Contribuição para o estudo de adubação verde dos canaviais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cardoso, Eno de Miranda
Data de Publicação: 1956
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-144654/
Resumo: Estudou-se neste trabalho diversos problemas relacionados com adubação verde dos canaviais. Os experimentos foram conduzidos em terras da Usina Monte Alegre, no município de Piracicaba, Estado de São Paulo, em solos pertencentes a série Corumbataí-Permiano, de acordo com o mapa agro-geologico do Estado, da Secção de Agrogeologia do Instituto Agronômico de Campinas. Partindo-se do princípio que os solos da região necessitam contínuo abastecimento de matéria orgânica para manterem alto o nível de produtividade (denominador comum, aliás, dos solos de clima tropical e sub-tropical úmidos) procurou-se incorporá-la com a adubação verde e medir os benefícios pela produção de cana e açúcar provável, como pratica mais fácil e talvez mais econômica. O emprego do chamado “adubo composto” foi antes tentado na mesma Usina, mas encontrou-se serias dificuldades no manuseio e distribuição do mesmo no campo de plantio. O problema do abastecimento de matéria orgânica para os solos da região e da cultura em estudo, agravou-se nos últimos anos, pois, com a queima dos canaviais para o corte, tem-se perdido a “palhaça” que até então era incorporada. Estabeleceu-se um programa de trabalho (1.2.) que constou em plantar diversas espécies de leguminosas e escolher as mais produtivas em matéria verde, mais fáceis de incorporar ao solo e as capazes de promover maior produção de cana-de-açúcar quando incorporadas como adubos verdes. Para evitar a perda de um ano agrícola, as espécies para adubação verde deviam ocupar o solo no período outubro-janeiro, que na lavoura canavieira fica desocupado. Convencionou-se chamar a esta pratica de “adubação verde rápida”. Discutiu-se com base na literatura consultada (1.4.) os problemas gerais da adubação verde e os resultados controvertidos a que chegaram diversos autores. Foram testadas 120 espécies e variedades de vinte o quatro gêneros da Família Leguminosae, das quais foram consideradas melhores as seguintes: Crotalaria juncea, Stizelebium aterrimum (Mucuna preta), Stizolobium sp (Mucuna Sumerset), Dolichos lablab e Cajanus cajan (Guandú). Neste capitulo (2) foram considerados também alguns problemas pertinentes ao cultivo das leguminosas como a presença de sementes impermeáveis ou “duras” (“hard seed”), a ocorrência de pragas e moléstias, inclusive de algumas moléstias de carência, a resistência as geadas de algumas espécies, a facilidade para fenação, possibilidade para a colheita mecânica das sementes e, para o caso da Crotalaria juncea, a produção de sementes em função da época de plantio. A produção de matéria verde, assim como a análise estatística dos sete experimentos de campo, acha-se resumida na página 52 (3.10.). Os benefícios da adubação verde foram medidos pela produção da cana-de-açúcar e açúcar provável em cinco experimentos de campo, distribuídos de tal modo pela área em estudo que cada um representasse o tipo médio de solo de uma grande região (4). Escolheu-se como delineamento experimental para os experimentos, o quadrado latino em virtude da reconhecida heterogeneidade dos solos. A incorporação ao solo dos adubos verdes não afetou a germinação mudas de cana, mesmo quando o plantio da gramínea foi feito uma semana depois d’aquela operação. Para os experimentos de cana empregou-se, a adubação mineral com formula completa (NPK % igual a 4,5 13,1 8,0) na base de 800 kg/ha. Para um único experimento (o nono), fez-se também adubação das socas, depois do primeiro corte, na base de 650 kg/ha, com a mesma formula. As variedades de cana utilizadas foram as seguintes: Oitavo experimento CP 34-120, nono experimento e décimo Co 290 e décimo primeiro e décimo segundo Co 419. Não foi observado nenhum incidente que afetasse os tratamentos individualmente. A ocorrência de uma praga, a broca da cana (Diatraea saccharalis) e das moléstias