalho foram determinantes da quantidade de doença, sendo o inóculo disponível. |
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Quantificação de parâmetros monocíclicos relacionada a epidemias no sistema Uromyces appendiculatis - feijoeiroQuantification of monocyclic parameters in relation to epidemics in Uromyces appendiculatus bean systemFEIJÃOFERRUGEMFUNGOS FITOPATOGÊNICOSMODELOS EPIDEMIOLOGICOSSIMULAÇÃOTEMPERATURAUMIDADEForam realizados experimentos sob condições controladas de câmara-de-crescimento a casa-de-vegetação, além de ensaios de campo, com o objetivo de obter dados para a implementação de um modelo de simulação de epidemias da ferrugem do feijoeiro (Uromyces appendiculatus). Os parâmetros monocíclicos, freqüência de infecção e período latente, foram quantificados sob temperaturas de 9, 11, 13, 15 e 27°C. As temperaturas de 5, 7 e 29°C também foram testadas, mas não houve desenvolvimento de sintomas sob estas condições. Plantas inoculadas com o patógeno foram também submetidas por diferentes períodos, que variam também de uma hora a uma semana, a temperaturas acima de 29°C e a 7°C, permanecendo o restante do tempo sob condições favoráveis à doença. Os dados foram analisados separadamente e em conjunto com os presentes na literatura para temperaturas de 17, 21 e 25°C, e ajustaram -se à função beta, ocorrendo a maior freqüência de infecção ao redor de 15°C, e o menor período latente na faixa de 22-24° C. O efeito de quatro períodos de molhamento( 6, 12, 18 e 24 horas) foi estudado em três temperaturas (9, 12 e 15°C). A freqüência de infecção aumentou com o aumento do número de horas de molhamento, sendo o número máximo de pústulas por folíolo alcançado com 20 horas de água livre sobre a folha. O efeito conjunto de temperatura e umidade resultou em superfície resposta descrita pela função Beta-Richards. A linhagem Rosinha G-2 / C-21 foi mais suscetível à ferrugem (maior freqüência de infecção e menor período latente) quando comparada à linhagem Carioca/C-224. Folhas trifolioladas foram mais suscetíveis que as folhas primárias. Para um mesmo nível de freqüência de infecção, faixas mais amplas de temperatura e umidade responsáveis pelo mesmo foram encontradas para a linhagem de Rosinha do que para a de Carioca. O desenvolvimento da doença e as condições de temperatura e umidade foram acompanhados em cinco experimentos de campo (junho e outubro/89, e junho de 1990, 1991 e 1992), a fim de relaciona-los com os dados obtidos sob condições controladas. O desenvolvimento da ferrugem foi maior a linhagem Rosinha do que Carioca também em condições naturais de infecção. A temperatura e o número de horas de orvalho foram determinantes da quantidade de doença, sendo o inóculo disponível.Growth room, greenhouse and field trials were carried out for implementation of a simulation model of the bean rust (Uromyces appendiculatus) epidemics. Monocyclic parameters, infection frequency and latent period were quantified under the temperatures of 9, 11, 13, 15 and 27°C. Temperatures of 5, 7 and 29°C were also tested, but no disease symptoms developed under these temperatures. Inoculated plants were also submitted to temperatures above 29°C and 7°C, for periods ranging from one hour to one week, prior to incubation under conditions favorable to the disease. Data were analysed separately or together ranging from 17 to 25°C. They fit the β function, the highest frequency of infection being around 15°C and the smallest latent period falling within the 22 -24°C range. Four wetness periods (6, 12,18 and 24 hours) were studied in combination with three temperatures (9, 12 and 15°C). The infection frequency increased with the duration of the leaf wetness period, the highest number of pustules per leaflet being reached with a period of 20 hours of wetness. The combined effects of temperature and dew resulted in a surface response described by the β Richards function. A Rosinha line was more susceptible when compared to a Carioca one (higher infection frequency and shorter latent period). Trifoliolate leaves were more susceptible than primary leaves. For a same level of infection frequency, wider ranges of temperature and dew responsible for it were found for the Rosinha line than for the Carioca one. Disease progress was followed under field conditions in five crops (june and october/89, june 1990, 1991 and 1992) and related to temperature and dew conditions and compared with the data obtained under controlled conditions. Rust development was also higher on the Rosinha line than on the Carioca one. The climatic factors were also correlated with the amount of disease, provided that the inoculum was available.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPFilho, Armando BergaminBacchi, Lilian Maria Arruda1994-02-21info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20191220-121858/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2019-12-21T01:03:01Zoai:teses.usp.br:tde-20191220-121858Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212019-12-21T01:03:01Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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