Mutantes de Rhizobium japonicum (Kirchner) Buchanan, resistentes a estreptomicina e sua infecciosidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Maria de Fátima
Data de Publicação: 1975
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20240301-150740/
Resumo: Utilizando--se a estirpe CB - 1809 de Rhizobium japonicum foram isolados mutantes resistentes a estreptomicina com o propósito de estudar o comportamento dos mesmos comparativamente a estirpe sensível original. Determinou-se a curva de sobrevivência da estirpe original frente a estreptomicina resultando que o modelo de resistência seguido foi o de “um só passo”, encontrando-se a CMI em torno de 10 - 16 mcg/ml de estreptomicina. Foram obtidas curvas de crescimento das linhagens sensível e resistentes a estreptomicina e através delas calculadas as taxas de crescimento das mesmas. O tempo de geração variou de 5 horas a 12 horas, havendo diminuição na taxa de crescimento dos mutantes resistentes. Crescimento em mistura de linhagens original e mutante resistente a estreptomicina mostrou que a porcentagem de mutantes caiu de 20.26% no início do cultivo para 7,47% ao final de 120 horas de cultivo. O valor da Meia Vida relativa (MVr) no caso foi de 77 horas. Inoculação de soja. em experimento de casa de vegetação, revelou que os mutantes perderam a capacidade de nodular, enquanto a estirpe original apresentou eficiência em fixar nitrogênio de ordem de 70% em relação as plantas adubadas com nitrogênio. A atividade da nitrogenase, medida em cromatógrafo de gás, foi em t orno de 35 mcMoles de N2 fixado/hora/vaso. Hipóteses para explicar a perda da capacidade nodulatória pelos mutantes resistentes, são discutidas.
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