comuns, como a “escaldadura” das folhas e o mosaico, para as variedades susceptíveis, foi observada em carácter normal. Em dois experimentos (oitavo e décimo segundo) constatou-se sintomas visuais de carência de manganês, afetando não só o campo experimental nas toda a área em estudo. No oitavo e nono experimentos, foram feitos três cortes na cana, nos demais apenas um, todos analisados estatisticamente. No nono, utilizou-se apenas uma espécie, a Crotalaria juncea, tendo-se combinado os tratamentos com aplicação de corretivo calcáreo, divisão do adubo mineral entre a leguminosa e cana e, adubação mineral das soqueiras, depois do primeiro corte. Amostras de cana foram analisadas para determinação do açúcar provável pela formula de Winter e Carp e os resultados analisados estatisticamente; no oitavo e nono experimentos para os três cortes e nos demais para o único corte feito (com exceção do décimo segundo). Para a produção de cana e açúcar provável, do primeiro corte, os resultados acham-se resumidos no da página seguintes. Para-o segundo corte a adubação verde foi significativa apenas no nono experimento, tanto para a produção de cana como para a de açúcar provável. Para o terceiro corte não se observou mais significância para a adubação verde, fato que não se deve estranhar, pois é comum também à adubação mineral. A aplicação de corretivo calcáreo foi significativa em todos os cortes, para a produção de cana e apenas no terceiro corte para a de açúcar provável. Não se observou interação significativa entre a adubação verde e a aplicação de corretivo calcáreo. (Descrito na Dissertação). Em resumo, as conclusões do presente trabalho foram as seguintes: A “adubação verde rápida” é uma prática indicada para a lavoura canavieira porque: 1) Não implica na perda de um ano agrícola. 2) Não interfere na germinação das mudas de cana. 3) Seu custo é relativamente baixo. 4) Promove um aumento significativo na produção de cana e na do açúcar provável, nos dois primeiros cortes. 5) Protege o solo contra a erosão e evita a multiplicação de ervas más. 6) Possibilita o aproveitamento da matéria verde para outros fins, forrageiro e industriais.
id USP_a3dd2ea83619c3a909afe3040f3153a7
oai_identifier_str oai:teses.usp.br:tde-20240301-144654
network_acronym_str USP
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository_id_str 2721
spelling Contribuição para o estudo de adubação verde dos canaviaisADUBAÇÃOADUBO VERDECANA-DE-AÇÚCARCANAVIAISEstudou-se neste trabalho diversos problemas relacionados com adubação verde dos canaviais. Os experimentos foram conduzidos em terras da Usina Monte Alegre, no município de Piracicaba, Estado de São Paulo, em solos pertencentes a série Corumbataí-Permiano, de acordo com o mapa agro-geologico do Estado, da Secção de Agrogeologia do Instituto Agronômico de Campinas. Partindo-se do princípio que os solos da região necessitam contínuo abastecimento de matéria orgânica para manterem alto o nível de produtividade (denominador comum, aliás, dos solos de clima tropical e sub-tropical úmidos) procurou-se incorporá-la com a adubação verde e medir os benefícios pela produção de cana e açúcar provável, como pratica mais fácil e talvez mais econômica. O emprego do chamado “adubo composto” foi antes tentado na mesma Usina, mas encontrou-se serias dificuldades no manuseio e distribuição do mesmo no campo de plantio. O problema do abastecimento de matéria orgânica para os solos da região e da cultura em estudo, agravou-se nos últimos anos, pois, com a queima dos canaviais para o corte, tem-se perdido a “palhaça” que até então era incorporada. Estabeleceu-se um programa de trabalho (1.2.) que constou em plantar diversas espécies de leguminosas e escolher as mais produtivas em matéria verde, mais fáceis de incorporar ao solo e as capazes de promover maior produção de cana-de-açúcar quando incorporadas como adubos verdes. Para evitar a perda de um ano agrícola, as espécies para adubação verde deviam ocupar o solo no período outubro-janeiro, que na lavoura canavieira fica