Termoterapia solar de tubérculos de batatinha, no controle de Meloidogyne incognita e Meloidogyne javanica espécies ocorrentes na Paraíba
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1979 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20220207-191127/ |
Resumo: | Através de um levantamento nematológico de espécies parasitas associadas a tubérculos e rizosfera de plantas de batatinha (Solanum tuberosum L.), em cinco municípios produtores do Estado da Paraíba, foram identificados os seguintes nematóides: Criconemoides sp., Ditylenchus dipsaci, Helicotylenchus dihystera, Helicotylenchus sp., Meloidogyne incognita, Meloidogyne javanica, Meloidogyne sp. (larva), Peltamigratus ibiboca, Pratylenchus brachyurus, Rotylenchulus reniformis, Rotylenchulus sp., Trichodorus sp. e Xiphinema sp. As espécies causadoras de galhas, Meloidogyne incognita e Meloidogyne javanica, contribuem marcadamente à economia do lavrador, pois os tubérculos colhidos não chegam ao mercado consumidor devido à extrema deformação (pipocas) que apresentam, culminando em graves perdas. A espécie Peltamigratus ibiboca foi recentemente descrita. Ditylenchus dipsaci é agora assinalada pela primeira vez no Brasil. Estudou-se o método da termoterapia solar para controlar os nematóides das galhas (Meloidogyne incognita e M. javanica) infestando tubérculos. Tubérculos sementes da variedade "Delta Alemão" foram expostos ao sol em sacos pretos de polietileno, num total de cinco tratamentos: T1 (temperaturas variando entre 55-44°C); T2, (48-40°C); T3 (52-40°C); T4 (58-43°C); e T5 (58-44°C). Todos os tratamentos foram eficientes no controle dos nematóides. O melhor tratamento foi T1, em que se eliminaram 100% dos nematóides e 90% dos tubérculos permaneceram viáveis. Estes resultados indicam a grande potencialidade do método, para ser empregado como prática no controle dos nematóides das galhas em batatinha. |
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