desocupado. Convencionou-se chamar a esta pratica de “adubação verde rápida”. Discutiu-se com base na literatura consultada (1.4.) os problemas gerais da adubação verde e os resultados controvertidos a que chegaram diversos autores. Foram testadas 120 espécies e variedades de vinte o quatro gêneros da Família Leguminosae, das quais foram consideradas melhores as seguintes: Crotalaria juncea, Stizelebium aterrimum (Mucuna preta), Stizolobium sp (Mucuna Sumerset), Dolichos lablab e Cajanus cajan (Guandú). Neste capitulo (2) foram considerados também alguns problemas pertinentes ao cultivo das leguminosas como a presença de sementes impermeáveis ou “duras” (“hard seed”), a ocorrência de pragas e moléstias, inclusive de algumas moléstias de carência, a resistência as geadas de algumas espécies, a facilidade para fenação, possibilidade para a colheita mecânica das sementes e, para o caso da Crotalaria juncea, a produção de sementes em função da época de plantio. A produção de matéria verde, assim como a análise estatística dos sete experimentos de campo, acha-se resumida na página 52 (3.10.). Os benefícios da adubação verde foram medidos pela produção da cana-de-açúcar e açúcar provável em cinco experimentos de campo, distribuídos de tal modo pela área em estudo que cada um representasse o tipo médio de solo de uma grande região (4). Escolheu-se como delineamento experimental para os experimentos, o quadrado latino em virtude da reconhecida heterogeneidade dos solos. A incorporação ao solo dos adubos verdes não afetou a germinação mudas de cana, mesmo quando o plantio da gramínea foi feito uma semana depois d’aquela operação. Para os experimentos de cana empregou-se, a adubação mineral com formula completa (NPK % igual a 4,5 13,1 8,0) na base de 800 kg/ha. Para um único experimento (o nono), fez-se também adubação das socas, depois do primeiro corte, na base de 650 kg/ha, com a mesma formula. As variedades de cana utilizadas foram as seguintes: Oitavo experimento CP 34-120, nono experimento e décimo Co 290 e décimo primeiro e décimo segundo Co 419. Não foi observado nenhum incidente que afetasse os tratamentos individualmente. A ocorrência de uma praga, a broca da cana (Diatraea saccharalis) e das moléstias comuns, como a “escaldadura” das folhas e o mosaico, para as variedades susceptíveis, foi observada em carácter normal. Em dois experimentos (oitavo e décimo segundo) constatou-se sintomas visuais de carência de manganês, afetando não só o campo experimental nas toda a área em estudo. No oitavo e nono experimentos, foram feitos três cortes na cana, nos demais apenas um, todos analisados estatisticamente. No nono, utilizou-se apenas uma espécie, a Crotalaria juncea, tendo-se combinado os tratamentos com aplicação de corretivo calcáreo, divisão do adubo mineral entre a leguminosa e cana e, adubação mineral das soqueiras, depois do primeiro corte. Amostras de cana foram analisadas para determinação do açúcar provável pela formula de Winter e Carp e os resultados analisados estatisticamente; no oitavo e nono experimentos para os três cortes e nos demais para o único corte feito (com exceção do décimo segundo). Para a produção de cana e açúcar provável, do primeiro corte, os resultados acham-se resumidos no da página seguintes. Para-o segundo corte a adubação verde foi significativa apenas no nono experimento, tanto para a produção de cana como para a de açúcar provável. Para o terceiro corte não se observou mais significância para a adubação verde, fato que não se deve estranhar, pois é comum também à adubação mineral. A aplicação de corretivo calcáreo foi significativa em todos os cortes, para a produção de cana e apenas no terceiro corte para a de açúcar provável. Não se observou interação significativa entre a adubação verde e a aplicação de corretivo calcáreo. (Descrito na Dissertação). Em resumo, as conclusões do presente trabalho foram as seguintes: A “adubação verde rápida” é uma prática indicada para a lavoura canavieira porque: 1) Não implica na perda de um ano agrícola. 2) Não interfere na germinação das mudas de cana. 3) Seu custo é relativamente baixo. 4) Promove um aumento significativo na produção de cana e na do açúcar provável, nos dois primeiros cortes. 5) Protege o solo contra a erosão e evita a multiplicação de ervas más. 6) Possibilita o aproveitamento da matéria verde para outros fins, forrageiro e industriais.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP1956-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-144654/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccessCardoso, Eno de Mirandapor2024-08-06T20:23:52Zoai:teses.usp.br:tde-20240301-144654Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-08-06T20:23:52Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Contribuição para o estudo de adubação verde dos canaviais
title Contribuição para o estudo de adubação verde dos canaviais
spellingShingle Contribuição para o estudo de adubação verde dos canaviais
Cardoso, Eno de Miranda
ADUBAÇÃO
ADUBO VERDE
CANA-DE-AÇÚCAR
CANAVIAIS
title_short Contribuição para o estudo de adubação verde dos canaviais
title_full Contribuição para o estudo de adubação verde dos canaviais
title_fullStr Contribuição para o estudo de adubação verde dos canaviais
title_full_unstemmed Contribuição para o estudo de adubação verde dos canaviais
title_sort Contribuição para o estudo de adubação verde dos canaviais
author Cardoso, Eno de Miranda
author_facet Cardoso, Eno de Miranda
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Cardoso, Eno de Miranda
dc.subject.por.fl_str_mv ADUBAÇÃO
ADUBO VERDE
CANA-DE-AÇÚCAR
CANAVIAIS
topic ADUBAÇÃO
ADUBO VERDE
CANA-DE-AÇÚCAR
CANAVIAIS
description Estudou-se neste trabalho diversos problemas relacionados com adubação verde dos canaviais. Os experimentos foram conduzidos em terras da Usina Monte Alegre, no município de Piracicaba, Estado de São Paulo, em solos pertencentes a série Corumbataí-Permiano, de acordo com o mapa agro-geologico do Estado, da Secção de Agrogeologia do Instituto Agronômico de Campinas. Partindo-se do princípio que os solos da região necessitam contínuo abastecimento de matéria orgânica para manterem alto o nível de produtividade (denominador comum, aliás, dos solos de clima tropical e sub-tropical úmidos) procurou-se incorporá-la com a adubação verde e medir os benefícios pela produção de cana e açúcar provável, como pratica mais fácil e talvez mais econômica. O emprego do chamado “adubo composto” foi antes tentado na mesma Usina, mas encontrou-se serias dificuldades no manuseio e distribuição do mesmo no campo de plantio. O problema do abastecimento de matéria orgânica para os solos da região e da cultura em estudo, agravou-se nos últimos anos, pois, com a queima dos canaviais para o corte, tem-se perdido a “palhaça” que até então era incorporada. Estabeleceu-se um programa de trabalho (1.2.) que constou em plantar diversas espécies de leguminosas e escolher as mais produtivas em matéria verde, mais fáceis de incorporar ao solo e as capazes de promover maior produção de cana-de-açúcar quando incorporadas como adubos verdes. Para evitar a perda de um ano agrícola, as espécies para adubação verde deviam ocupar o solo no período outubro-janeiro, que na lavoura canavieira fica desocupado. Convencionou-se chamar a esta pratica de “adubação verde rápida”. Discutiu-se com base na literatura consultada (1.4.) os problemas gerais da adubação verde e os resultados controvertidos a que chegaram diversos autores. Foram testadas 120 espécies e variedades de vinte o quatro gêneros da Família Leguminosae, das quais foram consideradas melhores as seguintes: Crotalaria juncea, Stizelebium aterrimum (Mucuna preta), Stizolobium sp (Mucuna Sumerset), Dolichos lablab e Cajanus cajan (Guandú). Neste capitulo (2) foram considerados também alguns problemas pertinentes ao cultivo das leguminosas como a presença de sementes impermeáveis ou “duras” (“hard seed”), a ocorrência de pragas e moléstias, inclusive de algumas moléstias de carência, a resistência as geadas de algumas espécies, a facilidade para fenação, possibilidade para a colheita mecânica das sementes e, para o caso da Crotalaria juncea, a produção de sementes em função da época de plantio. A produção de matéria verde, assim como a análise estatística dos sete experimentos de campo, acha-se resumida na página 52 (3.10.). Os benefícios da adubação verde foram medidos pela produção da cana-de-açúcar e açúcar provável em cinco experimentos de campo, distribuídos de tal modo pela área em estudo que cada um representasse o tipo médio de solo de uma grande região (4). Escolheu-se como delineamento experimental para os experimentos, o quadrado latino em virtude da reconhecida heterogeneidade dos solos. A incorporação ao solo dos adubos verdes não afetou a germinação mudas de cana, mesmo quando o plantio da gramínea foi feito uma semana depois d’aquela operação. Para os experimentos de cana empregou-se, a adubação mineral com formula completa (NPK % igual a 4,5 13,1 8,0) na base de 800 kg/ha. Para um único experimento (o nono), fez-se também adubação das socas, depois do primeiro corte, na base de 650 kg/ha, com a mesma formula. As variedades de cana utilizadas foram as seguintes: Oitavo experimento CP 34-120, nono experimento e décimo Co 290 e décimo primeiro e décimo segundo Co 419. Não foi observado nenhum incidente que afetasse os tratamentos individualmente. A ocorrência de uma praga, a broca da cana (Diatraea saccharalis) e das moléstias comuns, como a “escaldadura” das folhas e o mosaico, para as variedades susceptíveis, foi observada em carácter normal. Em dois experimentos (oitavo e décimo segundo) constatou-se sintomas visuais de carência de manganês, afetando não só o campo experimental nas toda a área em estudo. No oitavo e nono experimentos, foram feitos três cortes na cana, nos demais apenas um, todos analisados estatisticamente. No nono, utilizou-se apenas uma espécie, a Crotalaria juncea, tendo-se combinado os tratamentos com aplicação de corretivo calcáreo, divisão do adubo mineral entre a leguminosa e cana e, adubação mineral das soqueiras, depois do primeiro corte. Amostras de cana foram analisadas para determinação do açúcar provável pela formula de Winter e Carp e os resultados analisados estatisticamente; no oitavo e nono experimentos para os três cortes e nos demais para o único corte feito (com exceção do décimo segundo). Para a produção de cana e açúcar provável, do primeiro corte, os resultados acham-se resumidos no da página seguintes. Para-o segundo corte a adubação verde foi significativa apenas no nono experimento, tanto para a produção de cana como para a de açúcar provável. Para o terceiro corte não se observou mais significância para a adubação verde, fato que não se deve estranhar, pois é comum também à adubação mineral. A aplicação de corretivo calcáreo foi significativa em todos os cortes, para a produção de cana e apenas no terceiro corte para a de açúcar provável. Não se observou interação significativa entre a adubação verde e a aplicação de corretivo calcáreo. (Descrito na Dissertação). Em resumo, as conclusões do presente trabalho foram as seguintes: A “adubação verde rápida” é uma prática indicada para a lavoura canavieira porque: 1) Não implica na perda de um ano agrícola. 2) Não interfere na germinação das mudas de cana. 3) Seu custo é relativamente baixo. 4) Promove um aumento significativo na produção de cana e na do açúcar provável, nos dois primeiros cortes. 5) Protege o solo contra a erosão e evita a multiplicação de ervas más. 6) Possibilita o aproveitamento da matéria verde para outros fins, forrageiro e industriais.
publishDate 1956
dc.date.none.fl_str_mv 1956-01-01
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-144654/
url https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-144654/
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv
dc.rights.driver.fl_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv
dc.publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
dc.source.none.fl_str_mv
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br
_version_ 1809090944625016832